China já é o maior poluidor do mundo
Flora Holzman
As emissões de CO2 da China ultrapassaram as dos Estados Unidos em até 8% no ano passado, o que coloca a nação oriental no primeiro lugar entre os responsáveis pelo aquecimento global. Até então, os EUA eram vistos como os principais responsáveis, em todo o mundo, pelas emissões do mesmo gás, que causa o efeito estufa, mas o país conseguiu reduzir seus lançamentos para a atmosfera em 1,4%.
Esta é a conclusão do relatório da Agência de Avaliação Ambiental da Holanda (MNP, conforme a sigla oficial), divulgado nesta quarta-feira. De acordo com a agência, as emissões totais de CO2 por parte da China em 2006 aumentaram 8,7%, enquanto que as dos EUA recuaram em 1,4% e as da União Européia ficaram estáveis em relação a 2005.
Conforme o documento, em 2006, as emissões globais de CO2 resultante do uso de combustíveis fosseis cresceram 2,6%, percentual inferior aos 3,3% de alta em 2005. Mas o avanço de 2,6% deveu-se principalmente à alta de 4,5% - o equivalente a 500 megatones a mais de CO2 - no consumo global de carvão, movimento para o qual a China contribuiu com nada menos que 66%, ou o equivalente e 9%, conforme os dados preliminares citados no estudo da MNP que usa informações sobre energia da British Petroleum. O resto do mundo contribuiu com 2% para o aumento das emissões de CO2 pelo uso de carvão como combustível.
As emissões de CO2 constatadas no estudo incluem, conforme o relatório, as que resultam dos processos industriais como produção de cimento. Segundo o estudo, até 2005, as emissões de CO2 da China ainda estavam 2% abaixo das emissões dos EUA.
As emissões de CO2 a partir do uso de gás natural aumentaram 2.5% - ou o equivalente a 130 megatoneladas de CO2 a mais - no ano passado, principalmente em virtude da contribuição da Rússia e da China. Já as emissões resultantes da combustão de derivados de petróleo apresentaram alta de apenas 0.7% (+90 megatoneladas de CO2), por causa da queda no consumo nos países da OCDE (Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que apresentou média de 0.9%.
Flora Holzman
As emissões de CO2 da China ultrapassaram as dos Estados Unidos em até 8% no ano passado, o que coloca a nação oriental no primeiro lugar entre os responsáveis pelo aquecimento global. Até então, os EUA eram vistos como os principais responsáveis, em todo o mundo, pelas emissões do mesmo gás, que causa o efeito estufa, mas o país conseguiu reduzir seus lançamentos para a atmosfera em 1,4%.
Esta é a conclusão do relatório da Agência de Avaliação Ambiental da Holanda (MNP, conforme a sigla oficial), divulgado nesta quarta-feira. De acordo com a agência, as emissões totais de CO2 por parte da China em 2006 aumentaram 8,7%, enquanto que as dos EUA recuaram em 1,4% e as da União Européia ficaram estáveis em relação a 2005.
Conforme o documento, em 2006, as emissões globais de CO2 resultante do uso de combustíveis fosseis cresceram 2,6%, percentual inferior aos 3,3% de alta em 2005. Mas o avanço de 2,6% deveu-se principalmente à alta de 4,5% - o equivalente a 500 megatones a mais de CO2 - no consumo global de carvão, movimento para o qual a China contribuiu com nada menos que 66%, ou o equivalente e 9%, conforme os dados preliminares citados no estudo da MNP que usa informações sobre energia da British Petroleum. O resto do mundo contribuiu com 2% para o aumento das emissões de CO2 pelo uso de carvão como combustível.
As emissões de CO2 constatadas no estudo incluem, conforme o relatório, as que resultam dos processos industriais como produção de cimento. Segundo o estudo, até 2005, as emissões de CO2 da China ainda estavam 2% abaixo das emissões dos EUA.
As emissões de CO2 a partir do uso de gás natural aumentaram 2.5% - ou o equivalente a 130 megatoneladas de CO2 a mais - no ano passado, principalmente em virtude da contribuição da Rússia e da China. Já as emissões resultantes da combustão de derivados de petróleo apresentaram alta de apenas 0.7% (+90 megatoneladas de CO2), por causa da queda no consumo nos países da OCDE (Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que apresentou média de 0.9%.
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