quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

"É o lobo! É o lobo!"

Para variar, os evangélicos continuam errando na política. Como grande parte de seus representantes políticos eram lobos em pele de cordeiro, elegeram ainda menos representantes.

Esmorecer não é o caminho. Mas antes de eleger um pilantra qualquer, é necessário conhecer a vida do candidato que muitas vezes fala o "crentês", age como ovelha, bale como ovelha, come do pasto verdejante da ovelha, e até se coloca à repreensão da vara e ao consolo, cuidado e socorro do cajado do pastor.
Mas quando a escuridão da noite vem cobrindo o rebanho, e a lua do mal, sem luz própria, mas que imita e tenta refletir ínfima porcentagem da Luz verdadeira, joga seu flash de iniquidade sobre o animal escondido, a besta uiva como lobo faminto a fim de roubar, matar e destruir...

Tudo nesta vida terrena - na qual ainda nos encontramos - é iniciado na política, na elaboração de leis que irão reger a sociedade. Se as leis ferirem princípios bíblicos e não andarmos segundo sua orientação seremos punidos pelo ímpio.
Não há como fugirmos de mais essa responsabilidade. Será que agora deu para entender "evangélicos"? Sou protestante. "Evangélico" é semântica fashion do inferno cunhada à luz das chamas da pós-modernidade.

Bancadas avançam e esvaziam partidos

Alheias às 27 legendas oficiais, 113 frentes registradas atuam na Câmara

Gabriel Manzano Filho e Moacir Assunção

Com menos de um mês de rotina parlamentar, as bancadas informais já estão prontas para mostrar quem são os verdadeiros grandes partidos que atuam no Congresso, independentemente da sigla oficial. Há a bancada ruralista - um partido informal com 104 parlamentares; a bancada empresarial, que tem 120 representantes; a municipalista, com mais de 100; a sindicalista, barulhenta e sempre ativa, que dispõe de 60 eleitos, e a evangélica - que, envolvida em escândalos no ano passado, volta mais fraca, com apenas 36 fiéis. Já a bancada das comunicações volta bem forte, com mais de 100 participantes, entre os quais os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor.

Embora não sejam legendas formais, são esses grupos parlamentares que funcionam na vida real do Congresso. É neles que se encontram, conversam e trabalham políticos com opiniões e objetivos semelhantes e é de suas reuniões que sai grande parte das decisões que o Congresso aprovará. Alheias às 27 legendas oficiais, essas frentes formam hoje 113 grupos, todos devidamente registrados nas Mesas da Câmara e do Senado.

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