Essa música nunca saiu da minha cabeça... Era 1991... Tinha acabado de chegar em Londrina...
http://www.youtube.com/watch?v=098dt6-ZLYo
André Arruda Plácido nasceu em Pirajuí (SP) e é cidadão português. Reside em Londrina (PR) onde graduou-se em Relações Públicas e Teologia.Em Bauru (SP) concluiu o curso de Jornalismo. Fez especialização em Comunicação e Liderança em Missões Mundiais pelo Haggai Institute em Cingapura. É professor de comunicação, poeta, radialista, cronista e fotógrafo - http://fotologue.jp/andrearrudaplacido
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
SENSACIONAL!
Disputa de terras na Amazônia leva World Press Photo
Imagem de Luiz Vasconcelos é premiada na categoria 'Notícias Gerais'; crise financeira vence 'Foto do Ano'
AMSTERDÃ - O brasileiro Luiz Vasconcelos foi o vencedor da categoria "Notícias Gerais" do World Press Photo 2009, o maior prêmio do fotojornalismo mundial. A foto premiada foi publicada originalmente no jornal A Crítica, de Manaus (AM), em 10 de março de 2008, e mostra uma mulher indígena enfrentando um batalhão de policiais em uma disputa por terras. O principal prêmio, o de melhor foto do ano, foi para o americano Anthony Suau, com o registro de um momento dramático provocado pela crise econômica nos Estados Unidos.
Segundo a BBC, a imagem, em que um policial faz uma inspeção em uma casa de Cleveland, após os proprietários serem despejados, fez parte de uma reportagem publicada em março de 2008 pela revista Time.
Segundo a BBC, a imagem, em que um policial faz uma inspeção em uma casa de Cleveland, após os proprietários serem despejados, fez parte de uma reportagem publicada em março de 2008 pela revista Time.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
VITRINE
Entrevista no Vitrine, da TV Tarobá, com apresentação da competente e simpática Sara Presoto.
Obrigado pela oportunidade Sara.
http://vitrinerevista.blogspot.com/2009/02/quinta-05022009.html
Obrigado pela oportunidade Sara.
http://vitrinerevista.blogspot.com/2009/02/quinta-05022009.html
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
AO CHICOTE!
Tenho uns 837.426 defeitos e apenas uma ou duas - três? - qualidades. Defeitos todos temos. Um dos meus talvez seja o inconformismo com certas situações. Faz-me mal interiormente. Mas o que vale é consertarmos nossos erros, manias, vícios, defeitos.
Evangélicos “desse país”: como seminarista cheio de defeitos lembro os amados irmãos, de diferentes denominações, de que a Reforma Protestante e a Santa Inquisição foram eventos sem precedentes na História. Milhões queimados nas fogueiras por séculos! Hereges; segundo o catolicismo romano. Mas o fogo infernal acusador foi extinto e hoje ainda podemos proclamar Jesus Cristo como único Mediador e Salvador do homem.
O mesmo Jesus que chicoteia os vendedores do templo de João 2:13 a 22. A razão? Maior festa judaica, a Páscoa, segundo a Lei, era evento obrigatório de ser prestigiado em Jerusalém por todo judeu que morasse em um raio de 30 quilômetros da cidade; apesar de já estavam dispersos pelo mundo. Cerca de dois milhões retornavam às suas famílias para a comemoração.
Como o “cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” ainda não tinha ido à cruz, a Lei determinava que todo homem maior de 19 anos pagasse uma taxa com a moeda local, os siclos, ou os “siclos do santuário”, porque apesar de serem aceitas no comércio local, moedas estrangeiras não eram utilizadas no culto a Deus por serem impuras. Os cambistas trocavam as moedas dos peregrinos. Serviço de utilidade se realizado honestamente. Mas cobravam preços estratosféricos pelo câmbio. Hoje mais de US 200 mil ao ano de lucro! Uau!
Pior: como a Lei exigia animais perfeitos, os inspetores do templo, em conluio com líderes religiosos, classificavam os animais dos fiéis como “doentes” ou “defeituosos”. Isso obrigava a compra dos animais das lojas do templo. Toda essa pilantragem no Pátio dos Gentios; único lugar em que os não-judeus adentravam. Mas se desejassem adorar a Deus ali não poderiam por causa dos negociantes e animais. Jesus mandou o chicote!
Comprei capas de DVD para a empresa. Na loja uma infinidade de artigos religiosos: bíblias, camisetas e uma grande quantidade de CDs e DVDs piratas! Pedi a nota fiscal das capas. A moça “procurou” o talão, mas “não encontrou”. Perguntou para a dona da loja: “Irmã fulana, pode dar nota fiscal das capas de DVD?” “Pode”, respondeu. A moça foi direto ao lugar onde estava o talão fujão e fez a nota. Fiz cara de Maria Madalena e mandei: “Qual a diferença? Por que pode dar nota dessa mercadoria? Das outras não? O diabo da resposta: “As capas que você comprou tiveram entrada e eu posso dar nota. Se fossem CDs não porque são piratas”. Cadê o pessoal da Inquisição?!?
Irmãos evangélicos: na verdade vos lembro de que pirataria é roubo. Crime previsto na lei dos homens e na Lei de Deus. Na verdade, na verdade vos lembro também de que se queremos ter a autoridade de Cristo para mudar o mundo - não com o sofisma ideológico, mas com o poder de Deus -, em primeiro lugar devemos obedecer a Cristo e todas as outras coisas de que precisamos para esse intento - como o poder do Espírito Santo -, nos serão acrescentadas. Livramos pessoas do inferno ou as ajudamos a chegar ao lago de fogo preparado ao diabo e seus anjos? Somos sal e luz ou malditos hereges?
Retorno ao chicote pelos outros 837.425 defeitos. Para não me esquecer da Inquisição que ceifou milhões de vidas. Não piratear a Reforma que mudou o mundo. E tampouco fazer cara de Maria Madalena ao sacrifício de Cristo naquela cruz romana.
Evangélicos “desse país”: como seminarista cheio de defeitos lembro os amados irmãos, de diferentes denominações, de que a Reforma Protestante e a Santa Inquisição foram eventos sem precedentes na História. Milhões queimados nas fogueiras por séculos! Hereges; segundo o catolicismo romano. Mas o fogo infernal acusador foi extinto e hoje ainda podemos proclamar Jesus Cristo como único Mediador e Salvador do homem.
O mesmo Jesus que chicoteia os vendedores do templo de João 2:13 a 22. A razão? Maior festa judaica, a Páscoa, segundo a Lei, era evento obrigatório de ser prestigiado em Jerusalém por todo judeu que morasse em um raio de 30 quilômetros da cidade; apesar de já estavam dispersos pelo mundo. Cerca de dois milhões retornavam às suas famílias para a comemoração.
Como o “cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” ainda não tinha ido à cruz, a Lei determinava que todo homem maior de 19 anos pagasse uma taxa com a moeda local, os siclos, ou os “siclos do santuário”, porque apesar de serem aceitas no comércio local, moedas estrangeiras não eram utilizadas no culto a Deus por serem impuras. Os cambistas trocavam as moedas dos peregrinos. Serviço de utilidade se realizado honestamente. Mas cobravam preços estratosféricos pelo câmbio. Hoje mais de US 200 mil ao ano de lucro! Uau!
Pior: como a Lei exigia animais perfeitos, os inspetores do templo, em conluio com líderes religiosos, classificavam os animais dos fiéis como “doentes” ou “defeituosos”. Isso obrigava a compra dos animais das lojas do templo. Toda essa pilantragem no Pátio dos Gentios; único lugar em que os não-judeus adentravam. Mas se desejassem adorar a Deus ali não poderiam por causa dos negociantes e animais. Jesus mandou o chicote!
Comprei capas de DVD para a empresa. Na loja uma infinidade de artigos religiosos: bíblias, camisetas e uma grande quantidade de CDs e DVDs piratas! Pedi a nota fiscal das capas. A moça “procurou” o talão, mas “não encontrou”. Perguntou para a dona da loja: “Irmã fulana, pode dar nota fiscal das capas de DVD?” “Pode”, respondeu. A moça foi direto ao lugar onde estava o talão fujão e fez a nota. Fiz cara de Maria Madalena e mandei: “Qual a diferença? Por que pode dar nota dessa mercadoria? Das outras não? O diabo da resposta: “As capas que você comprou tiveram entrada e eu posso dar nota. Se fossem CDs não porque são piratas”. Cadê o pessoal da Inquisição?!?
Irmãos evangélicos: na verdade vos lembro de que pirataria é roubo. Crime previsto na lei dos homens e na Lei de Deus. Na verdade, na verdade vos lembro também de que se queremos ter a autoridade de Cristo para mudar o mundo - não com o sofisma ideológico, mas com o poder de Deus -, em primeiro lugar devemos obedecer a Cristo e todas as outras coisas de que precisamos para esse intento - como o poder do Espírito Santo -, nos serão acrescentadas. Livramos pessoas do inferno ou as ajudamos a chegar ao lago de fogo preparado ao diabo e seus anjos? Somos sal e luz ou malditos hereges?
Retorno ao chicote pelos outros 837.425 defeitos. Para não me esquecer da Inquisição que ceifou milhões de vidas. Não piratear a Reforma que mudou o mundo. E tampouco fazer cara de Maria Madalena ao sacrifício de Cristo naquela cruz romana.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
O olho
Estive no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. O “Olho de Niemeyer”. É que o salão principal possui o formato de um olho gigante fitando a capital.
Com 35 mil m² o MON abriga mais de 2.100 peças. No Olho estão 145 obras. Iberê Camargo, Di Cavalcanti, Poty, Josué Demarche, Niobe Xandó, Yolanda Mohalyi, Otto Moderson, Fritz Overback, e a surpresa do ano: Andy Warhol! Uau! O gênio da Pop Art na tela The Shadow, coberta com pó de diamante. Andrew Warhola, o Andy Warhol! Andy Warhol! Colírio.
Grosso modo, a semiótica Greimasiana - Semântica Estrutural, Greimas -, partindo da dicotomia de Saussure - significante versus significado -, estabelece quatro pontos para explicar a estrutura de qualquer texto, seja ele uma crônica, tela, escultura. Qual seria a finalidade de um texto? Comunicar, registrar, informar e difundir conceitos. São três dimensões: o “fazer saber” do texto, aquilo que ele informa; o “fazer crer” em uma verdade, e o “fazer agir”. Todo texto quer convencer alguém de algo, uma verdade; ou melhor, uma veridicção, aquilo que o texto diz ser verdade. É o que se chama de intentio auctoris (intenção do autor) e intentio operis (intenção do texto). São dois eixos: o da manifestação (enunciado, explícito), a materialidade do texto, palavras, tintas na tela, bronze da escultura, e o da imanência (essência, implícito), as entrelinhas.
Quando o diabo, a serpente - no texto bíblico o animal “mais sagaz” -, foi tentar Eva no Éden a fim de que desobedecesse a Deus e comesse o fruto proibido - não se fala em maçã -, perguntou: “É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim?” Eva rebate: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais”. O chifrudo retruca: “É certo que não morrereis porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. Deus não se mete na conversa e o resultado já sabemos. Livre-arbítrio.
O mesmo ocorre na imanência do texto dos ministros Tarso Genro (Justiça) e Luis Dulci (Secretaria Geral), comparando o caso do ex-terrorista de extrema-esquerda das Forças Armadas pelo Comunismo (PAC), Cesare Battisti, condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos, com o do ex-banqueiro Salvatore Cacciola: confusão, veridicção. À época, a Itália alegou “ausência de acordo de reciprocidade em processos de extradição”. O Brasil não extradita fugitivos da Justiça de outros países. A Itália não extraditou Cacciola por ser cidadão italiano.
Texto do ministro italiano para Assuntos Europeus, Andrea Ronchi: “é intolerável que o assassino de quatro cidadãos italianos possa ficar em liberdade e viver tranqüilo no Brasil. Estamos drasticamente indignados. É um escândalo moral, uma vergonha que ainda se justifiquem os assassinatos”. É ministro, a ideologia esquerdista das cavernas impera pela América Latina. São os “iguais” da ministra Dilma Roussef. Livre-arbítrio.
Sem pestanejar Oscar Niemeyer participou do abaixoassinado que apoia a concessão de status de refugiado ao condenado Battisti. Mas a tela do MON que salta aos olhos nesses tempos ideológico-proletários é “Idiotas”, de Iberê Camargo. “Nesse país”, quem possui apenas um olho, percebe todo, completo, total sentido.
A vida imita a arte, companheiros...
Com 35 mil m² o MON abriga mais de 2.100 peças. No Olho estão 145 obras. Iberê Camargo, Di Cavalcanti, Poty, Josué Demarche, Niobe Xandó, Yolanda Mohalyi, Otto Moderson, Fritz Overback, e a surpresa do ano: Andy Warhol! Uau! O gênio da Pop Art na tela The Shadow, coberta com pó de diamante. Andrew Warhola, o Andy Warhol! Andy Warhol! Colírio.
Grosso modo, a semiótica Greimasiana - Semântica Estrutural, Greimas -, partindo da dicotomia de Saussure - significante versus significado -, estabelece quatro pontos para explicar a estrutura de qualquer texto, seja ele uma crônica, tela, escultura. Qual seria a finalidade de um texto? Comunicar, registrar, informar e difundir conceitos. São três dimensões: o “fazer saber” do texto, aquilo que ele informa; o “fazer crer” em uma verdade, e o “fazer agir”. Todo texto quer convencer alguém de algo, uma verdade; ou melhor, uma veridicção, aquilo que o texto diz ser verdade. É o que se chama de intentio auctoris (intenção do autor) e intentio operis (intenção do texto). São dois eixos: o da manifestação (enunciado, explícito), a materialidade do texto, palavras, tintas na tela, bronze da escultura, e o da imanência (essência, implícito), as entrelinhas.
Quando o diabo, a serpente - no texto bíblico o animal “mais sagaz” -, foi tentar Eva no Éden a fim de que desobedecesse a Deus e comesse o fruto proibido - não se fala em maçã -, perguntou: “É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim?” Eva rebate: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais”. O chifrudo retruca: “É certo que não morrereis porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. Deus não se mete na conversa e o resultado já sabemos. Livre-arbítrio.
O mesmo ocorre na imanência do texto dos ministros Tarso Genro (Justiça) e Luis Dulci (Secretaria Geral), comparando o caso do ex-terrorista de extrema-esquerda das Forças Armadas pelo Comunismo (PAC), Cesare Battisti, condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos, com o do ex-banqueiro Salvatore Cacciola: confusão, veridicção. À época, a Itália alegou “ausência de acordo de reciprocidade em processos de extradição”. O Brasil não extradita fugitivos da Justiça de outros países. A Itália não extraditou Cacciola por ser cidadão italiano.
Texto do ministro italiano para Assuntos Europeus, Andrea Ronchi: “é intolerável que o assassino de quatro cidadãos italianos possa ficar em liberdade e viver tranqüilo no Brasil. Estamos drasticamente indignados. É um escândalo moral, uma vergonha que ainda se justifiquem os assassinatos”. É ministro, a ideologia esquerdista das cavernas impera pela América Latina. São os “iguais” da ministra Dilma Roussef. Livre-arbítrio.
Sem pestanejar Oscar Niemeyer participou do abaixoassinado que apoia a concessão de status de refugiado ao condenado Battisti. Mas a tela do MON que salta aos olhos nesses tempos ideológico-proletários é “Idiotas”, de Iberê Camargo. “Nesse país”, quem possui apenas um olho, percebe todo, completo, total sentido.
A vida imita a arte, companheiros...
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