Governo dos EUA critica condenação de jornalista no Irã
O governo americano disse que as acusações contra ela não têm fundamento. E exigiu a libertação da jornalista.
O governo dos Estados Unidos criticou a condenção pelo Irã de uma jornalista a oito anos de prisão.
Ela tem nacionalidade iraniana e americana - e foi julgada por espionagem a portas fechadas e sem evidências públicas.
Roxana Saberi, 31 anos, já foi miss- Dakota do Norte, nos Estados Unidos. Virou jornalista e foi ao Irã estudar e trabalhar. Agora, está na cadeia -- condenada a oito anos de prisão.
Primeira acusação: Roxana teria comprado no mercado negro uma garrafa de vinho, no mercado ilegal, no Irã são proibidos venda e consumo de álcool.
Depois veio a alegação de que a jornalista trabalhava de forma ilegal porque as credenciais dela estariam vencidas. E, agora, a mais grave: a justiça iraniana diz que ela fazia espionagem para os estados unidos.
Roxana Saberi trabalhou - como freelancer - para televisões e rádios americanas. Dava notícias de um país sem relações diplomáticas com Washington desde 1980.
O governo americano disse que as acusações contra ela não têm fundamento. E exigiu a libertação da jornalista.
O advogado de Roxana vai recorrer da decisão.
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