sexta-feira, 29 de julho de 2011

ESQUERDA LATINA...

 

Bolívia aprova lei que dá poderes ao governo sobre emissoras de rádio

Estado ocupará 33% das estações; grampos também são autorizadas em casos especiais

LA PAZ - O Congresso da Bolívia aprovou nesta sexta-feira, 29, uma nova lei de Telecomunicações que permite ao governo do presidente Evo Morales controlar 33% das emissoras de rádio do país, informa a agência AFP. As emissoras privadas protestaram contra a decisão dos congressistas, maioria no Legislativo boliviano. A medida deve ser sancionada em breve pelo presidente.

Mensagens de Morales à Assembleia também deverão ser transmitidas ao menos duas vezes ao ano
A nova norma, aprovada na madrugada de quinta para sexta, contém 113 artigos, detalhou a assessoria de imprensa do Senado. Uma das partes mais polêmicas da nova norma é a que estabelece um terço do controle das emissoras de rádio para o governo. Outro terço fica sob posse da iniciativa privada, enquanto o setor social comunitário detém 17%. Os 17% restantes ficam com os povos indígenas e campesinos.

O processo de transição será gradual, na medida que as licenças de funcionamento das rádios cheguem ao seu fim, principalmente a partir de 2017. "Estão obrigando as rádios privadas a fechar", disse à imprensa local Raúl Novillo, presidente da Associação de Radiodifusoras da Bolívia, entidade que reúne 980 emissoras que representam 90% das rádios em funcionamento no país. Ele disse que o setor enfrenta "uma emergência" e disse que seus companheiros vão analisar como reagir.

De acordo com o jornal El Nacional, da Venezuela, a Associação de Jornalistas de La Paz também se pronunciou contra a decisão, dizendo que "o governo se favorece porque estaria monopolizando o rádio do país". O ministro de Comunicação, Iván canelas, por sua vez, disse que a lei "aprofunda a democracia ao permitir o acesso desse meio aos indígenas e às organizações sociais".

A nova lei também obriga rádios a transmitir, de maneira gratuita e pelo menos duas vezes por ano, os informes do presidente Morales ao Congresso, o que geralmente dura de três a sete horas. As datas obrigatórias são no aniversário do juramento de Morales, em janeiro, e no aniversário do país, em 6 de agosto.

A oposição, de orientação direitista, também questionou outro artigo da Lei de Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação, que legaliza "as escutas telefônicas em casos de segurança de Estado, ameaça externa, comoção interna ou desastres".

quinta-feira, 14 de julho de 2011

SERÁ TRATADO PELO SUS???


ESSE PATIFE PAPAGAIO DE PIRATA DO DITADOIR COMUNISTA FIDEL CASTRO VEM SE TRATAR PELO SUS COMO QUALQUER BRASILEIRO POBRE??? QUANDO VOCÊ FOR PAGAR CARO NO SEU PLANO DE SAÚDE PARTICULAR PORQUE O SUS É UMA DROGA, OU SE VOCÊ NÃO PUDER PAGAR E TIVER DE SER ATENDIDO PELO SUS, LEMBRE-SE DESSA NOTÍCIA!

NÃO TEMOS VERGONHA NA CARA DE ELEGER LULA E DILMA...

Hugo Chávez aceita fazer tratamento médico no Brasil

NATUZA NERY
DE BRASÍLIA 

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comunicou o governo brasileiro que aceita a oferta de Dilma Rousseff para vir se tratar no Brasil. Ele assumiu ontem que "provavelmente" terá de fazer radioterapia ou quimioterapia para combater um câncer. 

Segundo a Folha apurou, a tendência é de que o presidente seja encaminhado ao hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Dilma fez a oferta ao saber que o colega venezuelano realizou uma cirurgia em Havana, feita no mês passado, para retirada de um tumor. 

Chávez completará 57 anos no próximo dia 28. Ele nega sofrer de câncer de cólon, como tem sido ventilado por jornais internacionais. 

Na semana passada, a Folha revelou que integrantes do governo brasileiro haviam contatado a equipe médica que tratou a presidente Dilma Rousseff em 2009, quando ela teve um câncer linfático, propondo que fossem a Caracas colaborar no tratamento de Chávez. 

Nesta quinta-feira, representantes do governo venezuelano estiveram com integrantes do governo brasileiro negociando quando e em quais condições ele virá. 

DOENÇA E RECUPERAÇÃO
 
Ainda ontem (13), o presidente venezuelano admitiu ter que passar por sessões de quimioterapia, mas negou mais uma vez que esteja sofrendo de câncer de cólon. 

Ele disse que poderá necessitar no médio prazo por este tipo de tratamento para "blindar" seu corpo contra o câncer, mas negou que a doença tenha afetado o cólon ou o estômago, reiterando que sua recuperação está sendo satisfatória. 

"Depois da extração do tumor, houve um nível ótimo de recuperação (...). Vamos entrar na segunda etapa e na terceira, que muito provavelmente necessitará da aplicação de métodos de radioterapia ou quimioterapia (...) para blindar o corpo de novas células malígnas", disse o presidente em discurso por telefone na emissora oficial VTV. 

"Mas ainda não sei, depende da avaliação" médica, completou o chefe de Estado.
Chávez reconheceu que esta fase do tratamento será "um pouco dura", apesar de ter reafirmado sua fé em "vencer as dificuldades". 

"As avaliações médicas continuam, porque a ameaça de expansão está latente (...). As avaliações são feitas órgão por órgão e não devo dar mais detalhes", disse. 

Chávez, 56 anos, extraiu em 20 de junho em Havana um tumor na região pélvica. Nesta quarta-feira, o chefe de Estado não quis dar mais detalhes sobre a região de seu corpo em que o câncer encontra-se, apesar de ter desmentido que se situe no cólon ou no estômago, como foi publicado em vários veículos da imprensa.
"Dizem que tenho o cólon picado em quatro pedaços, o estômago picado: não tenho nada disso, e creio que devem se convencer disso pelas atividades que venho realizando nessa etapa. É um câncer, mas não como alguns queriam", disse o presidente. 

Chávez, no poder desde 1999, pôde retornar de Cuba para a Venezuela em 4 de julho, mas necessita seguir um tratamento médico rigoroso que o obriga a limitar suas aparições públicas e sua agenda de trabalho.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vira-lata


Se o mundo é cão certamente é vira-lata. Enquanto pessoas são presas por lutarem pela democracia na comunista Cuba que vive uma ferrenha ditadura por mais de 50 anos, outras milhares são presas e mortas na comunista República “Democrática Popular” da Coréia (do Norte), único Estado totalitarista stalinista do mundo liderado pelo ditador Kim Jong-il do Partido dos Trabalhadores da Coréia. Enquanto na Síria a ditadura mata mais de mil pessoas que fazem protesto por liberdade, na República “Democrática” do Congo há mais de mil estupros por dia. Enquanto o Iêmen, Egito, Tunísia, Líbia, Argélia, Bahrein, Qatar, Iêmen, Jordânia, Omã e Irã passam por protestos variados por democracia, a China comunista executa mais de 1060 “inimigos do regime”. E por aqui temos nossas desgraças como a nova cartilha do MEC.

A famosa cartilha, distribuída pelo MEC a 4.326 escolas brasileiras, diz que na variedade lingüística popular, pode-se dizer “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” (até o computador pediu pra corrigir a frase). Isso segundo o livro “Por uma Vida Melhor” (?!) da ONG Ação Educativa (!?), uma das mais respeitadas (!) do país. Na página 15 diz assim: “Você pode estar se perguntando: ‘Mas eu posso falar os livro?’ Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico”.

Esse papo de preconceito já é bem conhecido. Sem falar nas inúmeras vezes que Lula utilizou desse expediente, lembra da deputada “dançarina” Ângela Guadagnin (PT) que dançou em plenário quando seu colega de partido, João Magno, mesmo tendo admitido que havia recebido dinheiro do “Valerioduto” no caso do Mensalão, foi absolvido pelo Conselho de Ética? Depois de ser criticada Ângela disse que havia sofrido preconceito por ser gorda. Hoje a dançarina socialista do PT que sofreu preconceito dessa sociedade capitalista do inferno é vereadora pelo PT em São José dos Campos.

Aos filhos dos pobres educação que ninguém deseja para seus próprios filhos. Muito políticos defendem os pobres, os excluídos, mas fazem de tudo para que continuem pobres e excluídos porque quem não domina sua própria língua não consegue raciocinar, pensar, falar, expressar suas ideias aos outros e, com isso, sempre é dominado por aqueles das elites, não as elites de que fala o PT, mas principalmente as elites da esquerda - claro que as da direita também têm culpa! - que estão nas universidades, nos órgãos públicos, na política, e que seguram em uma das mãos a caneta - mas que não legislam para o povo - e em outra as chaves dos cofres públicos que utilizam em favor próprio com assistencialismo barato e populismo ideológico.

Em 2003 o Brasil começou a trilhar um caminho sem retorno. O PT e seus aliados continuarão por décadas no poder. No futuro seremos motivo de asco como hoje são Cuba, Coréia do Norte, China e tantos outros dominadores do povo que juram defender. “Os estrago é incalculávels”

O mundo é cão. Vira-lata. Au! Au!

André Arruda Plácido - Relações Públicas, Jornalista e Teólogo. Especialista em Comunicação e Liderança em Missões Mundiais pelo Haggai Institute de Cingapura.

Pombas, serpentes, lobos e moedas



Recebi e-mail da “Missionária Capelã Elisabete, a serviço do Reino” dizendo: “a ação do Partido Republicano Brasileiro (PRB) foi primordial para o fim da campanha (do kit anti-homofobia) do MEC”. Isso segundo o site R7 da Record. PRB é o partido do senador Marcelo Crivella. Para bom entendedor um F e um risco é Francisco. Dilma é quase “vítima” e, preocupada com a moral e os bons costumes, “viu e não gostou. Achou que não era propício, achou o material inadequado”. Uau!

Dia 24/05, Folha de S. Paulo: “bancada evangélica anunciou que vai trabalhar pela convocação do ministro Antonio Palocci para explicar no Congresso seu aumento patrimonial por 20 nos últimos quatro anos. O motivo da rebelião evangélica é o kit anti-homofobia, com vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e lésbicas que poderá ser enviado às escolas públicas”. O ministro da Educação Fernando Haddad ainda teria quebrado sua palavra quando “decidiu distribuir o kit sem consultar os deputados evangélicos e católicos como prometido”.

Dia 25, Folha, sobre reunião entre o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República Gilberto de Carvalho e a bancada: “o grupo de parlamentares chegou a ameaçar o governo com obstrução da pauta no Congresso, colaborar com assinaturas para convocar o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) a se explicar sobre sua evolução patrimonial e propor uma CPI para investigar o MEC.” Depois disso, Carvalho declara: “recebemos a bancada e decidimos que está suspensa a produção de material”, pois “o governo achou prudente não editar o material”.

Em seguida, na Folha: “segundo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), um dos impulsores da campanha de Dilma entre os evangélicos, o voto contra o governo virou “decisão de foro íntimo” para os cerca de 280 deputados federais evangélicos e católicos. O afrouxamento na posição dos religiosos quanto à necessidade de Palocci se explicar aconteceu depois que a presidente Dilma Rousseff (PT) suspendeu a distribuição kit anti-homofobia. Feliciano admitiu que Palocci estava na mira dos religiosos como uma “moeda de troca”. “Naquele momento, todos nós, evangélicos e católicos, tínhamos uma posição firmada sobre isso”. “Agora, é uma decisão de foro íntimo. Se tivermos de assinar a convocação de Palocci, cada deputado decidirá conforme sua consciência”.

Disse Jesus: “eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos. Portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” Não duvido da boa intenção da missionária. Mas ser simples não é ser alienado, desinformado, massa de manobra política. É triste ver as bancadas evangélica e católica agirem assim. Sou contra o kit, mas calar a respeito do suposto enriquecimento ilícito de Palocci é atitude de serpente; não de pomba. Buscar seus próprios interesses ou apenas de um grupo religioso em detrimento de um País pelas madrugadas de lua cheia é muito perigoso. Se Lutero fosse vivo...

E pensar que Cristo foi traído por apenas 30 moedas.

André Arruda Plácido - Relações Públicas, Jornalista e Teólogo. Especialista em Comunicação e Liderança em Missões Mundiais pelo Haggai Institute de Cingapura.

“Meu amigo, meu irmão, líder”


O ditador líbio Muammar Kaddafi, há 41 anos no poder, deixou bem claro seu desespero e a certeza de que sua queda é questão de tempo ao ordenar que helicópteros e caças bombardeassem seus opositores que exigem democracia. Mais de 400 pessoas foram mortas até agora. Sua fortuna de mais de US$ 70 bi e suspeitas de possuir contas secretas em Dubai, Sudeste Asiático e países do Golfo, é incalculável. Se metade fosse lançada no inferno apagaria as chamas eternas. Tudo saqueado da população por meio da Companhia Nacional de Petróleo, setores de construção, telecomunicações e hotelaria, os quais estão sob domínio de sua família de ladrões. Mais ou menos como a relação maus políticos e estatais no Brasil. Para se ter ideia do crime, em 2009, Mutassim, um dos filhos do ditador, pagou US$ 1 milhão para que Mariah Carrey - Uau! - cantasse apenas quatro músicas em sua festa particular em Saint Bart’s, no Caribe. Em outra ocasião, na mesma ilha, contratou Usher e Beyoncé.

Outro filho, Seif, conhecido por sua organização filantrópica - com o dinheiro do povo, obviamente - Fundação Internacional Kaddafi de Caridade e Desenvolvimento - “desenvolvimento” de quem? Que alma piedosa! - que enviou várias toneladas de ajuda humanitária às vítimas do terremoto do Haiti declarou na TV que a Líbia está prestes a sofrer uma guerra civil e sofrerá com “rios de sangue” se o povo não apoiar papai. Que criatura caridosa, dócil, de sentimentos nobres!

Mas a pergunta é: por que Kaddafi está há mais de quatro décadas no poder? Interesses. Interesses financeiros, ideológicos de todos os cantos da Terra. É que a Autoridade Líbia de Investimentos injetou, em 2006, mais de 70 bilhões de euros pelo globo. São muitos países envolvidos com toda essa grana suja: lucros de US$ 2,5 bilhões em apenas quatro anos renderam no Reino Unido 3% de ações da Pearson, dona do Financial Times, por US$ 400 milhões. Kaddafi também comprou um shopping e propriedades caríssimas: US$ 200 milhões pelo Portman House. Na Itália possui partes de empresas que vão da ENI (Petróleo) à indústria aeroespacial. Kaddafi socorreu a Fiat de grandes problemas financeiros comprando 2% da montadora, mais 2% da Finmeccanica, grupo industrial de armamento, 7,5% de um dos maiores bancos italianos, o UniCredite e 7,5% das ações da Juventus. Dos investimentos da “famiglia” do ditador também são conhecidos duas engarrafadoras de água na Itália e hotéis de luxo. Em Uganda e mais sete países africanos investiu em telecomunicações e ainda comprou 24% da Circle Oil, exploradora de gás em Omã, Marrocos, Tunísia, Egito e Namíbia. Nos EUA o Grupo Carlyle é parceiro do fundo de Kaddafi que também investe no setor têxtil na África. Na Áustria comprou 10% da Wienerberger, maior fabricante de tijolos do planeta. No Brasil o anjo líbio procura por terras para torrar cerca de US$ 500 milhões, e investimentos em infra-estrutura levaram a Odebrecht à Líbia por conta de obras no valor de US$ 1,4 bilhão. Seguida da Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão.

“Meu amigo, meu irmão, líder”, foram as palavras de Lula em uma das quatro vezes que se reuniu com Kaddafi. Só em 2009 foram dois encontros. Criticado, Lula disse que não tinha “preconceito”. Pois bem, a sociedade é muito mais complexa que os preconceitos que possam pairar sobre as cabecinhas dos militantes de partidos políticos que ainda são “úteis” contra privatizações e a todo o tipo de ideologia que dão vergonha aos campos de extermínio de Hitler, aos Gulags de Stalin ou aos tantos atentados contra a vida humana como o exemplo da Union Carbide em Bhopal, na Índia, em 1984. De raciocínio simiesco têm como heróis comunistas primatas travestidos de mártires da liberdade que usam farda e coturno, e que vão dos assassinos Che Guevara e Fidel Castro, passando pelo lunático Mao e culminando em Lênin e Stalin, e que nesse momento estão me chamando de “direitão”, de “tucano”, desconhecem a complexidade da geopolítica e da História da civilização, pois ainda demonstram que dela nunca fizeram parte. Os que conseguiram ficar em pé podem ser vistos segurando cartazes ordenando que o italiano Césari Battisti, ex-terrorista do Proletários Armados pelo Comunismo, condenado por quatro assassinatos na Itália, seja solto para gozar da boa vida como estrela revolucionária no Brasil. Ou será tudo puro preconceito meu?

Em seu inflamado discurso contra opositores, além de declarar: “Não vou deixar este país. Morrerei como um mártir. Sou um lutador” - os ditadores amam frases de efeito! - o amigo, irmão e líder de Lula, dirigindo-se aos jovens, sentenciou: “Se a juventude não seguir Kaddafi, vai seguir quem? Algum barbudo?” Osama Bin Laden que se cuide. E você pensou que Kaddafi estava falando do amigo, do irmão brasileiro? Você deve ser mais um daqueles que não aguentam ver um proletário no poder! Que preconceito...

André Arruda Plácido - apjornalista@gmail.com - Relações Públicas, Jornalista e Teólogo. Especialista em Comunicação e Liderança em Missões Mundiais pelo Haggai Institute de Cingapura. www.andrearrudaplacido.blogspot.comwww.fotologue.jp/andrearrudaplacido

Democracia e liberdade: ainda as melhores opções


Ditadores se aproveitam das fraquezas, necessidades, ignorância e desunião dos povos para dominá-los. Colocam nomes democráticos em suas ditaduras: Grande Jamairia (República das Massas) Socialista do Povo Árabe da Líbia, de Kadafi (termo utilizado nas ditaduras do Sudão, de Omar al-Bashir e da Tunísia, de Bem Ali); República Democrática Popular da Coréia (do Norte país totalitário stalinista mais fechado do mundo); República Popular da China (ditadura comunista). Em Myanmar a democracia foi extinta pelo “caminho birmanês para o socialismo”. No Camboja o Kemer Vermelho tomou o poder em 1975 e iniciou a Kampuchea Democrática, regime comunista considerado o mais letal do século 20.

Entre 1920 e 1990 foram muitos os estados ditadores “populares”, “democráticos”: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Lênin e Stalin); República Democrática Alemã (Erich Honnecker), República Popular da Mongólia (comunista a partir de 25, mas em 90 ficou livre e parlamentarista), República Popular Federal da Iugoslávia (Tito presidente vitalício) e a República Popular Democrática do Iêmen, tomada em 69 por grupos marxistas radicais e que veio a se reunificar, em 1990, com a República Árabe do Iêmen, formando a atual República do Iêmen.

Por aqui Cuba é especial: comunista há 52 anos falta de tudo. O talão de racionamento de comida oferece 1.800 calorias por pessoa causando doenças mentais e crianças defeituosas. A OMS diagnosticou avitaminose pelo racionamento e enviou pastilhas multivitamínicas para socorrer el pueblo. Acesso à internet é censurado como na China e dá cadeia ler matérias proibidas, ouvir rádios e ver estações de TV estrangeiras. Culpam o embargo americano, mas o ex-chanceler Perez Roque afirma que Cuba tem comércio com 115 países e recebe créditos preferenciais do Banco da União Européia.

Mas justificam a ditadura com educação e saúde “que deram certo”! Desnecessário dizer que quem crê em dados de uma ditadura é inocente útil, mal intencionado ou verdadeiro pateta? Um professor cubano do ensino básico e médio ganha US$ 17,50; de universidade, US$ 22,50. A aposentadoria é entre US$ 11,25 e US$ 15. Os médicos ganham até US$ 17,50 ao mês, e são tão bons que Fidel Castro, depois de três cirurgias mal-sucedidas, teve de ser atendido pelo médico espanhol José Sabrido. Aqui Lula e Dilma, quando precisam de médico, vão ao InCor ou Albert Einstein, não aos hospitais públicos conveniados pelo SUS.

Capitalismo e democracia: imperfeitos. Há muito por se fazer. Mas opinamos, discordamos e somos livres para protestar e transformar a sociedade. Se professores e historiadores ignoraram propositalmente o absurdo da cartilha do MEC é porque a maioria é ligada à CUT. Se jornalistas apóiam a tentativa de Lula de calar a imprensa é porque a maioria é alinhada ao socialismo de que fala o programa de governo que o PT diz implantar no Brasil. Surfando no crescimento econômico capitalista, é claro!

Democracia e liberdade! O resto é pura ideologia revolucionária de boteco.

MAIS UMA COM NOSSO DINHEIRO...

Transportes elevou verba de 11 obras sob suspeita


DE SÃO PAULO
Hoje na Folha O Ministério dos Transportes aumentou neste ano os valores de pelo menos 11 contratos de obras em estradas e ferrovias que tiveram irregularidades apontadas pelo TCU (Tribunal Contas de União), informa reportagem de Dimmi Amora e Breno Costa, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Em dois casos, o órgão de controle recomendou a paralisação dos trabalhos. A verba extra para as obras sob suspeita soma R$ 113,5 milhões. O dinheiro foi destinado a empreiteiras e consultorias técnicas por meio de termos aditivos, que são acréscimos ao valor original dos contratos. 

Segundo reportagem da revista "Veja" publicada no fim de semana, servidores do Ministério dos Transportes e de órgãos ligados à pasta cobravam propina de empreiteiras e consultorias que mantinham contratos com o governo. 

Após o ministro Alfredo Nascimento (Transportes), presidente licenciado do PR, afastar a cúpula do ministério, nesta segunda-feira (4) o Ministério dos Transportes determinou a abertura de sindicância interna para apurar as denúncias. 

A comissão, que será integrada por três servidores do Ministério dos Transportes, vai ter o prazo de 30 dias para concluir os trabalhos. 

A presidente Dilma Rousseff se reuniu com Nascimento ontem e pediu que ele conduza as investigações do suposto esquema.

Doping

Caso Cielo eleva Brasil ao topo da lista de doping nos esportes aquáticos

Do UOL Esporte
Em São Paulo
 

O caso Cielo elevará o Brasil à liderança do ranking de doping de esportes aquáticos no atual ciclo olímpico. Com os quatro nadadores que testaram positivo para a furosemida, o país atingirá o número de 13 registros na Fina (Federação Nacional de Natação) desde agosto de 2008. A entidade mundial já computou 67 casos neste período.

OS LÍDERES DE DOPING DA FINA NO ATUAL CICLO OLÍMPICO (DESDE AGOSTO DE 2008)

PAÍS CASOS DE DOPING
Brasil 13 (com Fabíola Molina e quatro nadadores do caso Cielo)
França 9
Rússia 6
EUA 4
Hungria e Rep. Tcheca 3

Cesar Cielo, Henrique Barbosa, Nicholas Santos e Vinicius Waked testaram positivo para a furosemida, diurético famoso por mascarar outras substâncias. O exame foi realizado em maio e o resultado foi divulgado na última sexta-feira, junto com o anúncio da advertência aos quatro atletas. O caso ainda será analisado pela Fina, que deve dar um parecer até o final desta semana.

A defesa do campeão olímpico e dos outros nadadores se baseia em contaminação cruzada da cápsula de cafeína, responsável pelo doping. Um laudo do laboratório Ladetec confirmando a contaminação e um relatório da farmácia de manipulação Anna Terra foram anexados ao processo. O painel de Controle de Doping instaurado pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) recomendou apenas uma advertência por não constatar culpa nem negligência no caso. No entanto, a Fina pode ampliar a punição.

ADVERTÊNCIAS NO ATUAL CICLO OLÍMPICO

ATLETA (PAÍS) SUBSTÂNCIA DATA DO TESTE
Lauren Goulart (BRA) metilhexanamina nov/2010
Clémence Cler (FRA) Prednisona e Prednisolona fev/2009
Florent Augier (FRA) Prednisona e Prednisolona dez/2008                      

Agora, os recentes casos no Brasil irão ampliar os números na Fina. No período entre Olimpíadas – de agosto de 2008 até agora – a entidade registrou 67 casos de doping. A punição de dois meses de Fabíola Molina e o caso Cielo ainda não estão incluídos nesta lista da entidade mundial. Sem contar esses processos nacionais, a então líder é a França, com nove registros. O Brasil vinha logo abaixo com oito, seguido pela Rússia (veja tabela ao lado).

Mas com Fabíola Molina, Cesar Cielo, Henrique Barbosa, Nicholas Santos e Vinícius Waked, o Brasil dispara na lista de dopings da Fina. Neste mesmo período, somente três dos 67 casos foram de advertências e apenas dois de uso de furosemida – a brasileira Daynara de Paula (suspensa por seis meses) e o russo Ksenia Ivliev (afastado por dois anos).

Governo pagou R$ 14,4 mi por internação de pacientes mortos

Brasília - O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para custear procedimentos de alta complexidade e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o país entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante a internação, foram pagos.

O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos.

Os casos somente foram identificados por causa da incoerência entre datas dos procedimentos e da morte dos pacientes. Por isso, o relator do processo, ministro José Jorge, alerta que o problema pode ser ainda maior, porque não são considerados dados de pacientes que sobreviveram. "Existe uma clara possibilidade de que casos semelhantes tenham ocorrido, mas não detectados", avalia.

Hospitais apresentaram uma justificativa para a cobrança. Segundo eles, isso ocorreria em razão da entrega antecipada de medicamentos em locais distantes, onde a troca de informações é demorada. Isso faria com que, muitas vezes, a notícia da morte do paciente demorasse a chegar ao serviço de saúde.

"Essa justificativa pode explicar parte das ocorrências verificadas, mas não a sua totalidade", disse Jorge. Para ele, os dados reunidos na investigação feita mostram haver também casos pontuais em que há indícios de cobranças indevidas.

A diretora do departamento de regulação, avaliação e controle de sistema do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, afirmou que as recomendações do TCU já são adotadas pela pasta. "O sistema de AIH (autorização de internação hospitalar) é antigo. Criamos de forma sistemática amarras para evitar fraudes. Mas, como em todas as áreas, embora o sistema seja permanentemente aprimorado, há o componente humano, a criatividade das pessoas que estão dispostas a fraudar", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.