De Fernando Exman do JB hoje:Após quatro meses de caos aéreo, o governo ainda não executou as medidas necessárias para acabar com as deficiências do setor.
Depois de muitas promessas no auge da crise, as principais reivindicações dos controladores de vôo - que pararam o Brasil com uma operação padrão - não foram atendidas.
A proposta de desmilitar o setor, feita pelo grupo de trabalho criado para encontrar soluções para a crise, continua parada. Outras medidas prometidas durante o apagão aéreo, como aumento de salários, criação de gratificações e reestruturação da carreira dos controladores, também não foram cumpridas.
Defendidas principalmente pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, as ações nunca foram colocadas no papel.
O redesenho do espaço aéreo também não foi implantado. A medida foi anunciada durante a crise como forma de aliviar o centro de controle de Brasília, cerne da operação padrão. E a ameaça de nova greve dos controladores volta a rondar o país.
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