Em reunião na Câmara, ministro admite uso eleitoral do PAC
da Folha Online
Em reunião presenciada pela Folha, o ministro Márcio Fortes (Cidades) discutiu explicitamente o uso das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para beneficiar eleitoralmente o PP, revela Ranier Bragon em reportagem publicada nesta quarta-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
No encontro, realizado na Câmara, deputados federais disseram que a agenda de viagens do ministro deve valorizar candidatos nas eleições de outubro e de 2010 e que as obras do PAC precisam ser vistas como do partido.
Fortes, que é do PP, disse que já havia transformado a estratégia em "rotina" e que, só no último mês, participara de nove solenidades para autorizar as obras do PAC. "Os prefeitos que não querem ir, eu os obrigo a ir [em solenidades do PAC]", afirmou.
"Temos que rotular as obras do PAC como nossas" e "a agenda de viagens deve potencializar e valorizar nossos candidatos", disse.
O Ministério das Cidades controla uma das principais verbas do PAC e é responsável por obras de forte apelo eleitoral, como urbanização de favelas. Durante quase toda a reunião com os membros do partido, o ministro foi festejado como "o operador do PAC".
O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou, durante evento no Rio Grande do Sul, que não está tirando proveito político do PAC porque ele não está disputando eleições para presidente.
"Tem gente que acha que isso aqui é política, que eu estou tirando proveito político. Eu não tenho eleição para presidente, portanto, o que eu tenho são muitos investimentos do governo federal".
da Folha Online
Em reunião presenciada pela Folha, o ministro Márcio Fortes (Cidades) discutiu explicitamente o uso das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para beneficiar eleitoralmente o PP, revela Ranier Bragon em reportagem publicada nesta quarta-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
No encontro, realizado na Câmara, deputados federais disseram que a agenda de viagens do ministro deve valorizar candidatos nas eleições de outubro e de 2010 e que as obras do PAC precisam ser vistas como do partido.
Fortes, que é do PP, disse que já havia transformado a estratégia em "rotina" e que, só no último mês, participara de nove solenidades para autorizar as obras do PAC. "Os prefeitos que não querem ir, eu os obrigo a ir [em solenidades do PAC]", afirmou.
"Temos que rotular as obras do PAC como nossas" e "a agenda de viagens deve potencializar e valorizar nossos candidatos", disse.
O Ministério das Cidades controla uma das principais verbas do PAC e é responsável por obras de forte apelo eleitoral, como urbanização de favelas. Durante quase toda a reunião com os membros do partido, o ministro foi festejado como "o operador do PAC".
O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou, durante evento no Rio Grande do Sul, que não está tirando proveito político do PAC porque ele não está disputando eleições para presidente.
"Tem gente que acha que isso aqui é política, que eu estou tirando proveito político. Eu não tenho eleição para presidente, portanto, o que eu tenho são muitos investimentos do governo federal".
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