quinta-feira, 21 de maio de 2009

QUANDO UM REVOLUCIONÁRIO FALA...


NÃO É APENAS LULA-LÁ QUE ADORA CULPAR A IMPRENSA PELA CORRUPÇÃO DE SEU GOVERNO. ISSO FAZ PARTE DA AMÉRICA LATINA REVOLUCIONÁRIA.


Kirchner e Chávez criticam a imprensa


O presidente da Venezuela disse que não será surpresa se ele adotar novas medidas contra meios de comunicação que, segundo ele, praticam o terrorismo.

Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner recebeu o colega Hugo Chávez que, nas últimas semanas, voltou a investir contra empresas privadas da Venezuela. O correspondente Carlos de Lannoy acompanhou a visita.

Enquanto militares assumiam o controle de mais uma fábrica da Cargill, multinacional que produz alimentos na Venezuela, o presidente Hugo Chávez assinava, em Buenos Aires, uma série de acordos de cooperação com a presidente Cristina Kirchner.

Os dois governos têm visões parecidas de como superar a crise financeira internacional. Com a desculpa de salvar empregos e manter a atividade econômica, a Argentina estatizou a Aerolíneas Argentinas e outras empresas.

Na Venezuela, Chávez intensificou expropriações de terras, empresas e bancos sob o argumento de que está em marcha uma revolução socialista e pretende aprovar uma lei que permita confiscar empresas privadas que não se enquadrem no modelo socialista.

Durante entrevista coletiva, os presidentes Cristina Kirchner e Hugo Chávez criticaram a imprensa. O presidente da Venezuela disse que não será surpresa se ele adotar novas medidas contra meios de comunicação que, segundo ele, praticam o terrorismo.

"Não podemos permitir que os meios de comunicação continuem com suas políticas de terrorismo, incitando o ódio, a violência e o desrespeito às autoridades", disse Chávez, que ameaçou esta semana fechar a Globovision, um canal de notícias.

Há exatamente dois anos, Chávez mandou fechar a RCTV, o canal mais antigo e de maior audiência da Venezuela. Por telefone, o diretor da Globovision, Alberto Ravell, negou que use o canal para fazer terrorismo e respondeu que Chávez sim usa as televisões públicas do país para fazer propaganda política.

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