terça-feira, 1 de abril de 2008

POR QUE LULA NÃO É TRANSPARENTE COM O DINHEIRO DO POVO?


LULA E O PT NÃO ERAM OS HERÓIS DA ÉTICA E DA HONESTIDADE NA POÍTICA?

ENTÃO POR QUE NÃO REVELA EM QUE E QUANTO GASTOU DO DINHEIRO SUADO DO BRASIEIRO?

MAS FOI A "FORÇA DO POVO" QUER O REELEGEU, MESMO DEPOIS DO MENSALÃO.

O BRASIL MERECE.

AH, SIM, IA ME ESQUECENDO QUE A ECONOMIA "VAI BEM", MESMO COLHENDO OS RESULTADOS DA "HERANÇA MALDITA" DE FHC.



CPI rejeita requerimento sobre dados sigilosos de cartões; oposição quer nova comissão

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A CPI mista (com deputados e senadores) dos Cartões Corporativos rejeitou nesta terça-feira, por 11 votos a sete, requerimento apresentado pela oposição para que a Casa Civil encaminhasse informações detalhadas sobre o uso dos cartões por integrantes do governo federal, inclusive as mantidas sob sigilo pelo Palácio do Planalto. Com a derrubada do requerimento, o DEM ameaça instalar uma nova CPI dos Cartões, apenas no Senado, para investigar irregularidades nos gastos do governo.

"Aqui, o governo nada de braçada. A gente já viu que aqui vamos ser tratorados por deputados que vêm para cá fazer palhaçada, tripudiar na cabeça de companheiros. Só nos restará um caminho que é aprovar a CPI imediatamente no Senado, onde o governo não nada de braçada, sem a presença de alguns macacos de auditório", ameaçou o deputado Vic Pires (DEM-PA).
O PSDB, no entanto, foi mais cauteloso em relação à instalação da CPI dos Cartões no Senado. O vice-líder do partido, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), disse que o equilíbrio de forças entre governo e oposição não será muito diferente se a nova comissão for instalada.

"A correlação de forças no Senado não é diferente em uma CPI. O que prevalece é a indicação dos partidos. No plenário há, às vezes, um certo equilíbrio de forças porque não há dissidências na base do governo. Na CPI, não há hipótese de dissidência. Temos o dever de nos apresentarmos à sociedade com absoluta franqueza", afirmou.

Na defesa do governo, o deputado Carlos Willian (PTC-MG) rebateu as ameaças da oposição. "Nós não aceitamos mais ameaças. No início, ameaça de que iriam abandonar essa CPI, não abandonaram, estão aqui trabalhando. Nós não nos amarelamos com isso, sabemos da nossa responsabilidade, temos compromisso com a população e os eleitores. Não vamos deixar tripudiar em cima do governo e da comissão."

O deputado Manato (PDT-ES) chegou a trocar farpas com Dias depois que o tucano disse que os governistas foram "escolhidos a dedo" na comissão para blindar o Palácio do Planalto nas investigações.

Manato desafiou Dias a renunciar ao seu mandato se for comprovado que ele foi "escolhido a dedo" para compor a CPI. O tucano, por sua vez, disse que seu objetivo não foi ofender o colega.
"Eu digo que [os governistas] foram escolhidos a dedo porque obedecem as orientações do governo. Creio que isso não diminui ninguém. Não foi uma expressão pejorativa. De forma alguma eu renunciaria ao meu mandato, eu tenho deveres com quem me elegeu", enfatizou Dias.

Requerimento

No requerimento rejeitado pela CPI, a oposição solicitou o envio de uma série de informações à comissão pela Casa Civil, como a quantidade de cartões corporativos expedidos pelo governo desde 2002; o nome de seus respectivos portadores; a unidade gestora de cada um dos portadores; o limite disponibilizado por mês para os cartões, além do detalhamento de gastos mensais de cada cartão e as cópias das notas fiscais de gastos realizados.

"Esse requerimento, nada mais é, do que pedido de informações para a Casa Civil", argumentou Vic Pires.

A comissão aprovou uma série de requerimentos, esta manhã, que foram escolhidos por serem consensuais entre governo e oposição. A maioria dos requerimentos aprovados prevê o envio de informações não-sigilosas à CPI por órgãos do governo que controlam gastos com cartões corporativos.

Na votação do primeiro requerimento polêmico, rejeitado pelos governistas, os parlamentares da base aliada deixaram claro que não vão permitir a aprovação de pedidos de quebra de sigilo dos gastos do governo com cartões corporativos.

Entre os requerimentos aprovados está o de autoria da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que prevê o envio de todos os documentos e informações à comissão que se encontram na Administradora de Cartões de Crédito Ourocard (Banco do Brasil) relativos às movimentações financeiras não-sigilosas realizadas por titulares dos cartões corporativos.

Nenhum comentário: