domingo, 4 de fevereiro de 2007

Os "avanços" à esquerda na AL

Só mesmo no Brasil bi-Lula para um sujeito acusado de liderar a quadrilha dos 40 do mensalão, ser estrela em reunião do partido do presidente da República. Somos o retrato da ignorância! E depois ainda vão dizer que é tudo culpa dos EUA. Percebe que compactuamos com o errado e depois procuramos alguém para transferirmos a ele a culpa? Não que os EE.UU. são santos; longe disso...

Dirceu defende o neoditador Hugo Chávez (Venezuela) e seu discípulo Rafel Corrêa (Equador). E ainda teve a coragem de fazer análise sobre os "avanços à esquerda na América Latina". Verdade. A esquerda está "avançando" mesmo. Quer montar um bloco socialista aos moldes de Fidel Castro com dentes e garras afiadas contra a democracia e o Estado de Direito. Principalmente na Venezuela, Colômbia e Equador.

Da Folha Online

Dirceu defende PAC e Chávez; Tarso incomoda com críticas

Dois dias após a vitória de Arlindo Chinaglia na disputa pela presidência da Câmara, o ex-ministro José Dirceu foi a estrela do segundo dia da reunião do Campo Majoritário, corrente dominante do PT, ontem, em São Roque (interior de SP).

Em palestra de uma hora aos militantes e a dirigentes partidários, ele defendeu o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e elogiou os presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Rafael Correa (Equador). O encontro, realizado em um luxuoso hotel-fazenda, termina hoje e é fechado à imprensa.

Segundo relatos de participantes à Folha, Dirceu disse que o PAC fará uma "revolução silenciosa" no país. Ele fez ainda uma análise sobre os "avanços à esquerda na América Latina".

O secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, e o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, participaram do encontro, que é uma preparação para o Congresso Nacional do PT, a ser realizado no meio do ano.

Um documento preparatório para o congresso, escrito pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, causou mal-estar na reunião por conter críticas ao Campo Majoritário.

Na "Mensagem ao Partido", o ministro, que não estava no evento, cita a crise do mensalão e pede mudanças no comando político da legenda.

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