PF investigará dossiê
Depois de pressões e contrapressões, a Polícia Federal entrou no caso do dossiê sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique. Mas a ação terá restrições. Vai apurar quem vazou, mas não quem fez o dossiê e nem por quê.
A oposição reagiu. Pode haver uma investigação mais ampla – outra CPI no Senado. É o que a oposição quer: uma nova CPI só no Senado, onde o governo não tem uma maioria tão tranqüila como na Câmara.
Mas, antes de uma decisão, ainda nesta terça-feira (8) o presidente da casa, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) vai tentar um acordo para evitar essa dupla investigação no Congresso.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi convencida por integrantes do governo de que a entrada da Polícia Federal no caso era necessária. Mas o ministro da Justiça já avisou que a polícia vai se concentrar exclusivamente no vazamento das informações sigilosas, e não na busca de quem fez ou mandou fazer o dossiê.
“A Policia Federal vai investigar delitos, não vai investigar situações políticas. Situações políticas quem investiga é a CPI, é o debate político entre oposição e governo. Não é essa a função, porque a Policia Federal não é uma policia política. Graças a Deus, nós não temos polícia política no Brasil”, disse o ministro da Justiça, Tarso Genro.
A oposição aposta todas as fichas em uma nova CPI, que deve ser criada nesta terça-feira (8), para aprofundar as investigações sobre cartões corporativos.
“A CPI só no senado, onde há um equilíbrio de forças muito mais democrático, essa sim pode mostrar à sociedade, com responsabilidade e com sintonia, que está para investigar e oferecer resultados concretos contra a impunidade”, acredita o líder do DEM no Senado, senador José Agripino (DEM-RN).
Para os governistas, criar uma nova comissão com o mesmo foco seria um desperdício de dinheiro público.
“Nós não podemos fazer, como eu digo, a mesma investigação duas vezes. Se essa moda pegar, nós vamos ter sempre que fazer a mesma coisa duas vezes”, disse o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS).
A oposição quer a nova CPI para tentar descobrir também quem mandou fazer o dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique. Trata-se de dados que vazaram da Casa Civil.
Hoje a CPI mista dos Cartões Corporativos ouve o ministro dos Esportes, Orlando Silva. Depois de quase um mês de trabalhos, é a primeira vez que a CPI vai ouvir um acusado de uso indevido dos cartões.
Senadores e deputados também vão ouvir o chefe do gabinete de segurança institucional, Jorge Armando Félix. Lembrando que o general já disse que quanto menor a transparência, maior o grau de segurança.
Encontre esta reportagem em:
http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0,,AA1677771-3682,00.html
Depois de pressões e contrapressões, a Polícia Federal entrou no caso do dossiê sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique. Mas a ação terá restrições. Vai apurar quem vazou, mas não quem fez o dossiê e nem por quê.
A oposição reagiu. Pode haver uma investigação mais ampla – outra CPI no Senado. É o que a oposição quer: uma nova CPI só no Senado, onde o governo não tem uma maioria tão tranqüila como na Câmara.
Mas, antes de uma decisão, ainda nesta terça-feira (8) o presidente da casa, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) vai tentar um acordo para evitar essa dupla investigação no Congresso.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi convencida por integrantes do governo de que a entrada da Polícia Federal no caso era necessária. Mas o ministro da Justiça já avisou que a polícia vai se concentrar exclusivamente no vazamento das informações sigilosas, e não na busca de quem fez ou mandou fazer o dossiê.
“A Policia Federal vai investigar delitos, não vai investigar situações políticas. Situações políticas quem investiga é a CPI, é o debate político entre oposição e governo. Não é essa a função, porque a Policia Federal não é uma policia política. Graças a Deus, nós não temos polícia política no Brasil”, disse o ministro da Justiça, Tarso Genro.
A oposição aposta todas as fichas em uma nova CPI, que deve ser criada nesta terça-feira (8), para aprofundar as investigações sobre cartões corporativos.
“A CPI só no senado, onde há um equilíbrio de forças muito mais democrático, essa sim pode mostrar à sociedade, com responsabilidade e com sintonia, que está para investigar e oferecer resultados concretos contra a impunidade”, acredita o líder do DEM no Senado, senador José Agripino (DEM-RN).
Para os governistas, criar uma nova comissão com o mesmo foco seria um desperdício de dinheiro público.
“Nós não podemos fazer, como eu digo, a mesma investigação duas vezes. Se essa moda pegar, nós vamos ter sempre que fazer a mesma coisa duas vezes”, disse o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS).
A oposição quer a nova CPI para tentar descobrir também quem mandou fazer o dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique. Trata-se de dados que vazaram da Casa Civil.
Hoje a CPI mista dos Cartões Corporativos ouve o ministro dos Esportes, Orlando Silva. Depois de quase um mês de trabalhos, é a primeira vez que a CPI vai ouvir um acusado de uso indevido dos cartões.
Senadores e deputados também vão ouvir o chefe do gabinete de segurança institucional, Jorge Armando Félix. Lembrando que o general já disse que quanto menor a transparência, maior o grau de segurança.
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