Parece que aqueles que defendem apenas o fechamento de Guantánamo, mas se "esquecem" de defender também o fim da ditadura da família Castro na ilha, não possuem cérebro... Mas isso é apenas uma falsa aparência.
Na realidade existe uma ideologia das cavernas por detrás disso tudo.
O "Sombra", personagem antigo do rádio brasileiro, com sua voz maligna, dizia: "Quem sabe o mal que se esconde nos corações humanos? O Sombra sabe!"; e dava uma risada estilo Boris Karloff com Bela Lugosi.
Obama insiste no fechamento de Guantánamo e irrita opositores
Presidente americano diz que prisão ameaça segurança nacional e defende transferência de presos para os EUA
Patrícia Campos Mello, WASHINGTON
O presidente dos EUA, Barack Obama, voltou a defender ontem o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba, e admitiu que alguns dos prisioneiros terão de ser transferidos para centros de detenção em solo americano. Obama proferiu um discurso incisivo sobre segurança nacional no Arquivo Nacional de Washington, diante de democratas e republicanos contrários ao fechamento da prisão. Senadores dos dois partidos bloquearam a liberação de US$ 80 milhões para o fechamento do centro porque exigem mais detalhes sobre o destino dos presos e são contra a permanência deles em território dos EUA.
"Quando determinei o fechamento de Guantánamo sabia que seria difícil e complexo; há 240 pessoas lá que estão há anos em um limbo jurídico", disse Obama. "Estamos limpando algo que é, simplesmente, uma bagunça enorme." Ele insistiu na necessidade de fechar a prisão, dizendo que o local é uma ameaça à segurança nacional. "Guantánamo reduz a vontade dos nossos aliados de nos ajudar. Os custos de manter a prisão aberta são muito maiores do que as complicações de fechá-las." Obama criticou seu antecessor, George W. Bush, afirmando que seu governo estabeleceu uma "abordagem ineficiente" no combate ao terrorismo, em desrespeito às instituições e aos valores americanos.
Obama tentou tranquilizar legisladores afirmando que "nenhum detento que ameace o povo americano" será solto nos EUA, mas admitiu que parte dos presos terá de ser transferida para o país, "para o mesmo tipo de unidade de detenção que abriga criminosos perigosos e violentos - as prisões de alta segurança". "Ninguém jamais escapou de uma prisão ?Supermax?, que abriga centenas de terroristas condenados."
As explicações, porém, não satisfizeram os legisladores. "Com todo o respeito ao presidente, nós precisamos de um plano e não de um discurso", disse o líder republicano no Senado, Mitch McConnell.
Obama admitiu que alguns dos detentos terão de ser mantidos em algum lugar indefinidamente, sem direito a julgamento. Segundo ele, esse é o maior desafio para o fechamento da prisão: o que fazer com os detentos que não podem ser julgados, porque as provas foram obtidas sob tortura ou porque é impossível provar na Justiça sua culpa, mas mesmo assim representam ameaça. "Detentos que receberam treinamento de explosivos da Al-Qaeda e os que juraram lealdade a Osama bin Laden são exemplos de pessoas que continuam em guerra contra os EUA."
Segundo o presidente, o governo criará um "novo regime legal" para lidar com esses detentos, mas a ideia foi alvo de críticas. "O presidente enrolou-se na Constituição e depois a violou, anunciando que pretende criar um novo esquema de detenção preventiva que vai apenas mudar Guantánamo de lugar e dar um novo nome à prisão", disse o presidente do Centro de Direitos Constitucionais, Michael Ratner.
Obama também voltou a atacar o ex-vice-presidente Dick Cheney . "Sei que alguns argumentam que métodos brutais como simulação de afogamento foram necessários para nos manter seguros. Eu não poderia discordar mais. Tenho acesso à inteligência e rejeito o argumento de que esses são os métodos mais eficientes de interrogatório", disse Obama.
PRESÍDIO POLÊMICO
Barack Obama
Presidente dos EUA
''Quando eu determinei o fechamento de Guantánamo, sabia que seria difícil e complexo; há 240 pessoas lá que estão há anos em um limbo jurídico. Estamos limpando algo que é, simplesmente, uma bagunça enorme''
''Guantánamo reduz a vontade dos nossos aliados de nos ajudar. Os custos de manter a prisão aberta são muito maiores do que as complicações de fechá-la''
Mitch McConnell
Líder republicano no Senado americano
''Com todo o respeito ao presidente, nós precisamos de um plano e não de um discurso''
Presidente americano diz que prisão ameaça segurança nacional e defende transferência de presos para os EUA
Patrícia Campos Mello, WASHINGTON
O presidente dos EUA, Barack Obama, voltou a defender ontem o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba, e admitiu que alguns dos prisioneiros terão de ser transferidos para centros de detenção em solo americano. Obama proferiu um discurso incisivo sobre segurança nacional no Arquivo Nacional de Washington, diante de democratas e republicanos contrários ao fechamento da prisão. Senadores dos dois partidos bloquearam a liberação de US$ 80 milhões para o fechamento do centro porque exigem mais detalhes sobre o destino dos presos e são contra a permanência deles em território dos EUA.
"Quando determinei o fechamento de Guantánamo sabia que seria difícil e complexo; há 240 pessoas lá que estão há anos em um limbo jurídico", disse Obama. "Estamos limpando algo que é, simplesmente, uma bagunça enorme." Ele insistiu na necessidade de fechar a prisão, dizendo que o local é uma ameaça à segurança nacional. "Guantánamo reduz a vontade dos nossos aliados de nos ajudar. Os custos de manter a prisão aberta são muito maiores do que as complicações de fechá-las." Obama criticou seu antecessor, George W. Bush, afirmando que seu governo estabeleceu uma "abordagem ineficiente" no combate ao terrorismo, em desrespeito às instituições e aos valores americanos.
Obama tentou tranquilizar legisladores afirmando que "nenhum detento que ameace o povo americano" será solto nos EUA, mas admitiu que parte dos presos terá de ser transferida para o país, "para o mesmo tipo de unidade de detenção que abriga criminosos perigosos e violentos - as prisões de alta segurança". "Ninguém jamais escapou de uma prisão ?Supermax?, que abriga centenas de terroristas condenados."
As explicações, porém, não satisfizeram os legisladores. "Com todo o respeito ao presidente, nós precisamos de um plano e não de um discurso", disse o líder republicano no Senado, Mitch McConnell.
Obama admitiu que alguns dos detentos terão de ser mantidos em algum lugar indefinidamente, sem direito a julgamento. Segundo ele, esse é o maior desafio para o fechamento da prisão: o que fazer com os detentos que não podem ser julgados, porque as provas foram obtidas sob tortura ou porque é impossível provar na Justiça sua culpa, mas mesmo assim representam ameaça. "Detentos que receberam treinamento de explosivos da Al-Qaeda e os que juraram lealdade a Osama bin Laden são exemplos de pessoas que continuam em guerra contra os EUA."
Segundo o presidente, o governo criará um "novo regime legal" para lidar com esses detentos, mas a ideia foi alvo de críticas. "O presidente enrolou-se na Constituição e depois a violou, anunciando que pretende criar um novo esquema de detenção preventiva que vai apenas mudar Guantánamo de lugar e dar um novo nome à prisão", disse o presidente do Centro de Direitos Constitucionais, Michael Ratner.
Obama também voltou a atacar o ex-vice-presidente Dick Cheney . "Sei que alguns argumentam que métodos brutais como simulação de afogamento foram necessários para nos manter seguros. Eu não poderia discordar mais. Tenho acesso à inteligência e rejeito o argumento de que esses são os métodos mais eficientes de interrogatório", disse Obama.
PRESÍDIO POLÊMICO
Barack Obama
Presidente dos EUA
''Quando eu determinei o fechamento de Guantánamo, sabia que seria difícil e complexo; há 240 pessoas lá que estão há anos em um limbo jurídico. Estamos limpando algo que é, simplesmente, uma bagunça enorme''
''Guantánamo reduz a vontade dos nossos aliados de nos ajudar. Os custos de manter a prisão aberta são muito maiores do que as complicações de fechá-la''
Mitch McConnell
Líder republicano no Senado americano
''Com todo o respeito ao presidente, nós precisamos de um plano e não de um discurso''
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