André Arruda Plácido nasceu em Pirajuí (SP) e é cidadão português. Reside em Londrina (PR) onde graduou-se em Relações Públicas e Teologia.Em Bauru (SP) concluiu o curso de Jornalismo. Fez especialização em Comunicação e Liderança em Missões Mundiais pelo Haggai Institute em Cingapura. É professor de comunicação, poeta, radialista, cronista e fotógrafo - http://fotologue.jp/andrearrudaplacido
terça-feira, 21 de setembro de 2010
PRINCÍPIO DAS DORES...
PT mobiliza o aparato sindical e faz ato anti-imprensa
Josias de Souza
Iniciada por José ‘Abuso do Direito de Informar’ Dirceu e ecoada por Lula ‘Mídia Partidária’ da Silva, a rusga do PT com a imprensa ganhou ares de guerra.
O partido de Dilma Rousseff levou à sua página na web a convocação de um ato de protesto contra o que chamou de “golpismo midiático”.
Será nesta quinta (23), às 19 horas, num palco inusitado: o auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, filiado à CUT.
A convocatória informa que a pajelança foi organizada “em defesa da democracia” e contra “a baixaria nas eleições”. Anuncia-se a presença de:
1. Dirigentes de quatro centrais sindicais: além da CUT, Força Sindical, CTB e CGTB.
2. Representantes da União Nacional dos Estudantes.
3. Lideranças de quatro partidos políticos: PT, PCdoB, PSB e PDT.
4. Blogueiros progressistas.
O evento é apresentado como reação à “ofensiva dos setores da direita e da mídia conservadora”, marcada por "uma onda de baixarias, de denúncias sem provas [...].”
O texto não menciona as logomarcas “golpistas” nem esmiúça as notícias infundadas. Não há de ser o “Erenicegate”.
Qualificado de “factóide” no nascedouro, o caso já levou ao olho da rua quatro autoridades, incluindo a chefe da Casa Civil, ex-braço direito de Dilma Rousseff.
Diz o documento que a “velha mídia” tornou-se “autêntico partido político conservador” e desenvolve uma “ofensiva antidemocrática”.
Acrescenta: “A onda de baixarias, que visa forçar a ida de José Serra ao segundo turno, tende a crescer nos últimos dias da campanha”.
Como assim? “Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes. E indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso”.
Daí o “ato em defesa da democracia”. Beleza. Decerto os organizadores do movimento farão discursos veementes em fovor do democrático direito à liberdade de imprensa.
Dilma haverá de brandir da tribuna provas irrefutáveis contra as aleivosias inventadas pela “velha mídia” pró-Serra. Restará provado que a Casa Civil foi varrida por um tsunami de probidade.
A coisa promete!
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