domingo, 11 de fevereiro de 2007

Pol Pot no Rio é amador

Depois de ler "A Grande Revolução" - tinha de ser - de P. Kropotkin - minha colaboração aos vermelhos sem causa. Pelo menos assim já terão lido algo na vida, mesmo que sem utilidade alguma no século 21 -, o lider comunista Pol Pot, também influenciado pelo leninismo, Ho Chi Min e maoísmo - só coisa boa! - torna-se chefe do Partido dos Trabalhadores Kmners, cujo nome é substituído em 1966 para Partido Comunista Khmer.

Derrubado Lon Nol do poder, Pot instalou um regime totalitário no Cambodja, então chamado de "Kampuchéa Democrática". Em 1975 utiliza de seu "programa" para "purificar" a sociedade contra o capitalismo, a cultura ocidental, a religião e influências externas. Tenta criar um Estado Maoísta agrário auto-suficiente e, como não poderia deixar de ser, sem oposição. Alô, Cuba!

Junto dessa revolução de importância sem igual, é claro, não deixou de ocorrer o óbvio: perseguições, destruição, ditadura e o genocídio de dois milhões de cidadãos; ou seja, 1/4 da população à época, principalmente professores, policiais, pessoas com formação escolar, cristãos, muçulmanos: a classe média em geral.

Mas se vivesse no Rio de Janeiro do menino João Hélio, onde a morte anda livre e solta como à época da Kampuchéa "Democrática", Pol Pot não sairia às ruas nem mesmo para comprar pão.

Um minuto de silêncio eterno pelos assassinatos do comunista Pol Pot e das vítimas de governos que não dão um basta ao que ocorre no Rio e no resto "desse Páis".

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