Japão apresenta iniciativa para um mundo sem armas nucleares
Tóquio, 27 abr (EFE).-
Tóquio, 27 abr (EFE).-
O Japão revelou hoje uma iniciativa para impor uma "restrição global eficaz" às armas nucleares com uma menção especial à China e à Coreia do Norte, depois de o presidente americano, Barack Obama, ter proposto um mundo sem armas nucleares.
O ministro de Assuntos Exteriores, Hirofumi Nakasone, apresentou uma iniciativa com o nome de "Condições rumo ao zero: 11 pontos para o desarmamento nuclear global", na qual defende a cooperação internacional para acabar com o armamento nuclear.
No documento, o Japão pede à China para que reduza suas reservas de armas nucleares e aumente a transparência sobre seu arsenal, segundo informou a agência japonesa "Kyodo".
Nakasone deu especial ênfase à China com o objetivo de que o tema seja debatido na visita oficial de dois dias que o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, fará a Pequim a partir da próxima quarta-feira.
"A China continua modernizando seu arsenal nuclear e não o reduziu até hoje", assegurou Nakasone, que criticou a falta de transparência de Pequim.
Um dos pontos pede a imposição global efetiva do desenvolvimento de mísseis da Coreia do Norte, após o lançamento de um foguete de longo alcance no dia 5 que poderia servir para melhorar a tecnologia armamentista do país.
Nakasone declarou "forte apoio" à proposta de Barack Obama para um mundo livre de armas nucleares e para a organização de uma cúpula mundial em no máximo um ano para prevenir o terrorismo nuclear.
Hoje, o Japão também propôs a organização de uma cúpula internacional no começo de 2010 para alcançar um compromisso sobre o desarmamento em nível global.
Entre as iniciativas propostas hoje pelo Japão se destacam o pedido de coordenação entre Estados Unidos e Rússia para chegar ao desarmamento, assim como à transparência sobre arsenais, além da proibição de testes nucleares e da produção de material para este tipo de armas.
Desta forma, o Japão, o único país que foi atacado por outro com bombas nucleares - os EUA atacaram as cidades de Hiroshima e Nagasaki ao fim da Segunda Guerra Mundial, deixando 400 mil vítimas -, apoiou a proposta da Casa Branca para um mundo sem armas nucleares.
Nakasone também pediu para que Washington ratifique o Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares antes de 2010, quando está prevista uma conferência para revisá-lo.
Do mesmo modo, o chefe da diplomacia japonesa pediu a Índia, Paquistão e Israel para que se unam ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear como "potências não nucleares".
Além disso, a proposta japonesa pede cooperação internacional para promover o uso civil da energia atômica garantindo a segurança e assegurando a não-proliferação.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/04/27/ult1808u139132.jhtm
O ministro de Assuntos Exteriores, Hirofumi Nakasone, apresentou uma iniciativa com o nome de "Condições rumo ao zero: 11 pontos para o desarmamento nuclear global", na qual defende a cooperação internacional para acabar com o armamento nuclear.
No documento, o Japão pede à China para que reduza suas reservas de armas nucleares e aumente a transparência sobre seu arsenal, segundo informou a agência japonesa "Kyodo".
Nakasone deu especial ênfase à China com o objetivo de que o tema seja debatido na visita oficial de dois dias que o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, fará a Pequim a partir da próxima quarta-feira.
"A China continua modernizando seu arsenal nuclear e não o reduziu até hoje", assegurou Nakasone, que criticou a falta de transparência de Pequim.
Um dos pontos pede a imposição global efetiva do desenvolvimento de mísseis da Coreia do Norte, após o lançamento de um foguete de longo alcance no dia 5 que poderia servir para melhorar a tecnologia armamentista do país.
Nakasone declarou "forte apoio" à proposta de Barack Obama para um mundo livre de armas nucleares e para a organização de uma cúpula mundial em no máximo um ano para prevenir o terrorismo nuclear.
Hoje, o Japão também propôs a organização de uma cúpula internacional no começo de 2010 para alcançar um compromisso sobre o desarmamento em nível global.
Entre as iniciativas propostas hoje pelo Japão se destacam o pedido de coordenação entre Estados Unidos e Rússia para chegar ao desarmamento, assim como à transparência sobre arsenais, além da proibição de testes nucleares e da produção de material para este tipo de armas.
Desta forma, o Japão, o único país que foi atacado por outro com bombas nucleares - os EUA atacaram as cidades de Hiroshima e Nagasaki ao fim da Segunda Guerra Mundial, deixando 400 mil vítimas -, apoiou a proposta da Casa Branca para um mundo sem armas nucleares.
Nakasone também pediu para que Washington ratifique o Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares antes de 2010, quando está prevista uma conferência para revisá-lo.
Do mesmo modo, o chefe da diplomacia japonesa pediu a Índia, Paquistão e Israel para que se unam ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear como "potências não nucleares".
Além disso, a proposta japonesa pede cooperação internacional para promover o uso civil da energia atômica garantindo a segurança e assegurando a não-proliferação.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/04/27/ult1808u139132.jhtm
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