Fiscal da Agricultura usa cartão em casa de striptease na Bahia
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O cartão corporativo do governo federal foi usado para pagar uma conta de R$ 148 em uma casa noturna em Salvador (BA) chamada Tchê Bar Night Club.
Segundo comerciantes vizinhos, no local são realizados shows de striptease.
De acordo com dados da CPI dos Cartões, o fiscal Jorge Pinheiro, da Superintendência Federal de Agricultura e Abastecimento na Bahia, usou o cartão corporativo na boate no dia 10 de março de 2005. Em entrevista à Folha por telefone, ele disse que cometeu "um equívoco" e que devolveu o dinheiro.
"Por equívoco, eu utilizei o cartão, que não era para ser usado porque não estava viajando. Usei de forma equivocada porque ele [o cartão] é totalmente igual ao meu cartão particular", disse. "Como o local tem problema de iluminação, usei por engano."
A reportagem pediu que Pinheiro encaminhasse por fax um comprovante do reembolso. "Eu tenho cópia. Tenho tudo. Claro que eu não iria ficar numa situação dessa sem cópia para comprovar", afirmou o servidor. Até o fechamento desta edição, o documento não havia sido encaminhado.
Pinheiro disse, num primeiro momento, que se tratava de um "restaurante". Depois, afirmou que não se lembrava de como era o local e não soube precisar em que data devolveu o dinheiro.
O fiscal pediu que a reportagem entrasse em contato com o "setor financeiro" da superintendência. "Sou superior de Jorge Pinheiro e desconheço qualquer problema com o cartão dele", disse o superintendente substituto, Paulo Lima.
O superintendente pediu que os dados fossem checados com a CGU (Controladoria Geral da União).
Até o fechamento desta edição, porém, a reportagem não obteve resposta. A Folha procurou os responsáveis pela boate em Salvador, mas também não conseguiu contato.
(ADRIANO CEOLIN e ANDREZA MATAIS)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1604200807.htm
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O cartão corporativo do governo federal foi usado para pagar uma conta de R$ 148 em uma casa noturna em Salvador (BA) chamada Tchê Bar Night Club.
Segundo comerciantes vizinhos, no local são realizados shows de striptease.
De acordo com dados da CPI dos Cartões, o fiscal Jorge Pinheiro, da Superintendência Federal de Agricultura e Abastecimento na Bahia, usou o cartão corporativo na boate no dia 10 de março de 2005. Em entrevista à Folha por telefone, ele disse que cometeu "um equívoco" e que devolveu o dinheiro.
"Por equívoco, eu utilizei o cartão, que não era para ser usado porque não estava viajando. Usei de forma equivocada porque ele [o cartão] é totalmente igual ao meu cartão particular", disse. "Como o local tem problema de iluminação, usei por engano."
A reportagem pediu que Pinheiro encaminhasse por fax um comprovante do reembolso. "Eu tenho cópia. Tenho tudo. Claro que eu não iria ficar numa situação dessa sem cópia para comprovar", afirmou o servidor. Até o fechamento desta edição, o documento não havia sido encaminhado.
Pinheiro disse, num primeiro momento, que se tratava de um "restaurante". Depois, afirmou que não se lembrava de como era o local e não soube precisar em que data devolveu o dinheiro.
O fiscal pediu que a reportagem entrasse em contato com o "setor financeiro" da superintendência. "Sou superior de Jorge Pinheiro e desconheço qualquer problema com o cartão dele", disse o superintendente substituto, Paulo Lima.
O superintendente pediu que os dados fossem checados com a CGU (Controladoria Geral da União).
Até o fechamento desta edição, porém, a reportagem não obteve resposta. A Folha procurou os responsáveis pela boate em Salvador, mas também não conseguiu contato.
(ADRIANO CEOLIN e ANDREZA MATAIS)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1604200807.htm
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