sexta-feira, 9 de maio de 2008

DITADURA SOCIALISTA

A DEMOCRACIA JÁ NÃO EXISTE EM MYANMAR - ANTIGA BIRMÂNIA - DESDE 1962, QUANDO UMA JUNTA MILITAR DEU UM GOLPE COMANDADO PELO GENERAL NE WIN QUE JUSTIFICAVA O BRAVO ATO REVOLUCIONÁRIO COMO "O CAMINHO BIRMANÊS PARA O SOCIALISMO".

PIOR: CENTENAS DE PESSOAS FORAM ASSASSINADAS EM 1988 PELA REPRESSÃO POLÍTICA DO "CAMINHO".

EM 1990, DEPOIS DE MAIS DE 30 ANOS SEM ELEIÇÕES DIRETAS, A LIGA NACIONAL PELA DEMOCRACIA GANHOU 392 DOS 489 VOTOS PARA A ASSEMBLÉIA POPULAR, MAS, COMO SEMPRE, OS RESULTADOS FORAM ANULADOS PELOS SOCIALISTAS.
ATÉ MESMO A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) AVALIOU NECESSÁRIO PROCESSAR A JUNTA MILITAR POR CRIMES CONTRA A HUMANIDADE PELOS TRABALHOS FORÇADOS IMPOSTOS AOS CIDADÃOS.

ANO PASSADO MONGES BUDISTAS FIZERAM PASSEATAS PELA DEMOCRACIA MAS FORAM REPRIMIDOS COM MUITA VIOLÊNCIA E MORTES.

AGORA, COM O CICLONE QUE JÁ FOI CONSIDERADO "MAIS VIOLENTO QUE KATRINA", JÁ SE FALA EM MAIS DE 100 MIL MORTOS E UM MILHÃO DE DESABRIGADOS. MAS OS DO "CAMINHO SOCIALISTA" NÃO PERMITEM A ENTRADA DE AJUDA INTERNACIONAL NAQUELE PAÍS POBRE E SUFOCADO PELA IDEOLOGIA DAS CAVERNAS QUE INSISTE EM DESAFIAR A LIBERDADE E OS DIREITOS HUMANOS EM PLENO SÉCULO 21.
LEIA A MATÉRIA E TIRE SUAS CONCLUSÕES.



Mianmar: um milhão de desabrigados

A tragédia em Mianmar tem mais de um milhão de desabrigados e 81 mil mortos até agora. Mas a Junta Militar que governa o país insiste em recusar a entrada de estrangeiros.

Vários jornalistas e voluntários foram expulsos. O ministro do Exterior agradeceu ajuda, mas disse que a distribuição será feita internamente pelo Exército.

O governo que recusa a ajuda do mundo não tem condições de socorrer o próprio povo. A tragédia completa uma semana. Mesmo na maior cidade do país, Yangun, destroços ainda estão nas ruas. Caminhos continuam bloqueados.

As autoridades entregam boa parte do trabalho para os monges, sempre dispostos a ajudar. A falta de água limpa aflige a população. Nas áreas mais distantes, o cenário é muito pior.

Como as regiões alagadas estão ao nível do mar, a água não vai embora. Meteorologistas dizem que o ciclone Nargis foi mais forte do que o furacão Katrina, que em 2005 arrasou a cidade americana de Nova Orleans.

Famílias inteiras ainda dormem entre os destroços e comem no chão. Uma mãe diz, diante dos filhos, que esta é a última refeição. A comida acabou e ninguém sabe quando a ajuda vai chegar.

Onze aviões de diferentes países já posaram em Mianmar, mas especialistas em ajuda humanitária temem que o Exército esteja escondendo boa parte das doações para alimentar as tropas.

Nas áreas que não foram atingidas pelo ciclone, a Junta Militar convocou a população para um referendo no sábado (10), que dá ainda mais poderes para o governo. No discurso, as autoridades sequer mencionaram as vítimas da catástrofe e pediram à população para exercer a cidadania.

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http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0,,AA1680541-3682,00.html

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