A Folha publicou matéria em que três acusados de fazer parte da quadrilha descoberta pela Polícia Federal na Operação Navalha se articulavam para que o presidente do Senado, Renan Calheiros, fizesse lobby sobre a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, a fim de liberar recursos para uma obra que supostamente teria sido fraudada pela construtora Gautama.
Adeílson: "Eles têm que fazer um estudo preliminar em 15 dias [...].
A gravação da PF é de 30 de março, dia em que o então secretário e o subsecretário de Infra-estrutura de Alagoas, Adeílson Teixeira Bezerra e Denisson de Luna Tenório, discutiam como produzir um documento irregular sobre a barragem do rio Pratagy, a fim de que Renan pudesse pressionar Dilma Roussef.
Adeílson: "Eles têm que fazer um estudo preliminar em 15 dias [...].
Denisson: "Rapaz, em 15 dias não sai."
Adeílson: "Foi esse o prazo que o Enéas [de Alencastro Neto, representante do governo de Alagoas em Brasília] ficou preso lá e a gente prometeu a Renan que a gente fazia".
Denisson: "Como é que você vai fazer uma coisa dessa sem topografia? É chute".
Adeílson: "É chute mesmo, não é projeto executivo [...]. É só um documento para o Renan pressionar a Dilma na liberação do recurso".
Com tantas gravações rodando por aí, já foi detectada forte preocupação entre os parlamentares eleitos pela "força do povo". Quem não deve não deveria temer...
"Telefone foi feito pra falar besteira", teria dito o mineirinho Tancredo Neves...
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