MAIS UMA DO GOVERNO FEDERAL: DADOS DO "MAPA DA VIOLÊNCIA" NÃO REFLETEM A REALIDADE DOS ASSASSINATOS "NESTE PAÍS". SEGUNDO O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO MEU PARANÁ, LUIZ FERNANDO FERREIRA DALAZARI, O MAPA "É FALSO", "MENTIROSO"... É, NÃO É FÁCIL, NÃO!
O "Mapa da Violência", divulgado na semana passada pelo governo federal, não reflete a realidade dos assassinatos no país, informa reportagem assinada por Evandro Spinelli e Rogério Pagnan e publicada neste domingo na Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo o estudo do governo, houve 46.653 homicídios em 2006, mas o número é bem maior. O problema, segundo a reportagem, é que IMLs (Institutos Médicos Legais), peritos e policiais lançam mortes a esclarecer como "intenção indeterminada" e, muitas vezes, dado não é atualizado após a investigação.
Além disso, há situações em que, apesar das evidências, peritos e policiais deliberadamente não classificam a morte como homicídio com a intenção de maquiar estatísticas. Pesquisadores afirmam considerar aceitável um índice de "intenção indeterminada" de até 5% do total de mortes por causa externa. No Brasil, desde 1996, ele nunca foi inferior a 8%.
Para a SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde), do Ministério da Saúde --um dos responsáveis pela divulgação do "Mapa da Violência"--, apesar de haver problemas, os dados disponibilizados pelo governo são confiáveis e bem avaliados por organismos internacionais.
À Folha, o presidente nacional do Colégio de Secretários de Segurança Pública, Luiz Fernando Ferreira Delazari --secretário do Paraná--, disse que o mapa "é falso" e "mentiroso". (íntegra para assinantes).
O relatório foi divulgado no dia 29 de janeiro pela Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana) e pelos ministérios da Justiça e da Saúde. Segundo os dados, de 2003 para 2004, houve uma queda de 5,3% no número de homicídios por arma de fogo. De 2004 para 2005, 2,8% e, em 2006, 1,8%.
Em 2006, dos 46.660 homicídios no país, 33.284 mortes ocorreram por arma de fogo, representando 74,4% do total de homicídios.
Hoje o Brasil tem uma taxa de de 19,3 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes, o que os pesquisadores consideram um número elevado. Segundo a pesquisa, São Paulo, Rio, Recife, Salvador e Belo Horizonte estão entre os 200 municípios com maior número de homicídios, na população total de 2006.
Entre os municípios com maiores taxas médias, o campeão é Coronel Sapucaia (MS) --com 107,2 mortes por 100 mil habitantes.
MAS, COMO DIZ O CAPITÃO NASCIMENTO, "QUEM DISSE QUE A VIDA É FÁCIL"?
"PEDE PRA SAIR, PT! PEDE PRA SAIR!"
"Mapa da Violência" subestima homicídios
da Folha Online
O "Mapa da Violência", divulgado na semana passada pelo governo federal, não reflete a realidade dos assassinatos no país, informa reportagem assinada por Evandro Spinelli e Rogério Pagnan e publicada neste domingo na Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo o estudo do governo, houve 46.653 homicídios em 2006, mas o número é bem maior. O problema, segundo a reportagem, é que IMLs (Institutos Médicos Legais), peritos e policiais lançam mortes a esclarecer como "intenção indeterminada" e, muitas vezes, dado não é atualizado após a investigação.
Além disso, há situações em que, apesar das evidências, peritos e policiais deliberadamente não classificam a morte como homicídio com a intenção de maquiar estatísticas. Pesquisadores afirmam considerar aceitável um índice de "intenção indeterminada" de até 5% do total de mortes por causa externa. No Brasil, desde 1996, ele nunca foi inferior a 8%.
Para a SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde), do Ministério da Saúde --um dos responsáveis pela divulgação do "Mapa da Violência"--, apesar de haver problemas, os dados disponibilizados pelo governo são confiáveis e bem avaliados por organismos internacionais.
À Folha, o presidente nacional do Colégio de Secretários de Segurança Pública, Luiz Fernando Ferreira Delazari --secretário do Paraná--, disse que o mapa "é falso" e "mentiroso". (íntegra para assinantes).
Estudo
O relatório foi divulgado no dia 29 de janeiro pela Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana) e pelos ministérios da Justiça e da Saúde. Segundo os dados, de 2003 para 2004, houve uma queda de 5,3% no número de homicídios por arma de fogo. De 2004 para 2005, 2,8% e, em 2006, 1,8%.
Em 2006, dos 46.660 homicídios no país, 33.284 mortes ocorreram por arma de fogo, representando 74,4% do total de homicídios.
Hoje o Brasil tem uma taxa de de 19,3 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes, o que os pesquisadores consideram um número elevado. Segundo a pesquisa, São Paulo, Rio, Recife, Salvador e Belo Horizonte estão entre os 200 municípios com maior número de homicídios, na população total de 2006.
Entre os municípios com maiores taxas médias, o campeão é Coronel Sapucaia (MS) --com 107,2 mortes por 100 mil habitantes.
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