QUERIDOS(AS) OITO LEITORES DO BLOG:
TEMOS OUVIDO O DIA TODO, TODOS OS DIAS, QUE OS EUA OPRIMEM O MUNDO FAZENDO GUERRAS E DESPEJANDO BOMBAS PELO PLANETA. QUE OS AMERICANOS NÃO SÃO SANTOS TODOS JÁ SABEMOS. MAS, INFELIZMENTE, O QUE NÃO SABEMOS - OU NÃO NOS DEIXAM SABER -, É QUE O BRASIL É O TERCEIRO MAIOR FABRICANTE DE MUNIÇÕES DO MUNDO!
VEJAM QUE LINDINHO: NÃO FAZEMOS GUERRA PORQUE SOMOS UM "PAÍS PACÍFICO". E ISSO NOS AUTORIZA A CRITICAR OS AMERICANOS; MESMO QUE, POR CAUSAS IDEOLÓGICAS, NOS "ESQUEÇAMOS" DE CRITICAR A CHINA, RÚSSIA, CUBA, MYANMAR, COREIA DO NORTE ETC.
NÃO FAZEMOS GUERRAS MAS PRODUZIMOS ARMAS E MUNIÇÃO PARA QUEM ESTÁ GUERREANDO.
QUE TAL SE CADA BRASILEIRO, AO APONTAR O ERRO ALHEIO, TAMBÉM LUTASSE PARA QUE O BRASIL NÃO MAIS PRODUZISSE ARMAS E MUNIÇÕES?
VEJAM ABAIXO O QUE NOSSAS FÁBRICAS PRODUZEM DE DESTRUIÇÃO E MORTE PELO PLANETA TERRA.
O Complexo Industrial-Militar Brasileiro
TEMOS OUVIDO O DIA TODO, TODOS OS DIAS, QUE OS EUA OPRIMEM O MUNDO FAZENDO GUERRAS E DESPEJANDO BOMBAS PELO PLANETA. QUE OS AMERICANOS NÃO SÃO SANTOS TODOS JÁ SABEMOS. MAS, INFELIZMENTE, O QUE NÃO SABEMOS - OU NÃO NOS DEIXAM SABER -, É QUE O BRASIL É O TERCEIRO MAIOR FABRICANTE DE MUNIÇÕES DO MUNDO!
VEJAM QUE LINDINHO: NÃO FAZEMOS GUERRA PORQUE SOMOS UM "PAÍS PACÍFICO". E ISSO NOS AUTORIZA A CRITICAR OS AMERICANOS; MESMO QUE, POR CAUSAS IDEOLÓGICAS, NOS "ESQUEÇAMOS" DE CRITICAR A CHINA, RÚSSIA, CUBA, MYANMAR, COREIA DO NORTE ETC.
NÃO FAZEMOS GUERRAS MAS PRODUZIMOS ARMAS E MUNIÇÃO PARA QUEM ESTÁ GUERREANDO.
QUE TAL SE CADA BRASILEIRO, AO APONTAR O ERRO ALHEIO, TAMBÉM LUTASSE PARA QUE O BRASIL NÃO MAIS PRODUZISSE ARMAS E MUNIÇÕES?
VEJAM ABAIXO O QUE NOSSAS FÁBRICAS PRODUZEM DE DESTRUIÇÃO E MORTE PELO PLANETA TERRA.
O Complexo Industrial-Militar Brasileiro
Por Maria Eugênia Sá e Vinicius Souza
As seis principais empresas que fabricam nossas armas
Praticamente todas as empresas do Complexo Industrial-Militar brasileiro fabricam, além de armas, outros tipos de equipamentos e produtos para uso civil. E elas precisam de uma infinidade de peças e serviços fornecidos por uma imensa malha de companhias cujo principal mercado não está na defesa. "Só a Embraer tem mais de 120 fornecedores", explica o Almirante Pierantoni, vice-presidente da Abimde. A Associação tem em seu catálogo 352 empresas, mas pouco mais de 50 delas representam 90% do faturamento bruto do setor e só 25 exportam parte da produção. As seis mais importantes indústrias de defesa do Brasil, são:
AVIBRAS
Criada em 1961 para produzir aviões (chegou a lançar a aeronave de treinamento Falcão em 1962), a Avibras é a "jóia da coroa" do complexo industrial-militar brasileiro. Usando tecnologia própria, acabou se especializando, nos anos 80, em blindados e sistemas de artilharia antiaérea exportados com muito sucesso, principalmente para o Oriente Médio. O famoso "Caveirão", que sobe os morros cariocas, é um blindado leve 4x4 Guará AV-Bope TP 10, especialmente configurado para o Batalhão de Operações Especiais da PM do Rio de Janeiro. E muitas das baterias que tentaram proteger o Iraque do bombardeio norte-americano em 2003 eram formadas por Sistemas para Lançamento de Foguetes de Saturação (Artillery SaturaTion ROcket System) Astros. A empresa também produz vários tipos de mísseis; sondas aeroespaciais; sistemas de radar e de comunicação para uso civil e militar; explosivos, tintas, resinas e selantes industriais, entre outros produtos. Com o desaparecimento do helicóptero em que viajava seu presidente e fundador João Verdi de Carvalho Leite e esposa em janeiro deste ano, a companhia passou por uma crise profunda e pensou-se que poderia até ser vendida para grupos estrangeiros ou que houvesse uma intervenção estatal. Mas no final de abril, em uma reunião com os acionistas, o herdeiro João Brasil assumiu o comando da empresa e manteve a gestão profissional dos demais diretores.
IMBEL
A empresa administra cinco unidades para a fabricação de produtos de uso militar e civil no mercado doméstico e internacional desde 1977. A unidade mais antiga, a Fábrica da Estrela sediada em Magé (RJ), foi fundada há 200 anos com a vinda da família real portuguesa e produziu toda a pólvora utilizada na coroação de D. Pedro II e na Guerra do Paraguai. A Imbel tem o monopólio no Brasil para a fabricação e venda do Fuzil de Assalto Leve - FAL (como o .308 AGLC Sniper e o 7,62 M964), utilizado pelas Forças Armadas e também pelas polícias. De acordo com pesquisa apresentada no livro Brasil: As Armas e as Vítimas [uma parceria do Instituto de Estudos da Religião e a ONG Viva Rio], a empresa teria fabricado 334.534 armas de pequeno porte entre sua fundação e o ano de 2004. Dois de seus maiores sucessos são a pistola Imbel .45, adotada como arma padrão da equipe de resgate de reféns do FBI, e a Colt M911A1, que representa mais de 75% do faturamento da unidade de Itajubá. Todo ano, entre 40% e 50% da produção seria exportada, especialmente para os Estados Unidos (90% das exportações). A empresa também segue produzindo explosivos, como pólvora, nitrocelulose, trinitrotolueno (TNT) e nitroglicerina e munições para morteiros (60, 70 e 81 mm). Além disso, desenvolve e produz sistemas operacionais computadorizados, equipamentos-rádio (transceptores HF e VHF), centrais e até telefones.
EMGEPRON
Assim como a Imbel, é ligada ao Ministério da Defesa pelo comando do Exército. A Emgepron, criada em 1982, é controlada pela Marinha para o desenvolvimento de tecnologia, sistemas navais, munições e navios de guerra. Se o projeto de submarino de propulsão atômica finalmente sair do papel, é na Emgepron, no Rio de Janeiro, que provavelmente será fabricado. Afinal, ele deverá usar a mesma carcaça do submarino classe Tupi IKL 209, com oito lançadores de torpedo - que faz parte da linha de produção da empresa. A Emgepron também fabrica fragatas Classe Niterói (com canhões 4.5 e 40 mm, lançador duplo de mísseis tipo Exocet MM-40, triplo lançador de torpedo MK-46 e duplo lançador de foguete Boroc), corvetas, navios-patrulha, lanchas de ação rápida (LARs) para patrulhamento e desembarque de tropas, munições para artilharia naval, sistemas de lançamento de despistadores de mísseis (SLDMs) e sistemas de controle tático (Sicontas).
EMBRAER
Fundada em 1969 para produzir aviões de uso militar e civil no Brasil, a empresa foi privatizada em 1994 e hoje é a terceira maior fabricante do mundo, perdendo apenas para a Airbus e a Boeing. Com a reestruturação, tornou-se a maior exportadora brasileira entre os anos de 1999 e 2001 e a segunda maior entre 2002 e 2004. Já produziu mais de 5 mil aeronaves, que estão em funcionamento em cerca de 80 países. Seu principal sucesso comercial é a família ERJ de aviões para 37 a 50 passageiros. Desde o início dos anos 2000, a Embraer tem investido em uma nova família de aeronaves para até 122 lugares e brigado bastante no cenário internacional, principalmente com a canadense Bombardier, tanto no mercado de aviação civil como nos jatos executivos. Na área de defesa, a empresa alega que 50% dos aviões da Aeronáutica nacional foram fabricados por ela (e mais 99 Super Tucanos estariam "em carteira"). O avião de ataque leve que pode carregar até 1.500 kg de munição, incluindo sistemas de mísseis inteligentes, também foi vendido para as forças aéreas de 22 países. O Chile, por exemplo, assinou um contrato para adquirir 12 dessas aeronaves e as operações realizadas pelas forças armadas da Colômbia contra um acampamento das FARC em território equatoriano, no início do ano, tiveram o apoio de Super Tucanos. Os Super Tucanos também foram comprados pela Blackwater, empresa de soldados mercenários. A Embraer fabrica ainda aviões para treinamento militar e aeronaves de Inteligência, Reconhecimento e Vigilância (ISR).
TAURUS
Nascida como uma modesta fábrica de ferramentas em 1939, a Forjas Taurus tornou-se uma das maiores fabricantes de armas de cano curto do mundo. A produção começou logo após o fim da II Guerra Mundial e só cresceu até o aumento do controle de vendas de armas pelos militares a partir do golpe de 1964. Na época, a empresa chegou a ser vendida para a tradicional fabricante Smith & Wesson, mas teve seu controle retomado por brasileiros em 1977. Três anos mais tarde, comprou a operação da subsidiária brasileira da Beretta, passando a produzir também pistolas e submetralhadoras. Com a compra da Rossi em 1980, a Taurus se tornou a única fabricante de revólveres do Brasil. A exportação sempre foi um ponto de destaque da Companhia, que chegou a vender para o mercado externo 74% a 75% de sua produção em anos como 1993, 1994 e 2002 e possui uma subsidiária em Miami, nos Estados Unidos, desde os anos 1980. Sob o impacto do "Estatuto do Desarmamento" e do aumento nos impostos para exportação de armas para a América Latina, a empresa vem diversificando cada vez mais sua produção. Hoje, além de pistolas, revólveres e carabinas, a Taurus também fornece peças forjadas de metal para várias indústrias, máquinas-ferramentas, coletes à prova de bala, capacetes, ferramentas e até lixeiras industriais de plástico. Com isso, alcançou uma receita líquida no primeiro semestre de 2008 de R$ 262,4 milhões, um aumento de 22,9% sobre os R$ 213,4 milhões no mesmo período de 2007.
CBC
Fundada em 1926 por dois imigrantes italianos que não queriam importar munição para caça, a Companhia Brasileira de Cartuchos é hoje a única produtora de balas para o mercado civil no país. Assim como a Taurus, também foi vendida para estrangeiros (a norte-americana Remington Arms e a inglesa Imperial Chemical Industries). Com isso, a CBC começou a produzir armas para caça e tiro esportivo em 1960 e seis anos mais tarde passou a exportar espingardas para os Estados Unidos, que chegaram a adquirir mais de 1,5 milhão de armas da CBC. Em 1979 foi renacionalizada com investimento direto do governo e a aquisição de 30% de seu capital pela Imbel. Atualmente, cerca de 70% da produção da empresa é destinada ao mercado externo e, na mesma linha da Taurus, a Compahia Brasileira de Cartuchos também diversificou suas atividades produzindo coletes à prova de bala e equipamentos para pesca e camping. Hoje, além da carabina para uso policial Pump CBC 12, a espingarda para caça esportiva CBC 199 e o rifle calibre .22 CBC 7022, a empresa produz uma infinidade de munições para revólveres, pistolas, cartuchos de caça, de competição, calibre .12 (para uso policial), espoletas, projéteis e pólvoras.
Brasil continua produção de bombas de fragmentação, diz ONG
Genebra, 29 mai (EFE).- Pelo menos 17 países, entre eles o Brasil, continuam produzindo "em certo grau" bombas de fragmentação, segundo um relatório apresentado hoje por organizações de defesa dos direitos humanos.
Além do Brasil, também foram citados China, Israel, Rússia e Estados Unidos.
O estudo é apresentado seis meses após a aprovação da Convenção sobre Bombas de Fragmentação, assinada até agora por 96 países, dos quais, por enquanto, só sete a ratificaram, mas vários estão em processo legislativo para fazer o mesmo.
A convenção proíbe o uso, produção e transferência dessas armas, determina a destruição das reservas em um prazo de oito anos e sua remoção das zonas afetadas depois de dez anos, no máximo.
O representante da Human Rights Watch (HRW), Steve Goose, mostrou-se otimista com a crescente rejeição internacional às bombas de fragmentação, e afirmou que, dos 34 países que produzem ou produziram em algum momento estes explosivos, "a metade já assinou a convenção".
Foi ainda mais longe e lembrou que, embora este tratado internacional não tenha entrado em vigor - são necessárias 30 ratificações para isso -, "vários países signatários já começaram a destruir suas reservas".
Em relação aos países que podem continuar sua produção, o especialista disse que o fato de que Brasil esteja entre eles "é, até este ponto, uma de nossas maiores decepções".
"Não vemos uma razão pela qual não deveria ser um dos signatários desta convenção. Há poucos (países) nas Américas que não tenham se incorporado a esta convenção", disse.
"O Brasil foi um produtor e exportador importante no passado, inclusive no passado não tão distante, e se reservou o direito de produção. Não sabemos se novas bombas de fragmentação estão saindo das linhas de produção ou não", acrescentou o especialista.
Afirmou que a justificativa do Brasil para não assinar o acordo internacional "foi a importância econômica da indústria".
"Mas é difícil acreditar que os níveis de rentabilidade que podem obter de exportações de bombas de fragmentação sejam tão grandes", disse o especialista.
Sobre isso, Goose opinou que a reticência do Brasil em assinar a convenção "tem mais a ver com uma política de grande potência e o desejo de manter sua existência para um potencial uso futuro".
Lembrou que "o mercado de exportação destas bombas está secando cada vez mais".
Mais de 13 mil pessoas são vítimas confirmadas de bombas de fragmentação, segundo os mais recentes números publicados pela organização Handicap International, que acredita que há um sub-registro deste problema e que, na realidade, as vítimas são "dezenas de milhares".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/05/29/ult1808u140786.jhtm
CBC Adquire Mais Uma Fabricante de Munições na Europa
Author: Roberto Silva
Data : 1º/05/2009
CBC Adquire Mais Uma Fabricante de Munições na Europa
Em 31 de março de 2009, a CBC adquiriu a empresa Sellier & Bellot, tradicional fabricante de munições para armas portáteis para uso civil, policial e militar, localizada em Vlašim na República Tcheca.
A Sellier & Bellot foi fundada em 1825, sendo uma marca respeitada mundialmente. Além de ser fornecedora das forças armadas e polícias em seu país, a empresa exporta para mais de 50 países, destacando-se o mercado europeu, onde é líder em vários segmentos.
A aquisição da Sellier & Bellot em 2009 insere-se no programa de internacionalização da CBC, dois anos após a compra da Metallwerk Elisenhutte Nassau (MEN), na Alemanha.
A união das 3 empresas gera um núcleo de pesquisa e desenvolvimento mais robusto, assegurando acesso permanente às tecnologias de processos e produtos no estado da arte.
A CBC foi fundada em 1926 e possui hoje duas unidades de produção, localizadas em Ribeirão Pires / SP e em Montenegro / RS. Em Ribeirão Pires funcionam as fábricas de munições, a engenharia e a administração da empresa. Trata-se do maior complexo industrial voltado para a fabricação de munições do Hemisfério Sul.
A fábrica de Montenegro, inaugurada em novembro de 2000, fica a 62 km de Porto Alegre e produz cartuchos de caça e armas longas.
Com essas aquisições, a CBC vai se tornando mais uma multinacional brasileira e um player mundial de peso para exportaçõs em seu nicho de mercado.
Brasil: Governo criticado por não assinar tratado sobre bombas de fragmentação
Em uma carta aberta divulgada na semana passada, as organizações lembrar que o facto de o Brasil não ter assinado o «mais importante tratado de desarmamento» dos últimos dez anos, adoptado por 111 países.
Além de banir as bombas de fragmentação, o tratado proibi a venda, a fabricação e a armazenagem deste tipo de munição. Os países signatários comprometeram-se ainda a destruir seus arsenais dessas bombas até 2016.
O documento critica também a venda de uma aeronave Super Tucano, da Embraer, para a empresa norte-americana «Blackwater». A empresa é classificada pelos críticos como «o maior exército mercenário do mundo». A «Blackwater» está sob investigação do Congresso dos Estados Unidos por supostas graves violações cometidas em actividades na guerra do Iraque.
De acordo com os autores da carta, a exportação da aeronave seria «imoral e irresponsável». «É exactamente este tipo de exportação que a sociedade civil organizada ao redor do mundo tem lutado para evitar quando apoia na ONU o Tratado de Controle do Comércio de Armas (ATT em suas siglas em inglês), que não permitiria exportações bélicas que poderiam ser usadas contra civis ou em conflitos deflagrados», lê-se no texto.
O Brasil produz, exporta e armazena bombas de fragmentação, apesar de nunca ter utilizado esse tipo de munição. A posição brasileira, alinhada com a dos Estados Unidos, é de que um tratado internacional deve ser negociado dentro da «Convenção da ONU sobre Armas Convencionais» (CCW, na sigla em inglês), que busca restringir o uso de armamentos que infligem danos indiscriminados ou excessivos, como minas terrestres, armas de fragmentação e incendiárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário