Não há dúvidas de que o PT é o lugar comum da contradição: Lula, logo na descoberta do mensalão, disse que havia sido traído. Hoje, no último congresso da legenda, diz que "ninguém tem mais ética e moral do que o PT".
Agora, depois de não ter punido nem UM MENSALEIRO sequer, Lula e o partido mais ético e moral da história desse país, além de quererem a investigação do valerioduto mineiro dos tucanos, desejam também a reestatização da Vale; quer dizer, quase todo o PT: é que o ex-faz-tudo José Dirceu declarou no programa Canal Livre da Band de que não se deve rever nada na questão da Vale, até mesmo pelo simples fato de que a empresa está dando lucro...
Para o PT falar em fraude no valor de venda da Vale - à época de FHC - é preciso antes rever a quantia que o "guverno" Lula "vendeu" a planta da Petrobras boliviana ao companheiro Evo Morales.
E há quem embarque nessa... Reestatização para a empresa tornar-se cabide de emprego e financiadora de caixa 2 de partido político, NÃO! NUNCA!
O jornalista Josias de Souza lembrou bem: "Onde Lula vê “erros”, o Supremo enxerga indícios de crimes. Onde o presidente observa “moral” e ética”, o tribunal procura corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, gestão temerária e evasão de divisas."
Agora, depois de não ter punido nem UM MENSALEIRO sequer, Lula e o partido mais ético e moral da história desse país, além de quererem a investigação do valerioduto mineiro dos tucanos, desejam também a reestatização da Vale; quer dizer, quase todo o PT: é que o ex-faz-tudo José Dirceu declarou no programa Canal Livre da Band de que não se deve rever nada na questão da Vale, até mesmo pelo simples fato de que a empresa está dando lucro...
Para o PT falar em fraude no valor de venda da Vale - à época de FHC - é preciso antes rever a quantia que o "guverno" Lula "vendeu" a planta da Petrobras boliviana ao companheiro Evo Morales.
E há quem embarque nessa... Reestatização para a empresa tornar-se cabide de emprego e financiadora de caixa 2 de partido político, NÃO! NUNCA!
O jornalista Josias de Souza lembrou bem: "Onde Lula vê “erros”, o Supremo enxerga indícios de crimes. Onde o presidente observa “moral” e ética”, o tribunal procura corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, gestão temerária e evasão de divisas."
Lula-lá, brilha uma estrela...
PT quer estatizar Vale e investigar mensalão mineiro
NÚRIA SALDANHA Colaboração para a Folha Online
NÚRIA SALDANHA Colaboração para a Folha Online
O PT definiu, neste sábado, o apoio a um plebiscito popular para questionar a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. O tema mais polêmico do encontro ficou para o último dia do evento. No domingo (2), o Partido dos Trabalhadores decide se vai lançar um candidato próprio para as eleições presidenciais de 2010 ou se apoiará o candidato de algum partido aliado.
O plebiscito foi organizado por entidades como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Conlutas, a UNE (União Nacional dos Estudantes), entre outros.
O plebiscito foi organizado por entidades como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Conlutas, a UNE (União Nacional dos Estudantes), entre outros.
Também neste sábado o PT decidiu que vai pedir à Procuradoria Geral da República que agilize o processo de investigação do que os petistas chamam de "mensalão" mineiro. O partido quer apuração das denúncias de caixa 2 na eleição de 1998 para o governo de Minas Gerais, disputada por Eduardo Azeredo (PSDB).
A aprovação da proposta que pretende a estatização da Vale do Rio Doce foi comemorada pela ampla maioria dos delegados presentes no 3º Congresso do PT que entoaram, como um grito de guerra: "a Vale é dos trabalhadores". No entanto, o secretário nacional de relações institucionais do partido, Valter Pomar, salientou que a decisão sobre o plebiscito é do partido e que o PT não deverá se manifestar quanto à postura a ser tomada pelo governo federal.
Os integrantes do partido questionam a legitimidade da venda da empresa realizada em 1997, pelo governo FHC. O PT defende que a privatização foi fraudulenta porque, segundo eles, a companhia foi vendida por R$ 3 bilhões e atualmente valeria R$ 50 bilhões.
Neste sábado também foi decidida a promoção de uma reforma política com auxílio da chamada democracia direta, que tem como ponto principal a participação da sociedade nas decisões sobre a política do Brasil. Os petistas querem a reforma por meio de uma Constituinte exclusiva. A idéia polêmica já foi defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno da eleição de 2006.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que "depois de muitos anos militando, nós temos certeza de que o sistema político atual está falido". Fontana argumentou que o atual regime permite "campanhas multimilionárias financiadas pelo setor privado que depois cobra favores dos eleitos". O financiamento público para campanhas eleitorais é ponto de destaque na reforma política pretendida pelo PT.
O PT decide ainda domingo as questões de conjuntura, que envolvem o funcionamento do partido. Entre elas, o prazo para eleições da cúpula do PT.
Ética
O presidente Lula afirmou neste sábado, em discurso no 3º Congresso do PT, que o partido é o mais ético de todos os partidos e que a legenda deve aprofundar o debate sobre uma candidatura própria em 2010. "Ninguém tem mais ética e moral do que o PT", declarou com dedo em riste, sendo aplaudido pelos militantes.
Pouco antes, o presidente falou que houve "erros", e também relembrou que previu sua vitória nas urnas na eleição do ano passado. "É verdade que podemos ter cometido erros e os erros cometidos estão sendo apurados como precisam ser apurados, mas ninguém nesse país tem mais autoridade moral, ética e política que o nosso partido."
Na última terça-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra os 40 envolvidos com o escândalo do mensalão. A Corte aceitou denúncia contra todos os acusados. Entre os réus no processo estão os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), Luiz Gushiken (Comunicação do Governo) e Anderson Adauto (Transportes), o empresário Marcos Valério e os deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP).
Com THIAGO FARIA, Colaboração para a Folha Online
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