QUAIS "DIFERENÇAS IDEOLÓGICAS"?
Em entrevista, Lula diz que ideologia não afetará relação com Chávez
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não vai deixar sua política externa para a América Latina se contaminar pelas diferenças ideológicas em relação ao presidente venezuelano Hugo Chávez.
Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal econômico espanhol Expansión, o presidente afirmou que o país exerce na região um papel de "moderador em favor da estabilidade política e institucional".
"Com a Venezuela, prefiro deixar de lado a orientação ideológica e valorizar o desejo de integração regional", declarou, segundo o diário.
A entrevista é publicada no dia em que Lula cumpre agenda de negócios e compromissos de Estado na capital espanhola, Madri.O presidente pediu que os empresários espanhóis - que detêm hoje o segundo maior estoque de investimentos no país, atrás apenas dos americanos - direcionem recursos também para as obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), com o qual o governo pretende atrair cerca de meio bilhão de reais para obras de infra-estrutura.
Lula defendeu a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) para dar mais peso à voz dos países emergentes, e descartou que o país queira fazer parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por considerá-la "incompatível" com fóruns como o G-77, que reúne economias emergentes.
O presidente elogiou ainda a importância dos países em desenvolvimento nas negociações para liberalização do comércio mundial promovidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Graças ao G-20 (grupo que representa os emergentes na OMC), as potências agrícolas evitamos que as grandes economias decidissem a liberalização deste setor", afirmou o presidente, segundo o Expansión.
http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2007/09/17/ult4904u151.jhtm
Em entrevista, Lula diz que ideologia não afetará relação com Chávez
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não vai deixar sua política externa para a América Latina se contaminar pelas diferenças ideológicas em relação ao presidente venezuelano Hugo Chávez.
Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal econômico espanhol Expansión, o presidente afirmou que o país exerce na região um papel de "moderador em favor da estabilidade política e institucional".
"Com a Venezuela, prefiro deixar de lado a orientação ideológica e valorizar o desejo de integração regional", declarou, segundo o diário.
A entrevista é publicada no dia em que Lula cumpre agenda de negócios e compromissos de Estado na capital espanhola, Madri.O presidente pediu que os empresários espanhóis - que detêm hoje o segundo maior estoque de investimentos no país, atrás apenas dos americanos - direcionem recursos também para as obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), com o qual o governo pretende atrair cerca de meio bilhão de reais para obras de infra-estrutura.
Lula defendeu a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) para dar mais peso à voz dos países emergentes, e descartou que o país queira fazer parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por considerá-la "incompatível" com fóruns como o G-77, que reúne economias emergentes.
O presidente elogiou ainda a importância dos países em desenvolvimento nas negociações para liberalização do comércio mundial promovidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Graças ao G-20 (grupo que representa os emergentes na OMC), as potências agrícolas evitamos que as grandes economias decidissem a liberalização deste setor", afirmou o presidente, segundo o Expansión.
http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2007/09/17/ult4904u151.jhtm
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