domingo, 11 de fevereiro de 2007

A máscara vai cair logo, logo...

"Não acredito que o PFL seja democrático", afirmou Lula-lá, que proibiu a imprensa de estar presente no momento em que ele desce do palanque - algo raro - e se encontra com aquele que foi apontado como chefe de uma "sofisticada organização criminosa": José Dirceu.

É que o povo que não está antenado no que ocorre no País, não pode ver o homem que sempre diz não saber de nada ao lado de um ex-deputado cassado por ter supostamente chefiado o Mensalão; cujo maior beneficiário foi o próprio governo.

Já percebeu que o presidente não deu um pio sobre o grupo ligado à Marta Suplicy estar querendo que ele possa ter o poder de pedir a realização de plebiscitos sem passar pelo crivo do Legislativo? Marta explicou que isso é normal nos Estados Unidos - agora que interessa os EE.UU. são bom exemplo -, mas não diz que lá na terra do tio Sam, depois de reeleito, o presidente nunca mais poderá se eleger para o cargo. Nunca mais.
Lula vai mostrando sua verdadeira face. A máscara vai cair. Já está caindo. E todos vão ver a verdade. E não vão gostar nem um pouco dela.
Prepare-se, dias piores virão. E virão mais rápido do que você pode imaginar...


Lula evita fotos ao lado de Dirceu no encontro do PT na Bahia

Presidente só cumprimentou o seu ex-ministro depois que imprensa foi retirada

Vera Rosa e Wilson Tosta do Estadão.

SALVADOR - A imprensa foi impedida de registrar o momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desceu do palanque para cumprimentar o deputado cassado José Dirceu, um dos presentes ao encontro do PT. Seguranças e o próprio mestre de cerimônias convidaram os fotógrafos a deixar o local , permitindo apenas a permanência de assessores do Planalto e jornalistas do PT e do governo da Bahia.

O constrangimento do registro do reencontro público, entre o presidente e o seu ex-ministro da Casa Civil, motivou o impedimento. Mesmo do lado de fora, alguns fotógrafos conseguiram registrar a cena. Os 500 petistas que jantaram com Lula para comemorar os 27 anos do PT desembolsaram de R$ 200 a R$ 300 pelos convites. Ouviram broncas do presidente, mas também tiveram direito a mordomias como caixas de cigarrilhas “Dona Flor” e charutos feitos na hora.

Distraído, Lula chamou a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, do PT, de“Ana Júlia Carepeta”. Depois, ao elogiar a democracia no Brasil, cometeu outra gafe. Ao lado dela e dos governadores Jaques Wagner (BA), Marcelo Déda (SE) e Wellington Dias (PI), fez elogios. “Um país onde é possível um metalúrgico chegar à Presidência, um petroquímico chegar ao governo da Bahia, um advogadozinho ainda meio chumbrega chegar a governador de Sergipe, um bancário chegar a governador do Piauí e uma mulher com a perna quebrada (Ana Júlia) chegar ao governo do Pará só pode ser uma democracia.”

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