Collor assume importante comissão no Senado
O senador e ex-presidente ganhou mais poder em Brasília. Ele está com novo cargo no Senado e vai ter grande influência sobre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento.
Foi uma longa e dura disputa. De um lado, estava a bancada do PT que exigia a presidência da comissão, pelas regras da casa. De outro, estava a tropa de choque peemedebista comandada pelo senador Renan Calheiros. Venceu a acomodação política.
O PT saiu enfraquecido, e Fernando Collor recebeu mensagem de apoio do Palácio do Planalto, do colega de partido, o petebista e ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
Ao fundo do vídeo, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) não se conforma: galinha? Teria o senador Fernando Collor (PTB-AL) a ofendido ao tentar elogiá-la? “É uma pessoa que congrega, agrega e cisca para dentro", disse o senador.
O líder do PT, o senador Aloizio Mercadante (SP), também não gostou e saiu em defesa da colega: “essa expressão não faz parte da história nem da biografia e nem do mandato dela."
Fernando Collor se explicou. Era um elogio, disse ele, uma expressão comum no Nordeste. “Eu retiro essa expressão, mas dizendo que ela tem um caráter positivo e um caráter de homenagem”, corrige o senador.
Tanta confusão foi por causa da presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado. Fernando Collor derrotou Ideli Salvati, por 13 votos a 10, e é o novo presidente, para a decepção do PT, que acreditava ter preferência. “Nós não temos notícia de outra comissão que na hora da escolha do presidente tenha tido votação", critica a senadora.
O problema é que o PMDB atravessou as pretensões petistas em razão de outro acordo que levou José Sarney à presidência do Senado. Foi hora de retribuir o apoio de Fernando Collor. “Os partidos da base conflitaram interesses e tiveram que ir para a eleição. Na eleição, os partidos honraram os compromissos", justifica senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido.
Ao final da sessão, houve mais bate-boca.“O que aconteceu hoje é uma aliança espúria entre Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello que interferiu no direito legítimo e democrático da bancada do Partido dos Trabalhadores, que indicava a senadora Ideli Salvati", explica senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido.
“Espúria, ele vai procurar saber onde vai achar. Espúria, não. O senador Aloízio Mercadante precisa medir um pouco as suas palavras para respeitar os seus companheiros aqui do Senado Federal", afirma o senador Fernando Collor de Mello.
A presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado é uma posição estratégica para o governo. Por lá, passa todo o dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente da comissão pode ajudar ou atrapalhar o andamento dos projetos. Por isso, tanta obsessão pelo cargo.
São 20 comissões permanentes na Câmara, e 11 no Senado. São elas que analisam cada projeto, antes das votações. É quando entra o poder dos presidentes das comissões: vai depender deles o ritmo que se dá a todo esse processo.
http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1029598-16020,00-COLLOR+ASSUME+IMPORTANTE+COMISSAO+NO+SENADO.html
Ao fundo do vídeo, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) não se conforma: galinha? Teria o senador Fernando Collor (PTB-AL) a ofendido ao tentar elogiá-la? “É uma pessoa que congrega, agrega e cisca para dentro", disse o senador.
O líder do PT, o senador Aloizio Mercadante (SP), também não gostou e saiu em defesa da colega: “essa expressão não faz parte da história nem da biografia e nem do mandato dela."
Fernando Collor se explicou. Era um elogio, disse ele, uma expressão comum no Nordeste. “Eu retiro essa expressão, mas dizendo que ela tem um caráter positivo e um caráter de homenagem”, corrige o senador.
Tanta confusão foi por causa da presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado. Fernando Collor derrotou Ideli Salvati, por 13 votos a 10, e é o novo presidente, para a decepção do PT, que acreditava ter preferência. “Nós não temos notícia de outra comissão que na hora da escolha do presidente tenha tido votação", critica a senadora.
O problema é que o PMDB atravessou as pretensões petistas em razão de outro acordo que levou José Sarney à presidência do Senado. Foi hora de retribuir o apoio de Fernando Collor. “Os partidos da base conflitaram interesses e tiveram que ir para a eleição. Na eleição, os partidos honraram os compromissos", justifica senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido.
Ao final da sessão, houve mais bate-boca.“O que aconteceu hoje é uma aliança espúria entre Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello que interferiu no direito legítimo e democrático da bancada do Partido dos Trabalhadores, que indicava a senadora Ideli Salvati", explica senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido.
“Espúria, ele vai procurar saber onde vai achar. Espúria, não. O senador Aloízio Mercadante precisa medir um pouco as suas palavras para respeitar os seus companheiros aqui do Senado Federal", afirma o senador Fernando Collor de Mello.
A presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado é uma posição estratégica para o governo. Por lá, passa todo o dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente da comissão pode ajudar ou atrapalhar o andamento dos projetos. Por isso, tanta obsessão pelo cargo.
São 20 comissões permanentes na Câmara, e 11 no Senado. São elas que analisam cada projeto, antes das votações. É quando entra o poder dos presidentes das comissões: vai depender deles o ritmo que se dá a todo esse processo.
http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1029598-16020,00-COLLOR+ASSUME+IMPORTANTE+COMISSAO+NO+SENADO.html
Um comentário:
Entre em www.renonjunior.blogspot.com e veja o que escrevi sobre você. Que bom saber notícias suas. Abraço, amigo.
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