segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Rússia desafia EUA e Irã segue negando Holocausto

O representante iraniano à 43ª Conferência Internacional de Segurança realizada em Munique, Ali Larijani, para variar, mostrou que o governo teocrático muçulmano do Irã continua dando de ombros ao Holocausto.

Larijani disse que essa é uma questão "em aberto". Não descarta e tampouco afirma que houve o extermínio de judeus e desdenha do extermínio: "Há questões mais importantes do que essa". Considerando um "exagero" a indignação mundial com a declaração de negação do holocausto pelo presidente de seu país, Mahmud Ahmadinejad: "Não consigo entender essa reação exacerbada, sempre que se trata do Holocausto".

Tá certo. Então falta combinar com as famílias dos seis milhões de judeus assassinados a mando de Hitler nos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau, Belsen, Neuengamme, Mauthausen, Ravensbrück, Chelmno, Majdanek, Belzec, Theresienstadt, Treblinka, Sobibor, Stutthof, Dachau etc.


Rússia desafia estratégia militar euro-americana
Deutsche Welle
Na 43ª Conferência Internacional de Segurança, realizada em Munique, antigos fantasmas da Guerra Fria e do Holocausto minam discurso político internacional e evidenciam ameaça de cisão entre Ocidente e Oriente.
O presidente russo, Vladimir Putin, pretende deter uma expansão militar norte-americana. Na Conferência Internacional de Segurança, realizada em Munique, Putin responsabilizou os Estados Unidos pelo agravamento dos conflitos em todo o mundo: "Os EUA passaram dos limites em quase todos os sentidos".

Ele ameaçou reagir militarmente ao sistema de defesa antimíssil planejado pelos EUA no Leste Europeu. "Temos armas capazes de superar este sistema", declarou ele, acrescentando que essas armas não estariam apontadas para os EUA no momento.

O secretário de Estado norte-americano, Robert Gates, advertiu Putin contra um afastamento da Rússia em relação aos EUA. "Ninguém quer uma nova guerra fria. Isso é absolutamente desnecessário", declarou Gates.

"O sistema de defesa antimíssil não está apontado para a Rússia. Ele servirá para proteger nossos amigos e aliados", explicou ele, reiterando também a importância da parceria com Moscou.
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