segunda-feira, 31 de março de 2008

ALGUÉM PODERIA IMAGINAR ALGO DIFERENTE DISSO?


Líder do PT na Câmara defende blindagem de Dilma na CPI dos Cartões

RENATA GIRALDIda Folha Online, em Brasília

O líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE), defendeu nesta segunda-feira a blindagem da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) pela base aliada do governo no Congresso. O petista disse que os aliados devem votar contra qualquer tentativa de convocar a ministra para prestar esclarecimentos na CPI dos Cartões Corporativos ou em outras instâncias do Senado ou da Câmara.

"Eu defendo que a gente vote contra [requerimentos que propõem a convocação de Dilma]", disse Rands. "A oposição tenta subtrair a agenda do país. Por que [a oposição quer ouvir] a Dilma? Porque ela estava sendo apresentada como mãe do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]", afirmou.

Nos bastidores, a oposição articula a aprovação de requerimentos sugerindo que Dilma seja convocada para prestar esclarecimentos sobre o suposto dossiê para levantar gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, Ruth Cardoso, com cartões corporativos e contas B.

Reportagem da Folha publicada na última sexta-feira informa que o dossiê foi elaborado por orientação de Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil, braço direito de Dilma. No fim de semana, a ministra negou que tenha elaborado um dossiê, chamando-o de levantamento de despesas.

Rands evitou usar a expressão dossiê, assim como levantamento ou sindicância, como chama o ministro Tarso Genro (Justiça). Para ele, o esforço da oposição para ouvir explicações de Dilma sobre o episódio é "temor" pela força da atuação da ministra, que é a responsável pela condução do PAC --carro-chefe do governo.

"DEPUTAIADA" ELEITA PELA "FORÇA DO POVO"

Imóveis funcionais: Câmara paga de enxoval a TV a cabo

A Câmara gastou R$ 9 milhões com reparos e conservação dos 432 imóveis funcionais em 2007. Entre as despesas estão a compra de sofás, fogões, geladeiras, camas, persianas, espelhos, assinatura de TV a cabo, além de gastos com tratamento de piscinas (para a residência oficial ocupada pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia). Só a mão-de-obra com os serviços de vigilância, limpeza e portaria dos imóveis consumiu R$ 2,9 milhões em 2007.

A Câmara entrega os apartamentos aos parlamentares com mobiliário completo. Essas vantagens pretendem ampliar a taxa de ocupação dos imóveis, que está em torno de 50%. Para tanto, a Câmara também oferece aos deputados, por exemplo, fornecimento de gás liquefeito (R$ 154,2 mil pagos pelos serviços em 2007). Despesas como a compra de refrigeradores duplex frost free e de lavadoras de roupa somaram R$ 174,3 mil. Já assinaturas de TV a cabo para as residências oficiais custaram, no ano passado, R$ 1,7 mil aos cofres públicos. Em outro lote de compras, foram destinados R$ 43 mil para depuradores de ar, fogões e lavadoras de roupa.

E não para por aí. As mordomias totalizaram R$ 86 mil em 230 fornos microondas, R$ 580 mil em camas box e R$ 7,9 mil para motor de ventilador (veja a lista completa dos gastos da Câmara com os itens em 2007). De acordo com o “Regulamento Interno para Blocos de Apartamentos pertencentes à Câmara dos Deputados”, cabe a quem ocupa responsabilizar-se apenas pelas despesas de consumo de luz, gás e telefone que superam a cota normal.

Há poucos anos, os deputados também deixaram de pagar mais uma despesa comum para qualquer cidadão: o condomínio do prédio, rebatizado de taxa de ocupação. O diretor da Coordenação de Habitação da Câmara, Carlos Henrique Laranjeiras, afirma que a Mesa Diretora suspendeu a cobrança da taxa de ocupação “devido à precariedade dos apartamentos”. Ele explica que a cobrança “atrapalharia a ocupação, que é interessante para a Câmara, para economizar o auxílio-moradia”. O esforço maior da Câmara para atrair ocupantes será a reforma estrutural dos apartamentos, ao custo unitário de R$ 307 mil.

Polêmica

A reforma de 96 apartamentos funcionais dos parlamentares, orçada a princípio em R$ 29 milhões, tem causado polêmica. Alguns parlamentares defendem a venda desses apartamentos, já que a reforma sairá muito cara. Entre as mudanças previstas, está a instalação de banheiras de hidromassagem, no valor de R$ 3,7 mil cada uma, e a compra de assentos removíveis para box sanitário, cada um por R$ 3 mil. Depois da manutenção, os apartamentos que hoje são avaliados em R$ 700 mil passarão a custar R$ 1,2 milhão.

Um estudo feito pela Coordenação de Habitação da Câmara, entretanto, apontou a reforma como a melhor solução para os apartamentos. Para reformar todos os imóveis, seria feito um investimento de R$ 173 milhões, amortizáveis em 20 anos com o fim do pagamento de auxílio-moradia. São gastos R$ 10,6 milhões por ano com os 295 deputados que recebem o benefício atualmente. Espera-se também economizar com a manutenção.

O diretor da Coordenação de Habitação da Câmara, Carlos Henrique Laranjeiras, salienta que “o estado de desgaste dos imóveis pelo tempo de uso proporcionou condições de maior demanda pelos serviços de conservação e manutenção, fato este a ser minimizado após as reformas gerais em curso”.

Laranjeiras não considera elevado o gasto com móveis. “Temos mobiliário desde a década de 1970 em uso. Há o serviço de manutenção dos móveis”, argumenta. Segundo ele, a compra de camas, por exemplo, é para garantir uma manutenção mais barata no futuro. “Mudou o modelo de cama. Agora são camas box. Essas têm uma capa de cobertura do colchão que pode ser trocada”, afirma.

O diretor garante que depois das reformas serão oferecidos móveis mais simples. “Estamos realizando estudos com vistas à mudança de paradigma de mobiliário. Vamos simplificar o mobiliário nos apartamentos novos. Com a reforma, teremos outros argumentos para atrair os parlamentares. Hoje, se você entregar os apartamentos do jeito que estão, sem a mobília, ninguém vai querer”, argumenta.

Para garantir a conservação dos imóveis, foram gastos no ano passado R$ 216 mil só para garantir o fornecimento e instalação de carpete de madeira. Já a rubrica “pintura” totalizou R$ 206 mil gastos com dinheiro público.

Juliana BragaDo Contas Abertas

"PERNA CURTA"


Documento do TCU não sustenta versão sobre 'banco de dados'


Órgão pede dados de gastos com cartão de setembro de 2002 a dezembro de 2005, e não entre 1998 e 2001

Gisele Silva, do estadao.com.br

SÃO PAULO - Documento do Tribunal de Contas da União (TCU) não é suficiente para justificar o levantamento de informações sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, segundo a revista Veja, correspondem ao período de 1998 a 2001. O Acórdão 230/2006, no qual a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, se baseia para justificar o banco de dados do ex-presidente, determina retroatividade das contas apenas até setembro de 2002, fim do segundo mandato de FHC.

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Segundo o documento do TCU, a auditoria abrange "o uso do Cartão de Pagamento em processos de suprimento de fundos movimentados no período de setembro de 2002 a julho de 2005". A partir dessa data, as informações sobre gastos da Presidência passaram a ser lançadas no sistema informatizado de controle, o chamado Sistema de Controle de Suprimento de Fundos (Suprim).

No último sábado em Curitiba, a ministra afirmou que o banco de dados foi uma determinação do TCU. "Foi uma recomendação do Senado e do Tribunal de Contas da União, em junho de 2005, e depois retroagimos às contas de 2004, 2003 e 2002 a pedido do próprio tribunal." Dilma, no entanto, deixou de explicar os dados referentes ao período anterior (1998-2001), das chamadas contas tipo B.

Nota da Casa Civil, divulgada na última sexta-feira, reiterou a coleta de dados. "O que o jornal insiste em chamar de dossiê são fragmentos de uma base de dados em fase de digitação para alimentação do Suprim (Sistema de Controle de Suprimento de Fundos)", dizia o texto.

Ainda segundo a Casa Civil, o sistema organiza os dados relativos aos gastos com suprimento de fundos (cartões e contas tipo B) desde 1998. "Trata-se de uma ferramenta de gestão e não de um dossiê", diz a nota do governo, que lamenta o vazamento de dados sigilosos. A nota foi uma resposta ao jornal Folha de S. Paulo, segundo o qual a secretária-executiva da ministra, Erenice Guerra, foi responsável pelo dossiê.

Também em Curitiba, Dilma defendeu Erenice e descartou a demissão de seu "braço direito" no ministério. A ministra voltou a dizer ainda que o banco de dados que originou o vazamento das informações e pelo qual seu ministério é responsável tem um conceito diferente de dossiê. "Ele (dossiê) é usado para denúncias políticas e isso não cabe em uma democracia, é uma manipulação dos dados para esse tipo de política", afirmou.


MORRE UM HERÓI


Morre Dith Pran, fotógrafo que sobreviveu a genocídio no Camboja e expôs Pol Pot

Barton Silverman/"The New York Times"

O fotógrafo cambojano Dith Pran, do jornal "The New York Times" morreu ontem, vítima de câncer, aos 65 anos. Pran trabalhou como intérprete e assistente do jornalista Sydney Schanberg no Camboja até 1975 e ajudou a denunciar as atrocidades do regime de Pol Pot (1975-1979).

Quando o Khmer Vermelho assumiu o poder, Schanberg foi expulso do país, e Pran foi encarcerado, torturado e condenado a trabalhos forçados. Pran escapou da morte porque se disfarçou de camponês iletrado. O grupo comunista perseguia as pessoas que tivessem um grau de instrução mais elevado ou influência ocidental.

Em 1979, Pran conseguiu fugir e se mudou para os EUA. Ele se tornou embaixador do Alto Comissariado da ONU para Refugiados e fundou o Projeto de Conscientização de Holocausto Dith Pran.
Em 1980, Schanberg escreveu uma reportagem sobre o amigo intitulada "A morte e a vida de Dith Pran", título de um livro publicado em 1985.

A história foi ainda a base do filme "Os Gritos do Silêncio" ("The Killing Fields"), que havia sido lançado um ano antes e recebeu três Oscars. Foi o próprio Dith que cunhou o termo "killing fields" (campos de extermínio), para definir os horrores que via -corpos e esqueletos das vítimas do Khmer Vermelho- durante sua jornada para escapar do país.

Entre 1975 e 1979, o regime matou 2 milhões de cambojanos -quase um terço da população do país na época.
Quando Pol Pot morreu, em 1998, Pran lamentou que o ditador nunca tenha sido julgado por seus crimes contra a humanidade. "A busca por justiça do povo cambojano não termina com Pol Pot", disse.

IRMÃO DO CÃO


MARÇO DE 2008. AGORA, FINALMENTE, OS CUBANOS PODEM SE HOSPEDAR EM HOTÉIS DE SEU PRÓPRIO CALABOUÇO, QUER DIZER, PAÍS...
Raúl Castro dá novo passo nas mudanças prometidas: hotéis abertos a cubanos

Em Havana

O presidente Raúl Castro deu mais um passo nesta segunda-feira na política de mudanças graduais na ilha, ao permitir o livre acesso dos cubanos aos hotéis, que até agora eram reservados a turistas estrangeiros.

"Sim, recebemos esta orientação e já está em vigor", disse à AFP um funcionário do hotel Copacabana, em Havana, na noite de domingo. Uma funcionária do hotel Riviera também confirmou a informação.

Muitos hotéis de Cuba, reservados até agora aos estrangeiros, foram construídos nos últimos 15 anos. Desde 1993 começaram a cobrar seus serviços em divisas, para combater a crise econômica que afeta o país desde o fim do bloco soviético e a intensificação do embargo americano.

A autorização também foi confirmada pelos hotéis Nacional, Victoria, Presidente e Meliá-Havana.

No entanto, os meios de comunicação cubanos não anunciaram a mudança até o momento.
Até então, os cubanos podiam pagar pelos serviços hoteleiros, como restaurantes, cafeterias, lojas, academias, mas não se hospedar, uma medida que era justificada pela escassez de quartos e por romper a igualdade social.

sexta-feira, 28 de março de 2008

CHÁVEZ MICKEY, O PACIFICADOR

LULA FALA O QUE BEM ENTENDE E ACABA MOSTRANDO QUE A AMÉRICA LATINA ESTÁ BEM DE LIDERANÇA. SÃO OS "PROGREÇISTA" AGORA, TAMBÉM, NA VERSÃO DISNEYLÂNDIA...
NÓS MERECEMOS...
Lula chama Chávez de pacificador e defende inclusão da Venezuela no Mercosul


da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que o colega venezuelano Hugo Chávez foi o "grande pacificador" do conflito entre Colômbia e Equador. Na ocasião, Chávez reforçou a presença das tropas da venezuelana na fronteira com a Colômbia, o que gerou um clima de tensão na região.


"Quem foi o grande pacificador do conflito Colômbia e Equador? Foi exatamente o presidente Chávez. Por isso, ao ex-guerrilheiro, hoje pacificador, meus parabéns", disse Lula hoje em Recife (Pernambuco).

O presidente também defendeu a entrada da Venezuela no Mercosul --antiga reivindicação de Chávez. "Todos nós queremos que a Venezuela seja membro definitivo do Mercosul. Todos nós. Pelo menos, dentro do governo e, certamente, dentro da sociedade brasileira. Só que temos que esperar o Congresso votar. Não há como o Poder Executivo impor a pauta para o Congresso."

Lula afirmou que compartilha da mesma "ansiedade" em relação à aprovação da entrada da Venezuela no bloco. "O presidente da Câmara, o presidente do Senado, os líderes do governo, todos estão convencidos que vai ser aprovada a entrada definitiva da Venezuela no Mercosul. Da minha parte, estou com a mesma ansiedade que o companheiro Chávez."


No ano passado, Chávez criticou a demora do Congressos brasileiro para aprovar a entrada do seu país no Mercosul. Na ocasião, Chávez atribuiu a eventual exclusão da Venezuela do Mercosul aos Estados Unidos. "Caso a Venezuela não entre no Mercosul, será uma vitória do império, mas uma vitória com mais danos ao vencedor", afirmou ele à época.

RETROSPECTIVA 2007: SE "ESSE PAÍS" NÃO CRESCE POR BEM...


Mudança de método faz alta do PIB de 2006 subir de 2,9% para 3,7%

Da RedaçãoEm São Paulo

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,7% em 2006 e somou R$ 2,322 trilhões depois das mudanças feitas pelo IBGE na metodologia de cálculo das riquezas nacionais. Na série antiga, a expansão da economia brasileira no ano passado havia sido de 2,9%. A mudança não altera a posição do Brasil no ranking das maiores economias do mundo, e o país continua no 10º lugar.

Muitos economistas estavam esperando um incremento em torno de 3,5% e o resultado também superou as expectativas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estimava uma variação entre 3,3% e 3,5%.

O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas num país e revela a força de sua economia.

Na semana passada, o IBGE já havia apresentado a nova metodologia e a revisão do crescimento econômico de 2000 a 2005. O PIB de 2005, por exemplo, também aumentou pelas novas contas, indo de 2,3% para 2,9%.

Somente no último trimestre do ano passado, o PIB aumentou 4,8% em comparação com os mesmos três meses de 2005. A previsão antiga dava conta de aumento de 3,8%.

Entre julho e setembro, houve expansão de 4,5% frente aos 3,2% de antes da revisão. No segundo trimestre, o PIB subiu 1,5% (1,2% na série antiga). No primeiro trimestre, a expansão da economia brasileira foi de 4,1%, acima dos 3,3% calculados pela metodologia anterior.
As modificações no cálculo do PIB afetam especialmente o setor de serviços, como administração pública, serviços financeiros, serviços de informação e aluguéis.

O novo método trabalha com mais fontes de informação e leva em consideração 110 produtos (antes eram 80) e 56 atividades econômicas (contra 43 da metodologia passada). Segundo o IBGE, isso permite fazer um cálculo mais preciso.

O novo método para contabilizar o desempenho da economia brasileira passou ainda a utilizar como fontes de dados as pesquisas anuais setoriais da Indústria, Comércio e Construção Civil do IBGE e as receitas declaradas das empresas à Receita Federal.

As mudanças de metodologia tiveram como base o ano 2000, mas o IBGE refez a série do PIB de 1995 a 1999 a partir dessa base e incorporou as alterações.

PIB per capita

O PIB per capita (dividido pelos habitantes do país) cresceu 2,3% no ano passado e ficou em R$ 12.437, para uma população calculada em 186,7 milhões de habitantes.

O crescimento econômico de 2006 foi impulsionado principalmente pelo setor agropecuário, cuja produção aumentou 4,1%, embora também apresentaram desempenhos expressivos o setor de serviços (3,7%) e a indústria (2,8%).

A agropecuária se recuperou em 2006 após um fraco desempenho em 2005 (1%), provocado pela queda da colheita de alguns produtos e pelos efeitos causados após a confirmação de um foco de febre aftosa.

Entre os subsetores da indústria, o de melhor desempenho foi o da extração mineral, que registrou crescimento de 6%, devido ao aumento da extração de petróleo e gás (5,1%) e de minério de ferro (10,9%).

Também houve destaque para a construção civil, com crescimento de 4,6%.

No setor de serviços, destacou-se o crescimento dos subsetores de intermediação financeira (6,1%), de comércio (4,8%) e de transporte, armazenagem e correios (3,2%).

Outro destaque na alta do PIB, segundo o IBGE, foi o consumo das famílias, que subiu 4,3%, graças à expansão da renda real dos trabalhadores (5,6%).

Também tiveram peso importante o aumento de 4,6% nas exportações de bens e serviços, e a alta de 18,1% nas importações.

O que é o PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo.

O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima usada na fabricação não é considerada. No caso de um pão, a farinha de trigo usada não entra na conta.Um carro de 2002 não é computado no PIB de 2006, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo daquele outro ano.

O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai.

O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros atrapalham o crescimento do país.

Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir.

Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia.

As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo. (Com informações de EFE, InfoMoney e Valor Online)

REVOLU$$$IONÁRIOS EM AÇÃO



TCU vê desvio de recurso e manda MST devolver R$ 3,8 mi

Quantia era destinada à alfabetização de 30 mil jovens e adultos, como parte do programa Brasil Alfabetizado

Bianca Pinto Lima, do estadao.com.br

SÃO PAULO - O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou no último dia 18 a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), entidade ligada ao MST, a devolver R$ 3,8 milhões, valor que ainda deve ser atualizado, aos cofres públicos, segundo a assessoria do TCU. A quantia era destinada à alfabetização de 30 mil jovens e adultos e à capacitação de 2 mil alfabetizadores, no âmbito do programa Brasil Alfabetizado.

O TCU constatou que os recursos recebidos pela entidade foram repassados sem autorização a terceiros e que as metas do convênio, voltado para a alfabetização, não foram atingidas. No processo, o tribunal ainda afirma que a Anca utilizou indevidamente R$ 159 mil para o pagamento de diárias para participantes de seminário.

Assim que a Anca for notificada oficialmente, ela terá 15 dias para devolver o valor ao governo federal ou entrar com um recurso no próprio TCU. Caso a entidade decida mesmo recorrer à decisão, o TCU poderá demorar ainda um ano para julgar o recurso.

NÃO EXISTE PECADO DO LADO DEBAIXO DO EQUADOR

DOCUMENTO CRIMINOSO? MAS, NO BRASIL, EXISTE CRIME?


Oposição aumenta pressão e Virgílio chama Dilma de 'aloprada'

Líder fala da denúncia que aponta braço direito da ministra como ordenadora do suposto
documento

Elizabeth Lopes, da AE

Virgílio é líder do PSDB no SenadoSÃO PAULO - O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), classificou, em discurso nesta sexta-feira, 28, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de "aloprada" , após a denúncia da reportagem do jornal Folha de S.Paulo informando que a principal assessora da ministra-chefe da Casa Civil, a advogada Erenice Guerra, foi quem ordenou o levantamento de gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, Ruth Cardoso. "É um crime muito grave e o dossiê é um documento espúrio, criminoso".

"Não tem essa história de que tem aloprado, ela é aloprada, aconteceu o alopramento da ministra Dilma, ela não pode dizer que não conhecia isso, não podemos cultuar essa república do 'eu não sabia', o documento saiu da doutora Erenice, não saiu de nenhum adversário dela do PT, saiu da Casa Civil", disse o líder.

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O termo é uma referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou de "bando de aloprados" os petistas que teriam encomendado a compra de um dossiê contra tucanos e que levou a disputa das eleições presidenciais de 2006 para o segundo turno.

O discurso de Virgílio fez ainda menções aos principais escândalos que atingiram membros do alto escalão do governo Lula, como a queda do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci e lembrou que a quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa custou o cargo "de Antonio Palocci, um dos mais importantes ministros do governo Lula". Ao dizer que a ministra Dilma poderia se "passar por tola e dizer que não sabia de nada", lembrou a queda de Palocci: "Um dos grandes ministros da Fazenda deste País caiu pela abertura do sigilo bancário de um caseiro, não importa se foi um caseiro, poderia ter sido do doutor Antonio Ermírio, a quebra do sigilo foi crime e o Palocci caiu."

Ainda no discurso, Virgílio disse que a ministra que cuida do PAC não é capaz de tomar conta da Casa Civil. "Coitado do PAC, não vai a lugar nenhum. O fato é extremamente grave, não tem a menor importância se tem guerra interna no PT, não acredito que ninguém no PT esteja levando a candidatura dela a sério". E disse que depois da divulgação da matéria da Folha, o mínimo que poderia ocorrer é "a Dilma se dirigir à CPI para explicar os fatos". E pediu intervenção da Polícia Federal para investigar o fato na Casa Civil.

O líder tucano no Senado insistiu que não iria entrar na discussão de guerra interna (no PT) para impedir a candidatura da ministra Dilma (à sucessão presidencial de 2010). E voltou aos ataques: "Que candidatura, qual pessoa neste País que pode levar a sério a candidatura da ministra Dilma? Candidata a quê, ela não foi candidata a síndica, a prefeita ou a coisa alguma. Quando Lula insinua que ela é candidata, me parece que é ele quem não abre mão de disputar o tal terceiro mandato."

Conspiração

Para Heráclito Fortes (DEM-PI), o vazamento da informação partiu do próprio PT para prejudicar a possível candidatura de Dilma Rousseff à presidência nas eleições de 2010. "Como a Dilma começou a despontar com o candidata, os aloprados e os sanguessugas não querem ela por perto", disse fazendo referência a dois outros escândalos do atual governo.

De acordo com o senador, o governo está "antecipando a campanha eleitoral".

(Com Agência Brasil)

OS "PROGREÇISTAS" ATACAM NOVAMENTE


MAIS UMA DOS "PROGREÇISTA": DEPOIS DA QUADRILHA DO MENSALÃO, AGORA SÃO ACUSADOS POR PROMOTOR DE CAIXA 2 COM DINHEIRO DE TRABALHADORES.


Promotor acusa cooperativa de ser caixa 2 do PT

Rosanne D'Agostino

O promotor José Carlos Blat enviou ofício nesta quinta-feira (27/3) à Procuradoria Regional Eleitoral para seja apurado crime eleitoral envolvendo a Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), fundada pelo deputado federal Ricardo Berzoini (PT).

O promotor apresentou cheques e documentos de transações bancárias que, segundo ele, comprovam que a cooperativa foi criada para abastecer o caixa 2 das campanhas de 2002, mais especificamente entre 9 e 17 de outubro, e 2004 do PT (Partido dos Trabalhadores).
As supostas irregularidades são apuradas em inquérito policial que culminou, em junho de 2007, na quebra do seu sigilo bancário da cooperativa.

Os cooperados reclamam ter pagado por apartamentos dos quais não receberam as chaves e escrituras e de terem sido vítimas de pressão para cobrir um rombo financeiro na cooperativa.
Em nota, o deputado repudiou as acusações e disse que o PT não tem conhecimento das acusações e nem foi comunicado pelo Ministério Público.

“A Bancoop é uma cooperativa de fachada que se vale dessas empresas para enriquecer seus diretores e partidos políticos”, afirma o promotor, que adianta: “O inquérito está em andamento e pode virar uma ação penal em breve”.

Fachada

Segundo o promotor, o “esquema criminoso” se utilizaria da criação de empresas que trabalhavam exclusivamente para a Bancoop, entre elas a Mizu Empreendimentos e a Germany Comercial e Empreiteira de Obras, todas com dirigentes ligados à cooperativa e classificadas por Blat como “laranjas” para auxiliar as doações eleitorais.

Assim, afirma o promotor, se a Bancoop não pode fazer doação eleitoral por ser cooperativa, esta transferia valores às demais para que fizessem as doações. Ainda segundo Blat, a Mizu tem sede constituída em uma residência, onde nunca funcionou uma empresa, e superfaturava os serviços, visando enriquecimento ilícito.

Para comprovar as afirmações, ele juntou ao inquérito cheques de supostos pagamentos da Mizu à Bancoop, num valor total de R$ 195 mil. “Estas [Mizu e Germany] são credoras da Bancoop. Credor não faz pagamento a devedor”, contesta o promotor.
“Essa transação suspeita deve-se ao fato de que o caixa da Bancoop foi esgotado devido à má-gestão e ao pagamento a essas empresas, que, em tese, construiriam os condomínios prometidos e que não foram entregues”, relata Blat. “Em um dado momento, parte desses valores tiveram de ser devolvidos”, completa.

Mizu e Germany também não constam na Justiça eleitoral como doadoras de campanha, embora tenham assinado recibos de doação ao PT. A Mizu foi criada em setembro de 2002, um mês antes das eleições daquele ano.

Outra acusação é a de que a criação de um fundo de investimentos, chamado FDIC Bancoop, para captar recursos para a financiar o empreendimento, também pode ter tido fim eleitoreiro. Desta vez, com valores providos de fundos de pensão estatais. Naquela época, Berzoini era ministro da Previdência.

“Eram cerca de R$ 43 milhões depositados, dinheiro que praticamente desapareceu e que estamos apurando para onde foi”, revela Blat.
Procurado na época da quebra de sigilo, em julho do ano passado, João Vaccari Neto, presidente da Bancoop, disse que a cooperativa é regida pela Lei 5.764/71, Lei do Cooperativismo, por isso, os cooperados são co-responsáveis pelo negócio. “Não existe um investidor. Todos devem pagar o preço de custo referente à sua fração. Se alguns se sentem no direito de não arcar com o custo de seus imóveis, outros são prejudicados”, afirmou.

Última Instância tenta um novo contato com Vaccari para comentar a entrevista de Blat.Leia mais:Berzoini repudia acusações de usar Bancoop para fazer caixa 2 para o PT

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QUANTAS OUTRAS MULAS JÁ DEVERIAM TER SE APOSENTADO...


Mula bailarina se despede da companhia russa Kirov

Uma bailarina muito especial se despede de uma companhia de balé russo, é uma mula que se apresentou durante 19 anos no clássico Dom Quixote. O balé russo Kirov se despediu de uma de suas "bailarinas" mais famosas, a mula Monika, de 21 anos. O animal se aposentou depois de carregar, durante 19 anos, o personagem Sancho Panza, do clássico balé Dom Quixote.

Uma das bailarinas do espetáculo, Anastásia Kolegova, disse que Monika era o centro das atenções e lamentou a saída da colega de palco, mas disse: "como se sabe, bailarinas se aposentam cedo". Na festa de despedida, Monika se vestiu de bailarina e comeu bolo de cenoura. Agora ela será substituída por outra mula, chamada Alina.

NO DESERTO...


DEPOIS DO MENSALÃO, ALOPRADOS, DINHEIRO NA EMPRESA DE LULINHA, VAVÁ, DINHEIRO EM CAIXA DE UÍSQUE, VISANET, LULA DEFENDENDO PUBLICAMENTE RENAN CALHEIROS, JADER BARBALHO E SEVERINO CAVALCANTI E CULPANDO AS "ELITES DESSE PAÍS" POR ESTAREM "PERSEGUINDO" ESTES CIDADÃOS, ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO PARA TODOS OS GOSTOS, A ECONOMIA BRASILEIRA "VAI BEM", MESMO QUE IMPULSIONADA PELA ECONOMIA MUNDIAL. E ISSO É O QUE VALE.

AGORA ENTENDO O QUE UMA PESSOA ME DISSE HÁ ALGUNS ANOS, QUANDO AFIRMOU QUE EU ERA APENAS "UMA VOZ NO DESERTO"...

NA VERDADE, PASSAMOS PELO DESERTO DA ÉTICA, DO CARÁTER E DA HONESTIDADE.
LULA-LÁ!



Avaliação do governo Lula sobe em todos os itens, diz CNI

Levantamento do Ibope registrou melhora em oito áreas de atuação, dos programas sociais à segurança

BRASÍLIA - O diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marco Antonio Guarita, destacou, em entrevista sobre a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 27, que o levantamento registrou melhora na avaliação em relação às oito áreas de atuação do governo Lula abordadas pelos entrevistadores.

1) A aprovação ao governo no combate à fome e à pobreza subiu de 57%, registrados em dezembro passado, para 62%, enquanto que o total dos que desaprovam a atuação do governo nessas áreas caiu de 41% para 35%;

2) os programas sociais nas áreas de saúde e educação teve aprovação de 60%, ante 53% na de dezembro, e a desaprovação reduziu-se de 45% para 37%;

3) a atuação governamental na área de segurança pública, que em dezembro tinha a aprovação de 32%, agora é vista positivamente por 40%, ao mesmo tempo em que a parcela da população que desaprova essa política caiu de 66%, em dezembro, para 56%;

4) no combate à inflação, a administração federal conta agora com a aprovação de 51%, segundo a sondagem, ante 44% que a aprovavam em dezembro, e o índice dos que a rejeitam caiu de 49% para 43%;

5) a avaliação da política em relação às taxas de juros, embora continue negativa - 53% a desaprovam, e 39% a aprovam -, evoluiu favoravelmente ao governo: em dezembro, o índice de brasileiros que a aprovavam era de 32%, e o de pessoas que a desaprovavam era de 59%;

6) no combate ao desemprego, o governo conta com seu melhor índice de aprovação, que subiu 14 pontos porcentuais: era de 47% em dezembro e aumentou para 55%, enquanto a parcela dos que o desaprovam caiu de 51% para 41%;

7) em relação aos impostos, a população, de acordo com a sondagem, continua insatisfeita: 60% desaprovam a política do governo, mas em dezembro eram 69%, e o total dos entrevistados que disseram aprová-la aumentou de 26% para 35%;

8) por último, aumentou também a aprovação à política do governo para o meio ambiente: de 50% para 60%, enquanto os que a desaprovam, que eram 44% em dezembro, são agora 34%.

Marco Antonio Guarita, assim como o consultor Amauri Teixeira, insistiram na avaliação de que esses índices se devem "à força dos resultados da economia" e à percepção que a população está tendo de notícias favoráveis. Teixeira destacou, por exemplo, que a queda na desaprovação à carga de impostos e o aumento no porcentual dos que a aprovam se deve "ao noticiário sobre a possibilidade de uma reforma tributária".

Guarita, por sua vez, admitiu que, embora não tenha sido abordada na pesquisa a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), esse é um ponto que também "deve ter contribuído" para a avaliação positiva.

BRAÇO ESQUERDO "ALOPRADO"


BRAÇO DIREITO, QUER DIZER, ESQUERDO "ALOPRADO" DE DILMA TERIA FEITO DOSSIÊ CONTRA FHC.


Braço direito de Dilma fez dossiê contra família FHC

Ordem para reunir dados sigilosos partiu de secretária-executiva da Casa Civil
Erenice Guerra nega ter se reunido com secretários do ministério para discutir "levantamento de dados de suprimento de fundos"

LEONARDO SOUZA
MARTA SALOMON
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Partiu da secretária-executiva da Casa Civil, braço direito da ministra Dilma Rousseff, a ordem para a organização de um dossiê com todas as despesas realizadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua mulher Ruth e ministros da gestão tucana a partir de 1998. O banco de dados montado a pedido de Erenice Alves Guerra é paralelo ao Suprim, o sistema oficial de controle de despesas com suprimentos de fundos do governo.

O governo nega tratar-se de um dossiê. A interlocutores Erenice se responsabiliza pela decisão de organizar processos de despesas de FHC, isentando a chefe de ter tomado a decisão. Ela é conhecida como "faz-tudo" de Dilma, sendo a funcionária mais próxima da ministra que Luiz Inácio Lula da Silva vê como presidenciável para 2010.

Quando o trabalho começou a ser feito, corriam as negociações no Congresso para investigar gastos com cartões corporativos do presidente Lula. Por pressão de governistas, as investigações recuariam ao período de governo tucano. O banco de dados avançara sobre parte do material guardado no arquivo morto, num dos prédios anexos do Planalto.

Um dos relatórios produzidos na Casa Civil, a que a Folha teve acesso, mostra que os dados foram organizados de forma diversa do Suprim (Sistema de Controle de Suprimento de Fundos), que tem os registros dos gastos do período Lula.Com 13 páginas, o documento registra detalhes, fora da ordem cronológica, de diversos gastos, com ênfase nos feitos pela ex-primeira-dama Ruth e naqueles que envolvem bebidas e itens como lixas de unha.

Na primeira semana após o Carnaval, segundo a Folha apurou, Erenice marcou reunião no Planalto com membros da Secretaria de Administração, da Secretaria de Controle Interno da Presidência e de outras áreas da Casa Civil.

Solicitou que fossem cedidos funcionários de cada área para que se criasse uma força-tarefa encarregada de desarquivar documentos referentes aos gastos do governo anterior a partir da rubrica suprimento de fundos, que inclui cartões corporativos e contas "tipo B" (despesa justificada por nota depois de o servidor receber uma determinada verba).

A Folha apurou que Erenice justificou a empreitada aos subordinados alegando ser preciso fazer o levantamento para atender a eventuais demandas da CPI dos Cartões e destacou sua chefe-de-gabinete, Maria de La Soledad Castrillo, para coordenar os trabalhos.

Por meio de sua assessoria, Erenice negou que tivesse tido reunião com os secretários de Controle Interno e da Secretaria de Administração e Diretoria de Logística, "para discutir qualquer tipo de assunto referente a levantamento de dados de suprimento de fundos".Mas confirmou que a Casa Civil está alimentando banco de dados com informações do suprimento de fundos entre 1998 e 2002 e admitiu que a gestão da base de dados é da Secretaria de Administração e o trabalho envolve áreas de Tecnologia da Informação, Orçamento e Finanças e Logística.

A seleção e a organização de despesas do governo FHC durou um mês e meio, até os primeiros lançamentos das despesas no Suprim -que seria o destino das informações. Com a publicação da última edição da revista "Veja", em que trechos do relatório com 13 páginas a que a Folha teve acesso ontem foram divulgados, os dados passaram a ser digitados diretamente no Suprim.

Por isso a Casa Civil afirma que as informações "vazadas" à imprensa seriam fragmentos de relatórios de gastos ainda em fase de digitação.

quinta-feira, 27 de março de 2008

FISCAL PETISTA DA NATUREZA


Silvinho "Land Rover" está na mídia outra vez. De tesoureiro do PT da ética e acusado de formar "quadrilha", a fiscal da natureza do Brasil do Severino que foi vítima das elites "desse país".
Agora ele trabalha mais do que antes: uma vez por semana das 6 às 12 horas! Ufa! Alguém tenha piedade dessa alma que sofre os efeitos do capitalismo selvagem!
Imagine esse sujeito "trabalhando" com crianças; que exemplo não seria de honestidade, caráter e bom mocismo?!?!?
Definitivamente, merecemos!
Silvio Pereira vistoria praças no segundo dia de serviço comunitário

da Folha Online

O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira cumpriu nesta quarta-feira seu segundo dia de trabalho na Subprefeitura do Butantã, zona oeste de São Paulo, em cumprimento ao acordo firmado por ele com a PGR (Procuradoria-Geral da República) para se livrar do processo do mensalão. Pelo acordo, ele terá de prestar 750 horas de serviços comunitários.

Segundo a subprefeitura, Pereira vistoriou três praças na Vila Sônia. O trabalho começou às 8h e terminou às 12h. Ele teve que verificar se o local estava limpo e se o mato estava bem aparado. A subprefeitura explicou que esses serviços são realizados por terceiros e o ex-petista teve de verificar se o trabalho foi bem executado.

Pereira começou a cumprir o acordo na semana passada, quando ficou na subprefeitura para conhecer a rotina de trabalho. Ele vai trabalhar todas as quartas-feiras, das 8h às 12h, na zeladoria urbana --apoiar e auditar as fiscalizações dos assessores distritais nos serviços realizados na região, que tem 80 obras em andamento.
Acordo

Denunciado pelo crime de formação de quadrilha no processo que apura o suposto esquema do mensalão, o ex-secretário-geral do PT foi beneficiado com suspensão condicional do processo em troca da prestação de serviço comunitário, além de ficar proibido de se ausentar da cidade em que reside sem autorização judicial e da obrigação de comparecer mensalmente perante um juiz.
O início da prestação do serviço comunitário estava previsto para o último dia 12. Mas ele alegou motivos pessoais para adiar o trabalho. Pereira teria dito que gostaria de trabalhar com crianças ou com comida, mas a subprefeitura informou que essas atividades não são prestadas lá. Na ocasião, a subprefeitura teria oferecido a ele serviços de acompanhamento e supervisão de obras --como poda de árvores e varrição.

Como Pereira não iniciou os trabalhos no prazo previsto, o Ministério Público Federal em São Paulo pediu à juíza Silvia Maria Rocha, da 2º Vara Criminal de São Paulo, que o ex-petista fosse notificado para iniciar "imediatamente" o cumprimento do acordo firmado com a Procuradoria-Geral da República para se livrar do processo do mensalão.

Para o procurador da República Rodrigo de Grandis, se o réu não iniciasse "imediatamente" o cumprimento da acordo, o benefício da suspensão do processo deveria ser revogado.

Grandis afirmou que não cabe ao réu escolher a prestação de serviço para fins da suspensão condicional do processo. "A prestação que foi disponibilizada pela Subprefeitura do Butantã não é demeritória ou indigna, sendo compatível com a sua condição."
Durante o escândalo do mensalão, Pereira ficou conhecido como "Silvinho Land Rover", alusão ao veículo que ele ganhou da empreiteira GDK, que mantinha contratos com a Petrobras. Ele acabou devolvendo o carro e se desfiliou do PT.

quarta-feira, 26 de março de 2008

TERRÍVEL CONTRA OS ELEITORES


VENCIDOS PELO INSETO... DA INCOMPTÊNCIA.



Rio cortou verbas para combate à dengue

Estado reduziu em 48,6% previsão orçamentária para este ano; de 2003 a 2006, prefeitura também diminuiu gastos na área

A gestão de Cesar Maia não informou o orçamento de 2007 e 2008; já o governo de Sérgio Cabral aplicou apenas R$ 704 mil neste ano

RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO

O governo Sérgio Cabral (PMDB) reduziu em 48,6% (R$ 19,2 milhões) a previsão de gastos em prevenção e combate à dengue para este ano no Rio. Passou de R$ 39,5 milhões (valores atualizados) em 2007 para R$ 20,3 milhões em 2008.

A prefeitura de Cesar Maia (DEM) não planejou nenhuma ação direta ou programa de trabalho específico contra a dengue no Orçamento de 2007, embora tenha previsto R$ 37 milhões para "ações indiretas". Dos R$ 20,3 milhões orçados para 2008, o Estado aplicou só R$ 704 mil na área até 24 de março -na fase crítica da epidemia, que já matou 49 pessoas. Isso equivale a 3,5% do previsto. Mantido esse ritmo, até o fim do ano 14% da verba terá sido aplicada.

Tanto o Estado quanto o município do Rio reduziram os valores aplicados no controle da dengue nos últimos anos.No Estado, desde 2004, foram cortadas as verbas de "vigilância epidemiológica (de doenças)" e "vigilância em saúde", de R$ 45,6 milhões (valores corrigidos pelo IGP-M) para R$ 39,5 milhões (2007).O montante liquidado pela prefeitura caiu de R$ 48,2 milhões (2003) para R$ 23,9 milhões (2006), em valores atualizados. A prefeitura não revelou os gastos de 2007 e os de 2008.

O vereador Carlos Eduardo (PSB) entrou com representação ontem no Ministério Público contra o prefeito Cesar Maia por "desvio de finalidade". Maia, disse ele, aplicou em outros programas uma verba do Ministério da Saúde destinada ao setor de vetores (transmissores de doenças, como o mosquito da dengue, por exemplo).

O vereador diz que Maia desviou mais da metade da verba de R$ 12 milhões destinada em 2006 ao combate à dengue -para ações de repressão à doença- na locação de ambulâncias e na limpeza de hospitais. O prefeito não comentou.

Bate-boca

Maia, aliás, rebateu a crítica do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que responsabilizou a prefeitura pelos casos de dengue. Em seu boletim eletrônico (chamado de "ex-blog"), disse que o ministro é "falastrão e mentiroso". Maia disse ter demitido Temporão em 2001 por "preguiça e incompetência". O atual ministro era subsecretário municipal de Saúde. Em 2002 houve uma epidemia de dengue no Rio. Temporão não quis responder.

EVO "ZACARIAS" MORALES

ESSA TAL DE AMÉRICA LATINA É UMA PIADA MESMO.


Evo Morales se inscreve para jogar na segunda divisão

O presidente boliviano, Evo Morales, mostrou realmente sua paixão pelo futebol. Ele está inscrito para jogar pelo Litoral, time da segunda divisão do país, para um torneio oficial.

Aos 48 anos, Morales pretende, com a iniciativa, continuar a campanha contra a decisão da Fifa de proibir as partidas em locais acima de 3000 metros de altitude. O Litoral é um time que pertence à polícia boliviana. A competição que a equipe tricolor disputará é justamente em La Paz, com 3600 metros de altitude.

Morales pode estrear neste sábado agora. Isso se o técnico Elmer Pardo permitir. Na segunda divisão boliviana, só podem atuar jogadores até 26 anos e mais dois acima desta idade. “Sei que ele está em boa forma porque continua jogando. Ele joga no meio-campo para frente e gosta de atuar na frente da área rival. Além disso, tem um bom chute de fora da área”, afirmou o técnico, mostrando que conhece do seu ilustre pupilo.

Escrito por UOL Esporte às 13h18

POP ART DE ANDY WARHOL


Andy Warhol lidera a lista dos artistas "mais valiosos" do mundo em 2007
GUSTAVO MARTINS Da Redação
Pela primeira vez na década, a soberania do espanhol Pablo Picasso no mercado de arte foi interrompida. De acordo com o site especializado Artprice, que anualmente divulga a lista dos artistas que mais venderam obras em leilão, o novo líder é o norte-americano e guru da pop art Andy Warhol, cujos trabalhos movimentaram em 2007 um total de US$ 420 milhões. A soma supera em US$ 101 milhões o valor obtido pelas obras de Picasso, segundo lugar na lista.

A vitória de Warhol - que no ano passado ficou em terceiro lugar, movimentando "apenas" US$ 200 milhões - é reflexo de uma mudança no "gosto" do mercado de arte mundial, que, como as bolsas de valores, coloca em "alta" ou "baixa" determinados criadores ou movimentos artísticos.

As obras impressionistas, especialmente as de Auguste Renoir e Claude Monet, foram as mais valorizadas em leilões durante a década de 90, segundo o Artprice. Após o ano 2000, Pablo Picasso e Gustave Klimt lideraram a "alta" de obras do período moderno. Essa tendência se manteve predominante até o ano passado, no qual uma explosão da arte contemporânea fez o movimento total dos leilões subir 44%, atingindo a impressionante marca de US$ 9,2 bilhões em obras vendidas.

Além de Warhol, os grandes puxadores desse crescimento foram o irlandês Francis Bacon e o letão Mark Rothko. Bacon é um dos pintores mais valorizados do momento, tendo saltado da 19ª posição em 2006 para a terceira em 2007, com um total de US$ 245 milhões em vendas. Já Rothko foi responsável pela obra mais cara leiloada em 2007, o quadro "White Center", cujo martelo bateu para uma oferta de US$ 65 milhões.Veja a lista dos dez artistas "mais valiosos" de 2007:1º lugar: Andy Warhol, US$ 420 milhões.

FOTO - ANDRÉ ARRUDA PLÁCIDO

O CORAL WATOTO, DE CRIANÇAS ÓRFÃS DA AIDS, DE UGANDA, ESTEVE NO ESPAÇO ESPERANÇA DA PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE LONDRINA NESTE FINAL DE SEMANA.

É O CRISTIANISMO PURO E SIMPLES, DESVINCULADO DE QUALQUER TIPO DE IDEOLOGIA POLÍTICA, DA IGREJA PENTECOSTAL DE KAMPALA QUE DEU A MÃO AOS MENINOS E MENINAS QUE PERDERAM SUAS FAMÍLIA PARA A DOENÇA MORTAL.

É O ÊXTASE ANGELICAL EM SEU MAIS PURO ESTADO DE INOCÊNCIA...

ILUMINAÇÃO - GERALDO CARNEIRO


Quase todo santo vive a experiência do êxtase, a exaltação mística, uma espécie de pas-de-deux com o absoluto. Aliás, a idéia do êxtase é anterior ao próprio conceito de santidade: os gregos já davam esse nome ao estado daquele que se transporta para fora de si, criando assim um vazio a ser ocupado por Apolo e pelas Musas, se você é um poeta, ou por Dionisos, se você é um ator ou um pé de cana.

Não é preciso ser santo para experimentar pelo menos em parte a sensação do êxtase. Todos tivemos momentos semelhantes, alcançados sob a influência do vinho, ou durante os instantes de grande alegria. Ou no encantamento provocado pelo amor. Como se pode conferir neste poema, que se chama Iluminação e que diz:

Depois de outro verão em teus países baixos
Onde bailei funâmbulo e feliz
Enquanto as almas conversavam lá no alto
No cordame de Notre Dâme de L’Espoir,
A nau dos insensatos corações,
Me vi no céu sob um dossel de estrelas
Num carrossel de colombinas querubinas
E outros desses seres lá do Empíreo
E pensei: de duas, uma:
Ou os deuses te puseram por engano
À mercê de minhas maquinações
Ou sou um místico ainda irrevelado,
Um novo São João da Cruz,
E você é o meu Êxtase,
O resto são as drogas da estação.

IRMÃOS, MAIS UM MOMENTO DE REFLEXÃO


ESSA É VELHA MAS AINDA ATUAL...



Pela graça e simpatia da senadora Ideli

Pelo poder de síntese do Eduardo Suplicy

Pelo irmão do presidente que era só um lambari

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Zuleido Veras e as pontes da Gautama

Pelas opiniões importantes da nossa primeira dama

Pelo perigo latente quando Itamar não reclama

Senhor, tende piedade de nós


Pela histórica vaia na inauguração do Pan

Pelo Heráclito Fortes e sua pinta de galã

Pela novilha do Roriz e pela vaca do Renan

Senhor, tende piedade de nós


Pela grana que rolou na Telecom Itália

Pelo novo mandato e a velha bandalha

Pela reforma dentária do Arlindo Chinaglia

Pelo governador Requião e a imprensa canalha

Senhor, tende piedade de nós


Pelo uso de lobista pra pagar pensão de filha

Pelos atletas cubanos devolvidos para a ilha

Pelo ilustre Cafeteira que tem que trocar a pilha

Senhor, tende piedade de nós


Pelo jeito brincalhão do alegre José Serra

Pelo Chávez construindo faculdade pra “sem-terra”

Pelo papo da “galega” com a rainha da Inglaterra

Senhor, tende piedade de nós


Pela soda cáustica no leite de caixinha

Pela Argentina que elegeu também sua Rosinha

Pela Dona Marta e sua blusa de oncinha

Senhor, tende piedade de nós


Pela prisão do Cacciola e a grande presepada

Pela festa de botox no Palácio da Alvorada

Pelo Jobim que enfrenta cobra e até onça pintada!

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Lula que não sabe das mutretas do compadre

Pelo interno da Febem sustentado pelo padre

Pela usina que depende da autorização do bagre

Senhor, tende piedade de nós


Pelo “relaxa e goza” em pleno aeroporto

Pelo Delúbio que agora se faz de morto

Pelas festinhas juninas na Granja do Torto

Senhor, tende piedade de nós


Pelo terceiro mandato em plena campanha

Pelo PMDB e a eterna barganha

Pelo “por qué no te callas” do rei da Espanha

Senhor, tende piedade de nós


Pelo dólar no missal da mulher do missionário

Pelas fotos da Playboy que abundaram no Plenário

Pelo doping descoberto na careca do Romário

Senhor, tende piedade de nós


Pelo César Maia e seu governo virtual

Pelo Marco Maciel e seu corpinho escultural

Pela Marina Silva e sua voz tão sensual

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Chávez e sua bravatas

Pelo Requião e suas mamatas

Pelo rabino e suas gravatas

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Cabral que descobriu que sempre foi petista

Pelo Fidel que hoje se trata com médico legista

Pelo Renan que acreditou no furo da jornalista

Senhor, tende piedade de nós


Pela troca de partido para aprovação de emenda

Pela filha amanteigada do ministro da Fazenda

Pelo Mangabeira Unger que precisa de legenda

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Luciano Huck e a falta de um rolex

Pelo Wellington Salgado e a falta de um gumex

Pelo senador Calheiros e a falta de um jontex

Senhor, tende piedade de nós


Pelo lindo amor que une os juízes do STF

Pelo choro permanente pela CPMF

Pelo dengo e humildade da ministra Dilma Rousseff

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Chavez e Fidel que adoram biodiesel

Pelo Agripino Maia e seu charme irresistível

Pelo imortal Sarney hoje mais pra imorrível

Senhor, tende piedade de nós


Pelo governo que tunga

Pelo presidente de sunga

Pela elegância do Dunga

Senhor, tende piedade de nós


Pelo assessor da presidência Marco Aurélio top-top

Pela campanha educativa dos policiais do Bope

Pelos ministros do Supremo brincando com o laptop

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Bush que exportou democracia pro Iraque

Pelo amor entre o Jobim e os diretores da Anac

Pelo juiz que acha normal que o criminoso escape

Senhor, tende piedade de nós


Pela escova progressiva do ex-sapo barbudo

Pelo chato Sarkozy que merece ser cornudo

Pelo controlador de vôo que era cego, surdo e mudo

Senhor, tende piedade de nós


Pelo Lobão e Zé Sarney dividindo o Maranhão

Pelo Renan canonizado no lugar do Frei Galvão

Pela Marisa que não fala, mas que presta uma atenção!

Senhor, tende piedade de nós


Pelo afilhado da Dinda que voltou e já sumiu

Pelo último livro que o Luiz Inácio coloriu

Pelo capitão Nascimento pra presidente do Brasil

Senhor, tende piedade de nós


Enfim,para que possamos sobreviver aos proximos Natais

Senhor dai-nos a paz


MIREM-SE NO EXEMPLO...


PAREC PIADA, MAS FHC SE DIZ EXEMPLO PARA LULA-LÁ...

FHC diz que Lula deve seguir seu exemplo e divulgar gastos

Ex-presidente chama de 'guerra suja' acusação de que seus gastos têm irregularidades e quebra próprio sigilo

Fabio Motta/AE

Ex-presidente Fernando Henrique CardosoBRASÍLIA - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aconselhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a seguir o seu exemplo e divulgar os gastos da Presidência, em entrevista à rádio CBN nesta quarta-feira, 26, e chamou de "guerra suja" as acusações de que os gastos à época em que foi presidente teriam irregularidades. Na última terça à noite, FHC autorizou a quebra do seu próprio sigilo.

A decisão foi tomada após reportagem da revista Veja desta semana, segundo a qual o governo teria preparado um dossiê sobre gastos do ex-presidente para intimidar tucanos na CPI dos Cartões. A denúncia provocou uma série de negativas do Planalto e acirrou os ânimos na comissão, que agora cobra a quebra de sigilo de Lula e planeja convocar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para falar sobre o suposto dossiê.

Segundo FHC, a quebra de seu próprio sigilo é para "acabar com essa sensação de que tem algo de podre no reino da Dinamarca". Se teve algo de podre, é longe de mim", disse. O ex-presidente defendeu ainda punição caso seja comprovada alguma irregularidade. "Que se puna, mas não se pode fazer guerra suja. Por isso, pedi para abrir tudo de uma vez".

FHC disse ainda na entrevista não considerar "violação de privacidade" a divulgação de seus gastos, mas chamou de "calúnia" reportagem da revista Veja que cita gastos com garrafas de champagne no início do segundo mandato. "Nem sei quem comprou (as garrafas) nem vi a ordem. Talvez tenha sido para a festa de posse da reeleição. Confundir isso como gasto pessoal é uma calúnia, dizer que fulano gastou para o seu bel prazer é errado", afirmou.


quarta-feira, 19 de março de 2008

MINISTRO FALA COMO UM VERDADEIRO PROLETÁRIO "PROGREÇISTA"


FLAGRADA NA "DANÇA DA PIZZA", A DEPUTADA DANÇARINA PETISTA ÂNGELA GUADAGNIN TAMBÉM AFIRMOU, À ÉPOCA, DE QUE ESTVA SENDO ALVO DE PRECONCEITO POR SER GORDA...

O MINISTRO APRENDEU RAPIDINHO A NOMENKLATURA PROLETÁRIA, HEIN?



Hage diz que houve "preconceito" no caso da compra de tapioca com cartão corporativo

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília


O ministro Jorge Hage (Controladoria Geral da União) afirmou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI mista (com deputados e senadores) dos Cartões Corporativos, que houve "preconceito" no episódio em que o ministro Orlando Silva (Esportes) usou o cartão para comprar uma tapioca em Brasília. Hage criticou a compra, mas disse que não haveria alarde sobre a tapioca se o ministro tivesse comprado outro produto, como um hamburger.

"Se tivesse sido um sanduíche do McDonald's, a compra de um hamburger [pronunciado pelo ministro com sotaque norte-americano], talvez não tivesse tanto apelo. Alguém ia denunciar?", questionou. Segundo Hage, os ministros estão autorizados a efetivar compras de alimentos com os cartões corporativos quando estão fora de Brasília.

A irregularidade, segundo ele, foi o fato da tapioca ter sido comprada na capital federal. "O problema da tapioca é que foi em Brasília. Se a tapioca fosse em São Paulo ou em Luziânia [cidade em Goiás nos arredores da capital federal], poderia. Se as autoridades nunca tivessem gasto um centavo com alimentação em Brasília, poderíamos achar que era algo inédito", disse.

Hage revelou à CPI que poderão surgir novas irregularidades no uso dos cartões corporativos por integrantes do governo federal no que diz respeito ao pagamento de despesas alimentícias. O ministro, no entanto, não quis adiantar as investigações em andamento na CGU.

"Sei que vamos encontrar algo muito além que uma tapioca de R$ 8 na rubrica de alimentos. A compra de alimentos em Brasília, seja tapioca, McDonald's, Piantella [restaurante freqüentado por políticos na capital federal] ou caviar, é a mesma coisa. Só estou afastando um comentário preconceituoso em relação à tapioca", disse.

O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) reagiu aos comentários do ministro sobre o preconceito em torno da tapioca. "Se preconceito houve, foi do próprio ministro [Orlando Silva], que disse que essa seria a CPI da tapioca. Ele usou jocosamente o termo", afirmou o tucano, autor do pedido de instalação da CPI.

Apesar das críticas ao uso do cartão com a tapioca, o ministro defendeu a compra de uma mesa de sinuca por um funcionário do Ministério das Comunicações. Francisco Medeiros Silva usou o cartão corporativo da pasta duas vezes na loja DF Sinuca no dia 4 de maio do ano passado, pagando R$ 800 e R$ 600 pela mesa de sinuca.

"Eu entendo como legítimo que o Ministério das Comunicações cuide do patrimônio público. Essa mesa é patrimônio público, usada como lazer para os motoristas no subsolo do ministério. Eu pessoalmente acho justo. Não foi nem compra, foi restauração", afirmou.

Estatais

O ministro disse ainda que o governo acompanha "à distância" os gastos de empresas estatais com os cartões corporativos. Hage explicou que, como as estatais utilizam cartões em moldes diferentes dos implantados na administração federal, o controle não é tão efetivo.

"As estatais não participam desse cartão, elas têm outros cartões próprios das estatais. O trabalho de acompanhamento que fazemos nas estatais é muito mais à distância do que fazemos nos órgãos públicos", afirmou.

CHÁVEZ OUTRA VEZ...


RECEBI HÁ POUCO POR E-MAIL...


FROM ADIFFERENT ANGLE
Kenneth Rijock
Financial Crime Consultant, for World-Check


Yet another high-risk indicator for Venezuela surfaces

2 March 2008

If you remember the chaos that surrounded the Lebanese Civil War (1975-1990), you know that financial institutions simply cannot operate under conditions of street violence. The tenuous situation in Venezuela could soon reach that state, in light of disturbing new developments that have come to light. Read the details below, and decide for yourself whether a civil war is on the horizon in Caracas.
Here is what we know so far:

Four secret flights are scheduled into Venezuela, on TAM Brazilian Airlines, transporting 31.5 tonnes of firearms made in Brazil. The first flight has already arrived, carrying 1.5 tonnes of weapons; each additional flight is scheduled to bring in ten tonnes each.

Whilst the exact types of weapons are unknown, one can safely estimate that between 50,000 and 70,000 weapons will be contained in these shipments, which are not consigned for the Ministry of Defence, but are to be quietly delivered directly to the Miraflores Presidential Palace, on the orders of Venezuela's President Hugo Chavez Frias. Why all the secrecy?

In a country where the armed forces and the police are already well-equipped, these weapons can only have one intended use; to arm civilian supporters of the current regime, who will use it upon the opposition in an expected violent confrontation that could degenerate into a civil war.

A civil disturbance would result in the complete shutdown of the financial system in the capital. Watch for any preliminary signs of organised violence, closure of shoppes and businesses, and attacks upon civilians.

ISAAC ASIMOV NÃO ESTÁ MAIS SOZINHO


Morre aos 90 o mestre da ficção científica Arthur C. Clarke
Escritor de '2001: Uma Odisséia no Espaço' sofria de problemas respiratórios e faleceu nesta terça-feira

COLOMBO, Sri Lanka - O renomado visionário e escritor de ficção científica Arthur C. Clarke, que publicou mais de cem livros sobre o espaço, a ciência e o futuro, morreu aos 90 anos, por volta das 17 horas desta terça-feira, 18, em sua casa no Sri Lanka. Ele é autor do clássico 2001: Uma Odisséia no Espaço, cuja adaptação para o cinema por Stanley Kubrick é considerada ícone e figura entre os melhores filmes da história.

No longa de 1968, o célebre supercomputador HAL 9000 e a cena dos macacos lutando com ossos se tornaram referências na cultura científica e base para as análises da corrida espacial vivida no período da Guerra Fria, após a Segunda Guerra Mundial.

Clarke sofria de problemas respiratórios e lutava contra a síndrome de pós-pólio desde 1960. Às vezes, precisava do auxílio de uma cadeira de rodas. Movido por sua paixão por mergulho, o escritor se mudou para o Sri Lanka em 1956. Clarke dizia que quando mergulhava, ele se sentia leve, como no espaço. "Sou perfeitamente operacional quando estou submerso", ele declarou.

A morte foi anunciada por seu assessor, Rohan De Silva. "Ele teve um ataque cardiorrespiratório", disse o secretário pessoal na quarta-feira (horário local). Para celebrar sua "90ª órbita do sol", em dezembro, o autor e teorista fez três desejos: que os ETs me chamem, que o homem abandone seu hábito petroleiro e que o Sri Lanka encontre a paz.

Em 1945, Clarke já falava sobre comunicação via satélite, décadas antes de ela se tornar realidade. Órbitas geosincrônicas, que mantêm os satélites numa posição fixa em relação à Terra, são chamadas órbitas Clarke. O escritor participou do programa do jornalista Walter Cronkite como comentarista sobre as imagens da chegada da nave U.S Apollo à Lua, em meados dos anos 60.

No aniversário de 90 anos, ainda lúcido, Clarke gravou um especial para a TV Asia Pacific com reflexões sobre sua obra. Ele analisa as previsões que fizera décadas antes e faz colocações sobre o futuro da ciência. Assista ao vídeo acima ou neste link. Clarke foi o primeiro, por exemplo, a propor uma estrutura parecida com os atuais satélites, que enviam imagens e dados por redes sem fio globais.

Internautas colaboradores da enciclopédia on-line Wikipedia já atualizaram o verbete Arthur Clarke com as informações da morte. Blogs também já repercutem a notícia, inclusive um criado por Thilina Heenatigala no Sri Lanka pela ocasião do 90º aniversário do escritor, em dezembro do ano passado.

Excêntrico

Arthur Clarke tem um pedaço da Lua com o seu nome e era o estrangeiro mais famoso do Sri Lanka. Sua prolongada permanência era motivo de orgulho para o país, que fez dele seu cidadão honorário. Milionário, ele costumava usar sarongue e sandálias e, livre da obrigação de pagar impostos, vivia em Colombo desde 1956.

Seu escritório era repleto de bugigangas e presentes de admiradores que compartilhavam de seu amor pelo espaço. Havia um boneco do astronauta Buzz Aldrin, uma foto do asteróide que recebeu o nome do cientista e escritor, modelos de equipamentos espaciais, retratos do elenco de Jornada nas Estrelas e um livro de um cientista da Nasa que agradece por ter inspirado suas "primeiras férias em Marte".

Na parede, havia também um retrato de Dan Richter, o ator que interpretou o macaco na aurora dos tempos em 2001, aquele que pega um osso de animal e descobre que pode usá-lo como uma arma. "Hoje, ele é um executivo em Los Angeles", dizia Clarke com um certo desdém. "Tenho certeza que esse seu talento é bastante útil em sua nova atividade."

Nos últimos anos de vida, sua sede por publicidade se abrandou um pouco por causa da idade e de seus problemas de saúde. Para aqueles que pediam conselhos, ele costumava enviar sempre o mesmo recado: "Aos entusiastas que me enviam teorias, projetos de invenções e planos para a salvação do mundo, desculpem-me, mas não tenho tempo nem qualificação para discutir suas idéias."

Apesar do futurismo, não se imaginava vivo para contemplar o avanço da tecnologia. "Nunca imaginei que estaria vivo no ano 2000", costumava dizer com gargalhadas.

Suas previsões para o século 21? "Acho bastante provável que um asteróide gigantesco, como aquele que provocou a extinção dos dinossauros, atinja a Terra." A realização de que mais se orgulha? Um trabalho científico que produziu em 1945, como oficial de radar da Royal Air Force, no Reino Unido, explicando como um dia satélites em órbita poderiam transmitir informações para todo o planeta. "Mas prefiro ser lembrado pelos meus contos e romances de ficção científica."

Obra

O próprio Clarke é um caso interessante na ficção científica. O filme 2001 e o romance em que ele novelizou o roteiro são os argumentos mais usados pelos seus fãs para lhe dar um lugar de destaque entre os grandes escritores do gênero.

Entretanto, o crítico e autor de ficção-científica Thomas M. Disch comparou seu caso ao de Mary Shelley, a autora de Frankenstein: "Se Mary Shelley não desfrutasse da boa sorte de ter se casado com um poeta destinado à glória e da boa sorte adicional do seu romance ter se tornado um filme clássico, sua criação não teria atingido o status de um mito moderno, uma constelação no céu pós-moderno".

Arthur C. Clarke é do tempo em que as revistas pulp pagavam um centavo por palavra. O autor tinha de escrever bastante - e rápido - para pagar as contas e o uísque no fim do mês. Logo, muito do que saía na época era excessivo, descuidado e sem valor. Devoto fanático do conceito de que o espaço era a nova fronteira, Clarke muitas vezes enchia suas histórias com relatos de viagem espacial que pareciam chatos documentários sem vida. Basta lembrar que ele desabrochou para as listas de best-sellers em 1951, com um livro assim, de não-ficção, chamado A Exploração do Espaço, situando a Lua e os planetas como o Novo Oeste. Era ficção científica com muita ciência e pouca ficção.

Felizmente a equação foi contrária em textos que se tornaram clássicos da literatura de antecipação como A Estrela (1955), O Vento Solar (1964) e Encontro com Medusa (1971). Histórias que Clarke escreveu depois da era dos pulps.

Com seu subtexto de progresso científico acoplado com as artes da guerra, eram o eco ficcional da sua célebre previsão da idade das comunicações via satélites artificiais, feita anos antes de os primeiros foguetes serem lançados ao espaço. Homem do seu tempo, Clarke tinha uma visão delimitada pela história da Inglaterra, da época em que seu país teve de sobreviver a duas guerras mundiais, à perda da Índia e de outras colônias.

Talvez isso explique uma forma pessimista e cortante de ver o futuro, como no seu romance Childhood’s End, sem tradução para o português. Nele, os aliens chegam, dominam os terrestres e se revelam como anjos (demônios?) num final apocalíptico.

Colocar a humanidade diante de inimigos incrivelmente poderosos, diante de deuses e forças da natureza era um hábito de Clarke.

Já o criticaram porque seus heróis humanos muitas vezes são simples nomes, sem relacionamentos, passado, ambições. Também seus aliens são remotos. O que ele trata com detalhes e cuidados são as máquinas e sem dúvida, talvez sua criação mais destacada seja o computador pirado HAL 9000, de 2001: Uma Odisséia no Espaço.

(Com reportagem de Geraldo Galvão Ferraz, do Jornal da Tarde)

CHAMEM O HEZBOLLAH!!!

Por onde anda o pessoal do Hezbollah quando a gente mais precisa deles?


Azar do ex-caseiro Francenildo...



PT insistirá no nome de Palocci para relatar reforma tributária
Maurício Rands, líder do PT, minimizou o fato de Palocci ter sido denunciado pelo MP no caso Francenildo

Adriana Fernandes e Renata Veríssimo, da Agência Estado

BRASÍLIA - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Maurício Rands (PE), afirmou nesta terça-feira, 18, que o ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antonio Palocci (SP) é a indicação do partido para a relatoria da proposta de emenda constitucional de reforma tributária na Comissão Especial da Casa, que será formada para analisar a emenda. Também o deputado Carlito Merss (PT-SC) disse que seu partido insistirá no nome de Palocci.

Segundo ele, Palocci tem a experiência necessária para a função. Rands lembrou que Palocci, quando deputado federal, trabalhou na comissão que discutiu a proposta tributária, e quando foi ministro encaminhou a proposta ao Congresso Nacional.

O líder do PT minimizou o fato de Palocci ter sido denunciado pela Ministério Público no caso Francenildo. "Denúncia não é juízo de criminalidade", argumentou. Rands disse que os indicados dos outros partidos são "respeitáveis", mas defendeu que o melhor nome é o de Palocci.

"O melhor cara é o Palocci", afirmou Merss, que já foi um dos nomes cotados para assumir a relatoria da proposta. O deputado catarinense afirmou que não tem interesse na relatoria da emenda da reforma tributária e que sua "briga", agora, é para assumir a presidência da Comissão Mista de Orçamento.