Exportação a conta-gotas
Trem como alternativa para o transporte coletivo. Estamos péssimos, se comparados a outros países. Enquanto o mundo transporta cargas e passageiros por trem, o Brasil exporta a sua riqueza a conta-gotas, de caminhãozinho a encher estradas mal asfaltadas. O Brasil só vai licitar neste ano o seu primeiro trem-bala.
A Argentina já comprou o dela para fazer 700 quilômetros entre Buenos Aires, Rosário e Córdoba. A Espanha tem uma dúzia de trens de alta velocidade. A China que se prepara para o futuro já tem 300 trens que andam a mais de 200km/h e compra trens-bala por atacado. Portugal tem muito mais trilho e trem que o Brasil proporcionalmente.
Aqui, os poucos trens que circulam nas poucas linhas vão devagar, e alguns só andam quando o MST permite como agora.
Saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente
É um duro golpe para o governo e para o presidente. A ministra Marina vista como um selo de qualidade para o governo, símbolo na luta para a preservação da Amazônia e no combate ao desmatamento, é mais para o exterior. Era um daqueles aqueles selos que aplicam ao Brasil, talvez com o aval de Ongs estrangeiras, cada vez mais atuantes, mais fortes e mais intrometidas.
A ministra saiu, porque vinha batendo de frente com a ministra Dilma Rousseff. E entre as duas, não é preciso dizer quem é a mais forte. Era o Programa de Aceleração do Crescimento (pac) versus política ambiental. Por fim, veio o programa da Amazônia Sustentável, entregue ao intelectual de Harvard, Mangabeira Unger.
Era demais, e a ministra saiu sem dar antes uma ligadinha para o presidente que ficou sabendo em um almoço no Itamaraty. Era o último a saber. Irritado, o presidente ligou para o governador do Rio e pediu o secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc. O governador e o Minc toparam. Mas de cabeça fria, o presidente lembrou do sonho de levar para o Ministério Jorge Viana, o petista que governou o Acre com os tucanos. Vai recebê-lo na manhã desta quarta-feira (14). Avisado da mudança, Minc, já em Paris, deu a clássica explicação mineira dizendo que não aceitou, de pé junto.
O episódio mostra que cabeça quente precisa de panos frios. Marina Silva volta ao Senado, e o seu suplente, Sibá Machado, volta ao mestrado de Geografia. Piauiense, ele já foi cobrador de ônibus em são Paulo e se tornou senador desde o início do governo Lula. Marina saiu contra a derrubada de árvores e quem saiu foi o machado, Siba Machado.
Encontre esta reportagem em:
http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0,,AA1680925-3682,00.html
Trem como alternativa para o transporte coletivo. Estamos péssimos, se comparados a outros países. Enquanto o mundo transporta cargas e passageiros por trem, o Brasil exporta a sua riqueza a conta-gotas, de caminhãozinho a encher estradas mal asfaltadas. O Brasil só vai licitar neste ano o seu primeiro trem-bala.
A Argentina já comprou o dela para fazer 700 quilômetros entre Buenos Aires, Rosário e Córdoba. A Espanha tem uma dúzia de trens de alta velocidade. A China que se prepara para o futuro já tem 300 trens que andam a mais de 200km/h e compra trens-bala por atacado. Portugal tem muito mais trilho e trem que o Brasil proporcionalmente.
Aqui, os poucos trens que circulam nas poucas linhas vão devagar, e alguns só andam quando o MST permite como agora.
Saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente
É um duro golpe para o governo e para o presidente. A ministra Marina vista como um selo de qualidade para o governo, símbolo na luta para a preservação da Amazônia e no combate ao desmatamento, é mais para o exterior. Era um daqueles aqueles selos que aplicam ao Brasil, talvez com o aval de Ongs estrangeiras, cada vez mais atuantes, mais fortes e mais intrometidas.
A ministra saiu, porque vinha batendo de frente com a ministra Dilma Rousseff. E entre as duas, não é preciso dizer quem é a mais forte. Era o Programa de Aceleração do Crescimento (pac) versus política ambiental. Por fim, veio o programa da Amazônia Sustentável, entregue ao intelectual de Harvard, Mangabeira Unger.
Era demais, e a ministra saiu sem dar antes uma ligadinha para o presidente que ficou sabendo em um almoço no Itamaraty. Era o último a saber. Irritado, o presidente ligou para o governador do Rio e pediu o secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc. O governador e o Minc toparam. Mas de cabeça fria, o presidente lembrou do sonho de levar para o Ministério Jorge Viana, o petista que governou o Acre com os tucanos. Vai recebê-lo na manhã desta quarta-feira (14). Avisado da mudança, Minc, já em Paris, deu a clássica explicação mineira dizendo que não aceitou, de pé junto.
O episódio mostra que cabeça quente precisa de panos frios. Marina Silva volta ao Senado, e o seu suplente, Sibá Machado, volta ao mestrado de Geografia. Piauiense, ele já foi cobrador de ônibus em são Paulo e se tornou senador desde o início do governo Lula. Marina saiu contra a derrubada de árvores e quem saiu foi o machado, Siba Machado.
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