Uzbequistão: Pastor batista é solto da prisão
22 de abril de 2008
O pastor Bobur Aslamov, líder de uma comunidade batista na cidade de Samarkand, foi solto pelas autoridades do Uzbequistão após cerca de 15 dias desaparecido. De acordo com informações de agências cristãs de notícias, acredita-se que o pastor uzbeque teria sido preso, agredido e enclausurado durante esse período a fim de intimidá-lo a não prosseguir com as reuniões domésticas.
De acordo com informações da Aliança Batista Mundial, Bobur Aslamov e alguns membros da congregação foram presos enquanto participavam de um culto doméstico. Todos os membros foram liberados em seguida, mas o pastor foi detido sob a acusação de violação às leis do país, onde praticar o cristianismo é proibido. Livros, bíblias, computadores e documentos foram apreendidos. Não há informações da devolução dos materiais confiscados à igreja.
Leis restritas
O Uzbequistão, um país majoritariamente muçulmano, fica no oeste da Ásia, bem próximo a Rússia, e possui um recente histórico de perseguição aos cristãos, especialmente após sua independência da extinta União Soviética, em 1991. Segundo informações de agências cristãs internacionais, autoridades locais vêm sistematicamente perseguindo, fechando igrejas e promovendo entre a população a intolerância aos cristãos. Várias organizações internacionais de direitos humanos e de proteção aos cristãos têm, reiteradamente, realizado protestos e enviado manifestos aos governantes uzbeques notificando-os das violações à liberdade religiosa que praticam. Em alguns casos, os manifestos são enviados à União Européia e para a ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de pressionar o Uzbequistão para que cessem as perseguições religiosas aos cristãos e outros grupos minoritários.
As leis no Uzbequistão impedem qualquer atividade religiosa que não esteja devidamente registrada. Muitos evangélicos, em especial os batistas, têm sido perseguidos pela polícia e por agentes da ex-república soviética.
Como há poucas igrejas registradas, muitos cristãos têm de se reunir em casa e em segredo, sob a constante ameaça de prisão por atividade religiosa ilegal. As batidas policiais são comuns e, com freqüência, levam à prisão, ao espancamento e até mesmo à tortura de cristãos, bem como à destruição da literatura cristã e de outros materiais cristãos que possuam.
Ore pelos cristãos uzbeques. Peça por fortalecimento em meio a tanta perseguição. Que suas vidas reflitam o amor de Deus e sirvam como testemunho de fé para a salvação de muitos naquele país asiático.
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