PF diz que governador da Paraíba usou carro pago pelo Estado na campanha
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
O governo da Paraíba financiou indiretamente a reeleição do governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Essa é a conclusão de inquérito da Polícia Federal, que aponta o uso de carros locados pelo Estado na campanha da coligação "Por Amor à Paraíba", na eleição de 2006.
Segundo o inquérito, o governo da Paraíba repassava mensalmente R$ 62,1 mil à empresa O&J Veículos Ltda., e os veículos estavam sendo utilizados pela campanha da coligação do tucano.
O inquérito foi aberto em novembro de 2007 para apurar denúncia de que o proprietário da O&J Veículos, Olavo Cruz, e outros funcionários estavam distribuindo dinheiro e vantagens eleitorais, na véspera do segundo turno, em troca de votos na coligação "Por Amor à Paraíba", em João Pessoa. O grupo foi indiciado por compra de votos e formação de quadrilha. Nenhum político foi indiciado pela polícia.
Luciano Pires, advogado do governador, negou o uso dos carros na campanha. Ele disse que o inquérito é baseado em "especulações".
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
O governo da Paraíba financiou indiretamente a reeleição do governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Essa é a conclusão de inquérito da Polícia Federal, que aponta o uso de carros locados pelo Estado na campanha da coligação "Por Amor à Paraíba", na eleição de 2006.
Segundo o inquérito, o governo da Paraíba repassava mensalmente R$ 62,1 mil à empresa O&J Veículos Ltda., e os veículos estavam sendo utilizados pela campanha da coligação do tucano.
O inquérito foi aberto em novembro de 2007 para apurar denúncia de que o proprietário da O&J Veículos, Olavo Cruz, e outros funcionários estavam distribuindo dinheiro e vantagens eleitorais, na véspera do segundo turno, em troca de votos na coligação "Por Amor à Paraíba", em João Pessoa. O grupo foi indiciado por compra de votos e formação de quadrilha. Nenhum político foi indiciado pela polícia.
Luciano Pires, advogado do governador, negou o uso dos carros na campanha. Ele disse que o inquérito é baseado em "especulações".
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