Brasil vai vender cem mísseis ao Paquistão
LOURENÇO CANUTO
da Agência Brasil
O Brasil vai vender ao Paquistão cem mísseis destinados à detecção de radares. Os artefatos serão fornecidos pela empresa Mectron, associada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A operação foi aprovada nesta terça-feira pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, destacou, ao final da reunião da Camex, que se trata de uma operação com o governo do Paquistão, ou seja, um negócio entre dois Estados.
Os mísseis vão custar 85 milhões de euros, e a aprovação da operação, já referendada pela Força Aérea Brasileira (FAB), significa garantia do país em relação ao fabricante, a Mectron, por intermédio do Banco do Brasil e do BNDES.
Segundo Jobim, o fornecimento dos mísseis vai desenvolver a capacidade produtiva da Mectron, elevando em 500% sua produção. Trata-se de empresa pequena, mas de alta tecnologia, que produzirá mísseis para equipar aeronaves, com capacidade de anti-radiação e possibilidade de destruir radares.
Após a reunião, o ministro da Defesa não quis comentar notícias sobre a possível substituição do presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, afirmando apenas que a estatal está em fase de reestruturação. Gaudenzi é contra o processo de privatização dos aeroportos, que está em estudo no BNDES.
da Agência Brasil
O Brasil vai vender ao Paquistão cem mísseis destinados à detecção de radares. Os artefatos serão fornecidos pela empresa Mectron, associada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A operação foi aprovada nesta terça-feira pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, destacou, ao final da reunião da Camex, que se trata de uma operação com o governo do Paquistão, ou seja, um negócio entre dois Estados.
Os mísseis vão custar 85 milhões de euros, e a aprovação da operação, já referendada pela Força Aérea Brasileira (FAB), significa garantia do país em relação ao fabricante, a Mectron, por intermédio do Banco do Brasil e do BNDES.
Segundo Jobim, o fornecimento dos mísseis vai desenvolver a capacidade produtiva da Mectron, elevando em 500% sua produção. Trata-se de empresa pequena, mas de alta tecnologia, que produzirá mísseis para equipar aeronaves, com capacidade de anti-radiação e possibilidade de destruir radares.
Após a reunião, o ministro da Defesa não quis comentar notícias sobre a possível substituição do presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, afirmando apenas que a estatal está em fase de reestruturação. Gaudenzi é contra o processo de privatização dos aeroportos, que está em estudo no BNDES.
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