terça-feira, 4 de maio de 2010

"TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE"


LEITORE(AS),

VEJAM AS OPINIÕES DE UM ÍCONE DO JORNALISMO MUNDIAL A RESPEITO DA RESPONSABILDADE DO JORNALISTA: “NÃO É COM O LUCRO E NEM COM A IDEOLOGIA”. ISSO VALE PARA TUDO EM NOSSAS VIDAS, COMO, TAMBÉM, A VISÃO DELE SOBRE “NÃO FICAR SÓ PRESO AOS FATOS”. ASSISTAM AO FILME: TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE, SOBRE O CASO WATERGATE.

“SÓ PORQUE O CARA É AMERICANO”, VÃO CRITICAR OS MARXISTAS ESQUERDOFRÊNICOS.

POIS É... MAS É QUE, À ÉPOCA, O MUNDO AINDA VIVIA A GUERRA FRIA E OS PAÍSES DOMINADOS PELA CORTINA DE FERRO DO COMUNISMO DA FINADA U.R.S.S. (UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS), COMO A RÚSSIA, BIELORÚSSIA, CAZAQUISTÃO, LETÔNIA, LITUÂNIA, UCRÂNIA, MOLDÁVIA, ARMÊNIA, GEÓRGIA, ESTÔNIA, AZERBAIJÃO E OS ESTADOS-SATÉLITES DA POLÔNIA, BULGÁRIA, HUNGRIA, TCHECOSLOVÁQUIA, ROMÊNIA E ALEMANHA ORIENTAL (ASSISTA “A VIDA DOS OUTROS”, PARA COMPREENDER O COMUNISMO NESTE PAÍS), ALÉM DE CUBA (DESDE O SÉCULO PASSADO É DITADURA COMUNISTA!), MYANMAR, CAMBOJA, VIETNÃ, LAOS ETC., NÃO POSSUÍAM IMPRENSA LIVRE, DEMOCRACIA.

CARL BERNSTEIN E BOB WOODWARD DERRUBARAM O PRESIDENTE AMERICANO RICHARD NIXON. SÓ ISSO. POR AQUI, NEM MESMO O MENSALÃO FOI CAPAZ DE DERRUBAR “TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE”.

BOA LEITURA.

‘Missão do repórter é lançar luz sobre a realidade’, diz Carl Bernstein

O jornalista americano que investigou o caso Watergate esteve no Brasil e deu uma entrevista exclusiva ao Bom Dia Brasil.
O jornalista americano Carl Bernstein participou do encontro que discutiu ameaças de censura a meios de comunicação, no Rio de Janeiro. Ele é protagonista da mais devastadora investigação do século 20 - o caso Watergate, Um repórter minucioso, sério, com um sentido de missão. A missão de informar, de servir ao público.

A história do jornalismo no século 20 como nós o conhecemos se divide praticamente em duas metades: antes e depois de Carl Bernstein e Bob Woodward e do episódio do Watergate. O Watergate foi uma grande crise política, que levou um presidente dos Estados Unidos a renúncia, graças ao trabalho de dois repórteres, que com suas reportagens investigativas foram descobrindo tudo o que tinha de errado no poder em Washington, no Poder Judiciário, na polícia e em todos os homens que cercavam o presidente. Esse, aliás, é o nome do primeiro livro de Carl Bernstein. Bernstein é autor de vários livros, de muitas pesquisas, está no jornalismo há 50 anos.

Renato Machado – O que mudou em 50 anos?

Carl Bernstein - Quase tudo mudou, menos o jeito de se contar uma história. Você tem que procurar sempre a melhor versão possível da verdade. Isso parece uma afirmação simples, mas o conceito é complexo. Significa bater na porta das pessoas, conversar com muita gente, ouvir com atenção, fazer o dever de casa, respeitar as fontes e não ficar só preso aos fatos. Tentar sempre entender o contexto. A coisa mais importante que nós, jornalistas, fazemos é decidir o que é notícia.

Qual é a missão do repórter?

A missão do repórter é lançar luz sobre a realidade. Para mim, o papel da imprensa é antes de tudo compreender que a nossa maior responsabilidade é com o interesse público, não com lucro ou ideologia. O objetivo de ditadores e tiranos que querem controlar a população e não acreditam em liberdade de expressão é induzir a autocensura. Isso dificulta o trabalho dos repórteres, seja nos Estados Unidos da era Bush ou sob o regime de Hugo Chávez na Venezuela.

O jornalista também lembrou a cobertura do caso Watergate: “Além de mim, de Bob Woodward e do antigo editor do jornal, ninguém sabia a identidade do informante Garganta Profunda. Não contamos nem para as nossas ex-mulheres. Me perguntaram se o caso Watergate teria se desenrolado do mesmo jeito se a investigação tivesse sido feita por dois outros repórteres. Olhei para Woodward e pensei que seria impossível. Tinha uma espécie de sinergia naquele momento entre nós dois e nossos editores, que fazia com que tudo funcionasse. Era uma tensão, uma competição, um respeito, uma troca de papéis. Tudo funcionava”.

Para os repórteres de hoje, Bernstein manda uma mensagem: “Ser jornalista é a melhor profissão que alguém pode ter. Passei os últimos 50 anos aprendendo, na linha de frente dos acontecimentos. Sem falar na humildade que você sente quando desempenha o papel de informar. Por último, nunca é bom se levar muito a sério”.

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